terça-feira, 16 de julho de 2013

O "tapa na cara" de Aecinho

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Aécio Neves, ontem, ao participar da convenção tucana , estava inspirado na hipocrisia.

Além de desejar que José Serra “seja feliz” na eleição de 2014 (o amor é lindo, não é?), o tucano mineiro partiu pra cima do governo federal pelo que disse ser ”quase um tapa na cara” do país: os 22 mil cargos comissionados da União.

Será que Aecinho não lê o Estadão? A gente lê para ele:

O 11 de julho em Porto Alegre

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cartel no Metrô e silêncio de Alckmin

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por José Dirceu, em seu blog:

Nesta história dada ontem pela Folha de S.Paulo sobre a multinacional alemã Siemens ter delatado a existência de um cartel em licitações do Metrô de São Paulo, duas coisas chamam atenção, além, claro, da gravidade que a própria denúncia já representa: a tentativa do próprio jornal de esconder quem governava na época e o silêncio de Geraldo Alckmin e de José Serra.

Crise da mídia eleva tensão no país

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

"Grandes jornais perdem inexoravelmente leitores no papel, mas não param de ganhá-los na Web (43 milhões de internautas leem o New York Times); (porém) quando os sites dos grandes jornais passaram a ser pagos (como o Times), a visitação despencou (de 22 milhões para 200 mil)”.

O esforço para silenciar Dilma

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Amadores e profissionais do mundo político parecem de acordo num ponto: Dilma Rousseff tem problemas de comunicação.

A razão dessa dificuldade é menos clara, porém.

Casamento expõe sociedade fraturada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Talvez tenha sido um dos menores, em número de participantes, na série de protestos que acontecem em cidades brasileiras desde junho, no rastro da campanha pela redução das tarifas de ônibus. Não mais do que sessenta pessoas se postaram diante da igreja do Carmo, no centro do Rio, para se manifestar durante a cerimônia de casamento de dois herdeiros de empresas de transporte público. No entanto, talvez tenha sido também o evento mais representativo da realidade perversa em que degenerou a democracia brasileira.

"Desculpe, presidente Evo Morales"

Por Boaventura de Sousa Santos, no sítio Outras Palavras:

Esperei uma semana que o governo do meu país lhe pedisse formalmente desculpas pelo ato de pirataria aérea e de terrorismo de Estado que cometeu, juntamente com a Espanha, a França e a Itália, ao não autorizar a escala técnica do seu avião no regresso à Boli­via depois de uma reunião em Moscou, ofendendo a dignidade e a soberania do seu país e pondo em risco a sua própria vida. Não esperava que o fizesse, pois conheço e sofro o colapso diário da legalidade nacional e internacional em curso no meu país e nos países vizinhos, a mediocridade moral e política das elites que nos governam, e o refúgio precário da dignidade e da esperança nas consciências, nas ruas e nas praças, depois de há muito terem sido expulsas das instituições. Não pediu desculpa. Peço eu, cidadão comum, envergonhado por pertencer a um país e a um continente que são capazes de cometer esta afronta e de o fazer de modo impune, já que nenhuma instância internacional se atreve a enfrentar os autores e os mandantes deste crime internacional.

Levante contra a Globo em Sergipe

O eterno candidato Serra

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Serra está parecendo cada vez mais Maluf.

Não apenas pelo conservadorismo, mas pela compulsão patológica em disputar eleições mesmo quando são nulas as chances.

Maluf foi competitivo em eleições para prefeito de São Paulo. Depois, quando já era pouco mais de um traço nas pesquisas e estava condenado apenas ao primeiro turno, continuou a insistir.

Dilma, a gestora na encruzilhada

Roberto Stuckert Filho/PR
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Nos próximos dias, novas pesquisas indicarão se Dilma Rousseff desceu mais a ladeira da intenção de voto e a da aprovação do governo. No primeiro caso, uma nova queda a deixará abaixo do patamar histórico do PT nas eleições presidenciais, quase sempre em torno de 30%. Essa situação poderia provocar uma desavença interna difícil entre os petistas sobre a candidatura dela em 2014.

A poesia do “pelego” Josias de Souza

Por Altamiro Borges

O jornalista Josias de Souza, da Folha, é conhecido por seu ódio aos movimentos sociais e por suas intimas ligações com o alto tucanato. Na semana passada, ele até posou de poeta para atacar o Dia Nacional de Lutas convocado pelas centrais sindicais. Para ele, o protesto “das centrais e seus penduricalhos (UNE, MST, PT, PCdoB, PDT e etecetera)” serviu para mostrar as diferenças entre “a rapaziada e a pelegada”. O jornalista, que evita falar sobre o “mensalão” ou a “privataria” tucanos, afirma que a principal diferença “é a forma como os dois grupos se relacionam com os cofres públicos. Um entra com o bolso. Outro usufrui”. Ele até publica uma “poesia” para desqualificar o sindicalismo.

Aécio, o senador "meio expediente"

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Atendendo aos apelos da mídia oposicionista, o senador Aécio Neves está deixando de lado seu perfil mais moderado, "mineiro", para adotar uma atitude mais agressiva. Todos os dias ele eleva o tom do seu discurso e beira a histeria. Na semana passada, ele atacou duramente o ministro da Educação. "O descaso de Dilma com a educação é tal que Mercadante é ministro de meio expediente", disparou. Neste ritmo, o cambaleante presidenciável tucano corre o risco de cair no ridículo. Basta recordar uma notinha recente do Estadão sobre as viagens constantes do cambaleante presidenciável tucano ao Rio de Janeiro.

A mídia odeia o sindicalismo

Por Altamiro Borges

O Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, na quinta-feira passada, teve vários saldos positivos. Os trabalhadores entraram em cena, de forma organizada e com suas pautas bem definidas, na onda de protestos que agita o país. As centrais sindicais deixaram de lado suas divergências e se uniram na defesa da democracia e dos direitos trabalhistas. Fábricas, bancos, lojas e outros estabelecimentos foram paralisados; estradas foram bloqueadas; e milhares de trabalhadores saíram às ruas em atos e passeatas. Afora tudo isto, as mobilizações serviram para revelar a postura raivosa da mídia patronal e para indicar a urgência da luta pela democratização da comunicação. Esta é uma bandeira estratégica para o avanço das lutas sindicais. Os editoriais dos jornalões e os comentários venenosos na tevê reforçaram esta necessidade.

Aécio se despede de Serra

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, parece que já desistiu do apoio de José Serra para as eleições de 2014. Na convenção do PSDB de Santa Catarina, neste domingo, ele jogou a toalha na difícil tarefa de unir a direita. “Desejo que Serra seja feliz”, choramingou em tom de despedida. Nos últimos dias, cresceram os boatos de que o ex-governador paulista trocará de legenda para disputar a próxima sucessão. Ele poderá ingressar no raquítico PPS, do amigo Roberto Freire, ou até no PSD, do antigo aliado Gilberto Kassab. O racha tucano parece inevitável, conforme notícia hoje (15) a própria Folha serrista:

domingo, 14 de julho de 2013

Entidades acionam MP contra a Globo

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Por iniciativa do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, núcleo do Distrito Federal, e com a adesão de 16 entidades do movimento social, foi protocolado no Ministério Público Federal - Procuradoria da República no Distrito Federal um documento apresentando a denúncia de sonegação de impostos, pela Rede Globo, amplamente divulgada nas redes sociais, nas últimas semanas, solicitando ação do MP em relação ao processo.

A reforma política começa na televisão


Muito se fala sobre a crise de representatividade do sistema político brasileiro. O debate sobre a reforma política ganhou força e o país se debruça em propostas de como fazer a população se sentir novamente parte da política, e não mera espectadora. Essa crise de representatividade não atinge apenas a classe política. Atinge também os meios de comunicação de massa. A mudança brusca de opinião, regada a pedidos de desculpas, só evidenciou a velha desconfiança: o que sai nas telas, nos auto-falantes e nas folhas de papel jornal soa bem diferente da voz das ruas. A comunicação ponto a ponto e cara a cara, promovida pela internet, trouxe a relativização do intermediário que, historicamente, sempre falou pelo povo: a grande mídia.

Tomates na cara da Globo

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Somente pessoas ingênuas, do mesmo tipo das que acreditam em papai noel e em personagem mascarado de filme hollywoodiano baseado em um gibi, acreditam que exista imprensa imparcial e que a Globo está nesse meio. Quando se iniciou as manifestações no mês de junho, a primeira reação global foi de tachar todos de vândalos. Em seguida, ao perceber que ninguém dirigia aquilo e que dava para pautar e direcionar os atos, passou a apoiar. Sobre os atos do dia 11 de julho, convocado pelas centrais sindicais, de forma mais sutil, os “vândalos” voltaram.

A mídia e a batalha pela democracia

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

“Pensar o processo de comunicação no Brasil, entender como a informação atua na esfera política, olhar atentamente para os modelos desbravadores que equilibraram esse campo e fortalecer a frente de luta contra uma comunicação imperialista”. Essa foi a receita apresentada por Laurindo Leal Filho, professor da Universidade São Paulo (USP), ao falar sobre os desafios que ainda temos que enfrentar para democratizar os meios de comunicação.

Derrotar o oligopólio informacional

Por Elaine Tavares, no jornal Brasil de Fato:

O Primeiro Seminário Unificado de Imprensa Sindical, promovido por um grupo de sindicatos de Florianópolis, partiu de uma pergunta, praticamente retórica: por que os trabalhadores não são notícias? Ora, essa questão tem uma resposta óbvia. Vivemos em processo de luta de classe no sistema capitalista que é predador. E, nesse sistema, quem detém o poder é quem determina o que sai na imprensa.

América Latina na era da cyberguerra

Por Julian Assange, no sítio Outras Palavras:

O que começou como meio para preservar a liberdade individual pode agora ser usado por Estados menores, para frustrar as ambições dos maiores.

O cypherpunks [1] originais eram, na maioria, californianos libertaristas [2].  Eu vim de tradição diferente, onde todos nós buscávamos proteger a liberdade individual contra a tirania do Estado. Nossa arma secreta era a criptografia. Já se esqueceu o quanto isso foi subversivo. A criptografia, então, era propriedade exclusiva dos Estados, para uso em suas muitas guerras. Ao escrever nossos próprios programas e distribuí-los o mais amplamente possível, liberamos a criptografia, a democratizamos e a espalhamos pelas fronteiras da nova internet.