terça-feira, 13 de agosto de 2013

Lula e a mídia popular

Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Por Beto Almeida

Assisti pela Telesur, em transmissão ao vivo, a íntegra do excelente discurso de Lula na reunião Foro de São Paulo, realizada no final de julho, na querida Sampa, que volta a ser dirigida pelo PT e aliados. Tentei ver pela TV Brasil, mas ela não transmitiu. Foi importante , como tem sido, a presença protagonista da Telesur nesta reunião do Foro de São Paulo, também pelo fato de que ali se rendeu homenagem e reconhecimento ao legado de Hugo Chávez.

A corrupção da opinião pública

Do sítio da Boitempo Editorial:

Nesse trabalho desbravador, os professores Juarez Guimarães e Ana Paola Amorim se manifestam pela liberdade de expressão, que, segundo eles, só se garante com políticas públicas regulatórias em bases democráticas e pluralistas. Para os autores, é necessário superar a falsa oposição ao estatismo autoritário a partir da apologia do livre mercado das ideias. Eles argumentam que essa dicotomia não dá conta do problema porque quando os meios de comunicação se organizam apenas pela lógica do mercado, seguindo os preceitos dominantes de uma corrente predominante no liberalismo contemporâneo, há corrupção da opinião pública e grave interdição da liberdade de expressão como um direito de todos à fala pública.

Os críticos erraram de novo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O presidente Lula teria 51% de votos, diz o Datafolha, e Fernando Rodrigues sublinha: só Lula venceria no primeiro turno.

Lula deixou o Planalto em janeiro de 2011. Passa boa parte de sua agenda fora do País, recusa a maioria dos pedidos de entrevista. Perseguido por notícias falsas sobre a saúde, amplificadas por um interesse político que ignora pareceres médicos, desconhecendo todo e qualquer escrúpulo moral na esperança desgastar e diminuir o ex-presidente, Lula seria eleito presidente – no primeiro turno.

Este aspecto faz dele um personagem único.

Tio Sam não aceitou o beiço da Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Lula ganhou sua primeira eleição presidencial em 27 de outubro de 2002. No dia seguinte, 28 de outubro de 2002, a Globo declara que não tem mais condições de pagar suas dívidas internacionais. O beiço da Globo, saberíamos algum tempo depois, através de uma reportagem da BBC (e depois confirmada pela própria Globo), remontava a quase dois bilhões de dólares. Em comunicado oficial, divulgado pela Folha de São Paulo, a Globo diria que a razão do beiço seria a “deterioração da situação econômica do Brasil”. A Folha apurou que “a Globo decidiu anunciar a suspensão do pagamento da dívida da Globopar apenas ontem, um dia depois do resultado das eleições presidenciais, para que isso não fosse usado por nenhum dos dois lados da campanha eleitoral.”

Datafolha é cruel para os tucanos

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O último Datafolha é particularmente penoso para o PSDB.

Aécio é um candidato morto em vida, fica claro. Não pegou nem no rastro da queda de Dilma com as chamadas Jornadas de Junho.

2014 pode ter dois cenários, e nenhum inclui o PSDB.

Caminhos da democracia corrompida

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Por Glauber Piva, na revista Fórum:

Segundo os jornais, a Alstom teria pago US$ 20 mi em propina a partidos do Brasil. Atribuem essa informação à justiça suíça. Os recursos teriam chegado ao país por offshores para financiar políticos em troca de contratos no setor energético.

Duas coisas a pontuar.

Globo e futebol, nada a ver

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Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da UJS:

Em entrevista do jornal Lance, na semana passada, o meia do Coritiba Alex, artilheiro do Brasileirão série A e considerado melhor jogador do campeonato até aqui, reclama da desorganização do futebol brasileiro. Para ele a Rede Globo, transmissora exclusiva do evento, prejudica o futebol impondo horários restritivos ao público que trabalha. “A gente brinca aqui no Coritiba que os jogos de quarta-feira só rolam depois do último beijo da novela”, desabafa Alex. Depois de carreira vitoriosa no exterior ele retornou ao seu clube de origem e deu entrevista detonando a Globo.

Perigos rondam liberdade na internet

Por Paulo Donizetti de Souza e Vander Fornazieri, na Revista do Brasil:

O sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira tem sido um dos especialistas mais acionados para ajudar a explicar a força das redes sociais na articulação das recentes formas de manifestação política no Brasil e no mundo. Amadeu combina sólida formação em Ciência Política e em Tecnologia da Informação. E é ativista da democracia.

Democracia versus capitalismo

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O povo brasileiro tem demonstrado claramente, e de forma democrática, pelo voto, o que ele quer: a continuidade dos governos do Lula e da Dilma. No entanto, o governo sente dificuldades para dar continuidade a esses governos, aprofundando e estendendo as transformações da década passada.

Lula disputará a Presidência, sim

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Um “Volta, Lula!” mais estridente do que o de costume começou a ser ouvido desde que os protestos de rua de junho e julho fizeram a classe política – e, em particular e com maior ímpeto, a presidente Dilma Rousseff – sofrer prejuízos de imagem generalizados.

Rede de Marina Silva está furada

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Por Altamiro Borges

A mais recente pesquisa Datafolha apontou uma tímida recuperação da presidente Dilma Rousseff – que pulou de 30% para 35% da preferência do eleitorado – e também um tímido crescimento da ex-senadora Marina Silva – que subiu de 23 para 26%. A mídia oposicionista preferiu, por motivos óbvios, destacar a segunda conclusão da sondagem. Ela aposta na candidatura “verde” como a única forma de garantir um segundo turno nas eleições presidenciais de 2014. Nem ela, porém, confia plenamente nesta estratégia. Todos sabem das dificuldades que a candidatura de Mariana Silva irá enfrentar. De cara, os “marinistas” precisam garantir a legalização do seu partido, a Rede, que parece estar furada.

Protestos contra Alckmin vão crescer

Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira, dia 14, estão agendados dois protestos contra o propinoduto tucano, o esquema de corrupção envolvendo os governos do PSDB de São Paulo e poderosas multinacionais do setor de transporte - como Siemens e Alstom. O primeiro, que sairá do Vale do Anhangabaú às 15 horas, é organizado pelo Sindicato dos Metroviários e pelo Movimento Passe Livre (MPL). Já o segundo, às 17 horas, é convocado por centrais sindicais e movimentos estudantis e comunitários, ocupará a frente da Assembleia Legislativa e exigirá a instalação imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar as denúncias de corrupção em licitações do Metrô.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Siemens e Alstom patrocinam o Ethos

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O nosso país não é uma maravilha…

A Siemens e a Alstom, duas campeãs mundiais no pagamento de suborno (clique aqui e aqui para ver o currículo global de suborno de cada uma) patrocinam, no Brasil, ninguém menos que o Instituto Ethos, uma organização que tem como objetivo, diz ela, combater “a utilização do tráfico de influência e o oferecimento ou o recebimento de suborno ou propina por parte de qualquer pessoa ou entidade pública ou privada”.

Datafolha e os desafios do governo

Por José Dirceu, em seu blog:

A pesquisa Datafolha, primeiro a publicada no sábado com a avaliação dos brasileiros sobre a presidenta Dilma Rousseff e sua gestão, e depois a divulgada no domingo sobre a eleição nacional de 2014, dá segurança ao governo e ao PT para recompor a base aliada e repactuar a coalizão de governo.

Juventude organiza jornada de lutas

Do sítio Vermelho:

A Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, que começa na terça-feira (13), pretende mobilizar os jovens brasileiros em prol de mudanças e conquistas coletivas. Em Brasília e em várias outras capitais do país uma ação organizada pela UNE, UBES, ANPG e diversas - UEEs, CAs e DCEs - irá ocupar as universidades e as ruas, dando visibilidade às principais reivindicações do movimento estudantil.

Alstom e Siemens financiaram Alckmin

Por Andre Barrocal, na revista CartaCapital:

As multinacionais Alstom e Siemens ajudaram a financiar a campanha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, quando o tucano disputou o cargo em 2002. Na eleição seguinte, os atuais secretários estaduais José Anibal (Minas e Energia) e Julio Semeghini (Planejamento), ambos do PSDB, e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Social), do DEM, e o líder de Alckmin na Assembléia Legislativa, o tucano Barros Munhoz, receberam contribuições de uma ou de outra empresa.

TV dos Engenheiros discute mídia

Por Rosângela Ribeiro Gil, no sítio do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo:

Um dos temas levantados nas manifestações que tomaram as ruas brasileiras em junho último, e prossegue com força total no país, é o da democratização da mídia nacional. O programa de televisão do SEESP, o Jornal do Engenheiro (JE), entra no debate. Por isso, nesta semana, o jornalista Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, mostrará quais as mudanças necessárias para que os meios de comunicação se tornem mais democráticos e representativos dos interesses da sociedade brasileira.

Noblat e o "gigante adormecido"

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Em seu blog hospedado no sítio do jornal O Globo, o jornalista e militante Ricardo Noblat faz hoje (12) uma conclamação entusiástica para novos protestos de rua. Ele está indignado e dá tiros para todos os lados. No texto intitulado "O gigante dormiu. De novo", ele critica o relator do regimento do Senado, Edison Lobão Filho (PMDB), que "decidiu sumir com a palavra ética" do documento, e condena o uso de dinheiro público em campanhas eleitorais. Como sempre, porém, a indignação de Noblat é seletiva. Ele não fala nada, por exemplo, da sonegação bilionária das Organizações Globo.

Veríssimo, a mídia e o "sapo barbudo"

Serra entra na pesquisa e ameaça Aécio

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A pedidos, de tanto insistir, José Serra voltou a entrar na lista de presidenciáveis pesquisados no novo Datafolha. Alcançou 14% num dos cenários, quatro a mais do que Aécio Neves, seu companheiro (?) de partido, que teve a candidatura apoiada esta semana pelos 27 presidentes de diretórios estaduais do PSDB.