Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
A "fadinha" dos banqueiros
Menos propaganda, muito mais agitação
Por Wladimir Pomar, na revista Teoria e Debate:
Quanto mais nos aproximamos de outubro de 2014, mais a campanha presidencial se parece com as de 1960 e 1989, embora com nuances ainda mais tenebrosas. Como naquelas ocasiões, temos agora uma candidatura que se apresenta como algo “novo”, defensora de uma “nova política” para “unir o Brasil”. Não há nisso novidade alguma. O Brasil já viveu as tragédias de Jânio Quadros e Collor de Mello.
Quanto mais nos aproximamos de outubro de 2014, mais a campanha presidencial se parece com as de 1960 e 1989, embora com nuances ainda mais tenebrosas. Como naquelas ocasiões, temos agora uma candidatura que se apresenta como algo “novo”, defensora de uma “nova política” para “unir o Brasil”. Não há nisso novidade alguma. O Brasil já viveu as tragédias de Jânio Quadros e Collor de Mello.
Ibope: onda Marina começa a refluir?
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
O Ibope divulgado nesta quarta-feira consolida em números um movimento (ainda sutil) que foi sentido primeiro nas redes sociais: a fase do deslumbre com Marina Silva já passou, e ela agora é vista com alguma desconfiança.
O Ibope divulgado nesta quarta-feira consolida em números um movimento (ainda sutil) que foi sentido primeiro nas redes sociais: a fase do deslumbre com Marina Silva já passou, e ela agora é vista com alguma desconfiança.
A desidratação dos votos de Marina
Do blog de Zé Dirceu:
Há riscos reais de uma desidratação da votação da candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva. Improvável diriam alguns. Mas não impossível. É muita inconsistência em sua campanha, um vai e volta contínuo em temas sensíveis para setores que a apoiavam e agora descobrem que suas posições não são mais aquelas que os levaram a optar por ela.
Há riscos reais de uma desidratação da votação da candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva. Improvável diriam alguns. Mas não impossível. É muita inconsistência em sua campanha, um vai e volta contínuo em temas sensíveis para setores que a apoiavam e agora descobrem que suas posições não são mais aquelas que os levaram a optar por ela.
Dilma rejeitou ida ao Jornal da Globo
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Errar uma vez, tudo bem.
Mas duas, uma em cima da outra?
Acho que foi mais ou menos esta a lógica que governou Dilma ao recusar participar da entrevista-suplício para a qual fora convidada-intimada pelo Jornal da Globo.
Mas duas, uma em cima da outra?
Acho que foi mais ou menos esta a lógica que governou Dilma ao recusar participar da entrevista-suplício para a qual fora convidada-intimada pelo Jornal da Globo.
O que junho de 2013 prescreveu?
Por Ana Prestes
Pegue um monte de jovens inteligentes, conectados e bem intencionados moradores dos grandes centros urbanos do Brasil.
Use a grande mídia para ressoar suas justas reivindicações por melhoria da qualidade de vida - especialmente nas grandes cidades -, direitos básicos e ampliação do acesso a bens de consumo.
Pegue um monte de jovens inteligentes, conectados e bem intencionados moradores dos grandes centros urbanos do Brasil.
Use a grande mídia para ressoar suas justas reivindicações por melhoria da qualidade de vida - especialmente nas grandes cidades -, direitos básicos e ampliação do acesso a bens de consumo.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
A turma do medo está do lado de lá
FHC de saias?
Collor de saias?
Jânio de saias?
Cada uma das frases acima vem sendo utilizada, por diferentes interlocutores e as vezes pelos mesmos, para tentar classificar a candidata Marina Silva.
Verdades sobre os tributos no Brasil
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
Ao longo do processo eleitoral deste ano, um mito voltará a bloquear o debate sobre a construção de uma sociedade mais justa. Todas as vezes em que se lançar à mesa uma proposta de políticas públicas avançadas, demandando redistribuição de riquezas, algum “especialista” objetará: “não há recursos para isso no Orçamento; seria preciso elevar ainda mais a carga tributária”. A ideia será, então, esquecida, porque a sociedade brasileira está subjugada por um tabu: afirma-se que somos “o país com impostos mais altos do mundo”. Sustenta-se que criar novos tributos é oprimir a sociedade. Impede-se, deste modo, que avancemos para uma Reforma Tributária.
Ao longo do processo eleitoral deste ano, um mito voltará a bloquear o debate sobre a construção de uma sociedade mais justa. Todas as vezes em que se lançar à mesa uma proposta de políticas públicas avançadas, demandando redistribuição de riquezas, algum “especialista” objetará: “não há recursos para isso no Orçamento; seria preciso elevar ainda mais a carga tributária”. A ideia será, então, esquecida, porque a sociedade brasileira está subjugada por um tabu: afirma-se que somos “o país com impostos mais altos do mundo”. Sustenta-se que criar novos tributos é oprimir a sociedade. Impede-se, deste modo, que avancemos para uma Reforma Tributária.
A radiodifusão e os movimentos sociais
Por Claudia Rocha, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Na compra de um transmissor de televisão importado da Alemanha, a TVT – emissora gerenciada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista – investiu a expressiva quantia de R$ 3,5 milhões. A antena está localizada na Avenida Paulista e a estimativa é de que, agora com a nova estrutura, 22 milhões de pessoas tenham acesso ao conteúdo ligado aos direitos humanos e ao mundo do trabalho. "Da forma com que as concessões de radiodifusão são construídas, se torna proibitivo para muitos movimentos sociais terem voz nesse setor. Fica praticamente inviável", comenta Valter Sanches, presidente da Fundação que gerencia a TVT.
Na compra de um transmissor de televisão importado da Alemanha, a TVT – emissora gerenciada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista – investiu a expressiva quantia de R$ 3,5 milhões. A antena está localizada na Avenida Paulista e a estimativa é de que, agora com a nova estrutura, 22 milhões de pessoas tenham acesso ao conteúdo ligado aos direitos humanos e ao mundo do trabalho. "Da forma com que as concessões de radiodifusão são construídas, se torna proibitivo para muitos movimentos sociais terem voz nesse setor. Fica praticamente inviável", comenta Valter Sanches, presidente da Fundação que gerencia a TVT.
Marina Silva: o que ela representa?
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Marina Silva, em crescimento vertiginoso segundo todas as pesquisas(bobagem achar que estejam todas erradas), não é um raio em céu azul. Não é um acidente de percurso.
Ela representa a restauração conservadora. Ela oferece um rosto para a “não-política” que explodiu em junho de 2013. Mas que vem de longe…
Marina Silva, em crescimento vertiginoso segundo todas as pesquisas(bobagem achar que estejam todas erradas), não é um raio em céu azul. Não é um acidente de percurso.
Ela representa a restauração conservadora. Ela oferece um rosto para a “não-política” que explodiu em junho de 2013. Mas que vem de longe…
Marina e os desastres do passado
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
Não, cara leitora, caro leitor: não é o passado de Marina que é o desastre. Pelo contrário, Marina Silva tem um passado louvável de luta ambientalista. Além disso, tem o direito de se candidatar ao que quiser e como quiser. Mas há um “outro passado” que está se grudando nela, e este “outro passado” é que é o desastre. Pior: é um desastre que aponta para o futuro.
Marina para presidente do Itaú!
Por Altamiro Borges
No debate da Band, na semana passada, Marina Silva disse que o camponês Chico Mendes pertencia à elite e que a banqueira Neca Setubal seria uma “educadora”. A declaração agitou as redes sociais e gerou reações de protesto, inclusive da filha do líder seringueiro assassinato e dos companheiros do seu sindicato de trabalhadores rurais no Acre. A intenção da presidenciável era minimizar as críticas à oligarca que participa do comando da sua campanha e que foi responsável, inclusive, pela elaboração do seu programa de governo. Ela seria uma “educadora”, um pobre assalariada, e não uma banqueira ricaça. Uma reportagem na Folha nesta terça-feira (2), porém, confirma a hipocrisia de Marina Silva.
No debate da Band, na semana passada, Marina Silva disse que o camponês Chico Mendes pertencia à elite e que a banqueira Neca Setubal seria uma “educadora”. A declaração agitou as redes sociais e gerou reações de protesto, inclusive da filha do líder seringueiro assassinato e dos companheiros do seu sindicato de trabalhadores rurais no Acre. A intenção da presidenciável era minimizar as críticas à oligarca que participa do comando da sua campanha e que foi responsável, inclusive, pela elaboração do seu programa de governo. Ela seria uma “educadora”, um pobre assalariada, e não uma banqueira ricaça. Uma reportagem na Folha nesta terça-feira (2), porém, confirma a hipocrisia de Marina Silva.
"Nova política" une Marina e Malafaia
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Marina Silva vem alardeando que sua candidatura simboliza algo que chama de “nova política”. A despeito de tal proposição, o fato é que não pode haver uma política nova. Pode haver, sim, uma política melhor, que não seja feita à base de acordos espúrios com gente que não presta, mas não há o que inovar na política.
Marina Silva vem alardeando que sua candidatura simboliza algo que chama de “nova política”. A despeito de tal proposição, o fato é que não pode haver uma política nova. Pode haver, sim, uma política melhor, que não seja feita à base de acordos espúrios com gente que não presta, mas não há o que inovar na política.
Pré-sal e o entreguismo de Marina
Editorial do site Vermelho:
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, emitiu claros sinais de que, se eleita, vai relegar a exploração do pré-sal a segundo plano. Além de ter declarado que se trata de uma “aposta errada” do governo da presidenta Dilma, o programa eleitoral apresentado, um eclético enunciado de pontos em que a legenda pela qual concorre se rende às formulações retrógradas da Rede, dedicou ao pré-sal apenas uma linha das suas 242 páginas.
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, emitiu claros sinais de que, se eleita, vai relegar a exploração do pré-sal a segundo plano. Além de ter declarado que se trata de uma “aposta errada” do governo da presidenta Dilma, o programa eleitoral apresentado, um eclético enunciado de pontos em que a legenda pela qual concorre se rende às formulações retrógradas da Rede, dedicou ao pré-sal apenas uma linha das suas 242 páginas.
"Vou com Marina", diz Feliciano
Da revista Fórum:
No mesmo dia em que o pastor Silas Malafaia – notório antagonista de políticas públicas em prol da comunidade LGBT - utilizou sua conta no Twitter para atacar a presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e comemorar o rompimento de ativistas LGBT com a candidatura de Marina Silva (PSB), outro polêmico pastor também declarou publicamente seu apoio à candidata pessebista: o deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP).
No mesmo dia em que o pastor Silas Malafaia – notório antagonista de políticas públicas em prol da comunidade LGBT - utilizou sua conta no Twitter para atacar a presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e comemorar o rompimento de ativistas LGBT com a candidatura de Marina Silva (PSB), outro polêmico pastor também declarou publicamente seu apoio à candidata pessebista: o deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP).
Aécio acabou. A direita é Marina
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A entrevista coletiva convocada hoje por Aécio Neves para dizer que não, não ia renunciar à sua candidatura é, paradoxalmente, sinal de que a direita renunciou à candidatura dele, Aécio.
Aécio, na verdade, nunca encantou o conservadorismo.
A entrevista coletiva convocada hoje por Aécio Neves para dizer que não, não ia renunciar à sua candidatura é, paradoxalmente, sinal de que a direita renunciou à candidatura dele, Aécio.
Aécio, na verdade, nunca encantou o conservadorismo.
A ofensiva patronal no Brasil
Por Hugo Dias, José Dari Krein e Vitor Filgueiras, no jornal Brasil de Fato:
Os anos 1990 foram palco de uma reviravolta na luta de classes nos país, após uma década de ascensão dos trabalhadores brasileiros. Falava-se frequentemente nas “necessidades” de reduzir os custos do trabalho, de fazer uma reforma trabalhista, de flexibilizar o trabalho. Também por isso, o capital conseguiu acuar as forças do trabalho, manter a precariedade e promover a precarização, além de obter mudanças regulatórias que lhe interessava. A década de 1990 foi um período em que o ataque empresarial esteve acompanhando de baixo crescimento econômico e desestruturação do mercado de trabalho. Muitos diziam que o capital queria passar a conta do período de baixo crescimento aos trabalhadores. Mas não era simplesmente isso...
Os anos 1990 foram palco de uma reviravolta na luta de classes nos país, após uma década de ascensão dos trabalhadores brasileiros. Falava-se frequentemente nas “necessidades” de reduzir os custos do trabalho, de fazer uma reforma trabalhista, de flexibilizar o trabalho. Também por isso, o capital conseguiu acuar as forças do trabalho, manter a precariedade e promover a precarização, além de obter mudanças regulatórias que lhe interessava. A década de 1990 foi um período em que o ataque empresarial esteve acompanhando de baixo crescimento econômico e desestruturação do mercado de trabalho. Muitos diziam que o capital queria passar a conta do período de baixo crescimento aos trabalhadores. Mas não era simplesmente isso...
Os candidatos em seu labirinto
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A disputa eleitoral para a Presidência da República alcançou o ponto em que toda especulação carrega uma pesada carga de vontade, com uma redução proporcional da racionalidade.
Embora os números indiquem que a candidatura do PSDB entrou em queda livre, o candidato Aécio Neves ainda tem grande influência sobre o eleitorado, porque dispõe de tempo razoável na propaganda pela televisão. Além disso, mesmo com poucas chances de reverter os números que evidenciam o desmanche de suas possibilidades, ele ainda conta com amplo respaldo na mídia tradicional. Segue sendo, portanto, protagonista de peso num embate de cujo centro foi deslocado pela meteórica ascensão da ex-ministra Marina Silva, candidata do PSB.
Embora os números indiquem que a candidatura do PSDB entrou em queda livre, o candidato Aécio Neves ainda tem grande influência sobre o eleitorado, porque dispõe de tempo razoável na propaganda pela televisão. Além disso, mesmo com poucas chances de reverter os números que evidenciam o desmanche de suas possibilidades, ele ainda conta com amplo respaldo na mídia tradicional. Segue sendo, portanto, protagonista de peso num embate de cujo centro foi deslocado pela meteórica ascensão da ex-ministra Marina Silva, candidata do PSB.
Boff: "Dilma é a melhor opção"
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Marina e Aécio dão adeus à coerência
Do blog de Zé Dirceu:
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