domingo, 7 de dezembro de 2014

A integração regional não é notícia

Por Vanessa Martina Silva, no blog Diferente, pero no mucho:

Enquanto a TeleSUR transmitia ininterruptamente as falas e o ato cultural que marcou a inauguração da sede da Unasul na tarde desta sexta-feira (05/12), a GloboNews transmitia entrevista com a ex-candidata à presidência pelo Psol Luciana Genro e o principal telejornal do país, o Nacional, da mesma Rede Globo, ignorou solenemente a reunião realizada no Equador e que reuniu mandatário e representantes dos 12 países sul-americanos.

Aécio, Lobão e a marcha golpista

Por Altamiro Borges

A direita golpista bem que se esforçou, mas voltou a se frustrar com a baixa adesão às suas marchas pelo impeachment de Dilma Rousseff neste sábado (6). Em São Paulo, segundo o comando da PM, o ato juntou 2 mil pessoas; em outras capitais, elas não lotaram um ônibus – com todos sentados e confortáveis. O empenho foi grande: o cambaleante Aécio Neves gravou vídeo conclamando a presença – mas ele mesmo não foi e alegou que estava “trabalhando” (finalmente!). Outros aloprados do PSDB, como José Serra, também postaram seus vídeos. Novamente ocorreram rachas e confusões. Lobão, o novo bobão da corte fascista, disse que foi tratado como “otário” pelos caciques tucanos.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Serra, o sabotador, confessa o crime!

Por Altamiro Borges

Em atividade partidária na quinta-feira (4), o eterno candidato José Serra (PSDB-SP) confessou que fez de tudo para sabotar o projeto do governo federal de construção do trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. “Para a plateia de apoiadores, Serra disse ter inserido Campinas no traçado, quando ele ainda era governador de São Paulo e Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, para atrasar o projeto, que considerava ‘falido’”, relata a repórter Ana Fernandes, do Estadão. O objetivo do “sabotador” seria o de demonstrar a incompetência das gestões petistas. O atual senador até incluiu o nome de Luciano Coutinho, presidente do BNDES, na tramoia para inviabilizar a obra, mas este negou qualquer envolvimento.

Classificação indicativa corre perigo

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a classificação indicativa. Na ação, o argumento seria de que o mecanismo “viola a liberdade de expressão das emissoras”. O julgamento começou em 2011 e está paralisado, mas quatro ministros já votaram favoravelmente à tese. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar a votação da Adin nos próximos meses.

Aécio, o lobinho, se junta a Lobão

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Como escrevi mais cedo, Aécio Neves aposta em “tacar fogo” na minoria que não se conforma com o resultado das eleições.

Agora convoca, pessoalmente, em vídeo postado no seu Facebook, para a nova marcha dos derrotados na Avenida Paulista, para amanhã.

América Latina e a vitória de Dilma

Por Monica Valente, na revista Teoria e Debate:

Terminamos o ano de 2014 com resultados eleitorais bastante auspiciosos na região latino-americana e caribenha. A despeito de terem sido processos de intensa disputa, as eleições deste ano em El Salvador, Bolívia, Brasil e Uruguai inscrevem na história de nossa região a vontade inequívoca de nossos povos de continuidade das políticas antineoliberais, de inclusão social, combate à pobreza, de integração soberana entre nossas nações e de construção de um mundo multipolar, de paz e solidariedade.

Aécio tornou-se o grandão bobo de FHC

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nos anos 70 e 80, quando recomeçaram as manifestações estudantis, havia um tipo popular nas universidades paulistas, especialmente na USP e na Unicamp. Eram aqueles estudantes grandalhões e com raciocínios lentos que as lideranças colocavam na linha de frente das manifestações para levar porradas em nome delas.

Lava-Jato e o trensalão tucano

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Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

No dia 6 de dezembro de 2013, Mark William Gough, vice-chefe e diretor da Siemens AG, responsável por evitar internamente casos de corrupção, veio da Alemanha prestar depoimento voluntário na sede do Ministério Público Federal em São Paulo, colaborando com investigações sobre o pagamento de propinas para autoridade do governo tucano paulista em contratos relativos aos trens metropolitanos de São Paulo.

A mídia e a delação manipulada

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O esforço dos meios de comunicação para encontrar - de qualquer maneira - uma ligação da campanha de Dilma Rousseff com os recursos nas da operação Lava Jato superou um novo limite na fronteira que separa a boa fé da manipulação mais descarada.

A nova fase da Unasul

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Depois do seu lançamento, a Unasul deu passos importantes para constituir a região em um espaço de integração politica. Nessa primeira fase foi constituído o Conselho Sulamericano de Defesa, que permite à região resolver seus conflitos internos sem apelar à OEA. Foi assim que foi possível resolver os conflitos entre a Colômbia, o Equador e a Venezuela, assim como problemas internos à Bolívia. Da mesma forma, o Banco do Sul surgiu como forma de financiamento de projetos conjuntos regionais.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Lobão seguirá o conselho de Feliciano?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Câmara dos Deputados foi cenário de um encontro entre dois gigantes da política brasileira, cada um em sua trincheira. Dois nomes que mereciam já ter se cruzado, donos da mesma agenda, e que, por força das circunstâncias, só puderam trocar cumprimentos pessoalmente agora.

Foi na quarta feira, durante a votação do PLN 36, um dia depois do quebra-quebra nas galerias.

A urgência de elevar impostos dos ricos

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Um dos maiores trunfos do capitalismo é seu dinamismo e sua capacidade de se reinventar a cada crise que sofre. No século 19, Karl Marx havia desvendado esse mistério em O Capital, obra máxima que explicou o funcionamento do sistema que recém havia tomado corpo.

Desde então, já foram muitas as reinvenções do capitalismo. Os acordos de Breton Woods, assinados em 1944, foi uma das maiores delas, visto a urgência de ditar uma nova ordem econômica após a grande depressão de 1929 e a Segunda Guerra Mundial. Para não entregar os dedos, alguns anéis tiveram de ser cedidos pelos capitalistas.

Os caminhos da estagnação econômica

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, no site da Fundação Mauricio Grabois:

"Não estamos cuidando de um problema de finanças públicas, mas das criaturas dos fluxos de capitais privados e dos atores financeiros." Richard Kozul Wright, diretor da Unctad

Em seu livro "The Road to Recovery", o economista Andrew Smithers demonstra que no período 1981- 2009 o investimento das empresas privadas, calculado sobre o PIB, caiu 3 pontos percentuais nas economias desenvolvidas. O investimento deixou de apresentar o comportamento cíclico de outros tempos em que os gastos com "capex" acompanhavam as flutuações da economia.

Os abusos dos delegados da Lava-Jato

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Saiu no blog do Gerson Camarotti, do Globo:

Decisão do STF de soltar Duque preocupa núcleo de investigação da Lava Jato

Integrantes da Polícia Federal que estão envolvidos com a Operação Lava Jato foram pegos de surpresa com a decisão do ministro Teori Zavascki de mandar soltar o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Eles demonstraram preocupação e avaliam que isso pode prejudicar essa fase da investigação.

O futuro do Uruguai, após Mujica

Por Thiago Domenici, no site Outras Palavras:

O médico oncologista Tabaré Vázquez, 74 anos, voltará a comandar o Uruguai a partir de março do ano que vem em substituição ao atual presidente, José Mujica, 79 anos, ambos da mesma coligação de esquerda, Frente Ampla (FA). Vázquez venceu o segundo turno das eleições no último final de semana com 56,6% dos votos. Seu adversário, Luis Lacalle Pou, 41 anos, do conservador Partido Nacional (PN), obteve 43,4%. Com a vitória, os frenteamplistas garantem o terceiro mandado seguido da coligação, que iniciou seu ciclo de poder com o próprio Vázquez, em 2005. No Uruguai, o mandato dura cinco anos e não há reeleição.

Aécio parte pra vale tudo contra Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

É como se Aécio Neves dissesse para Dilma Rousseff, ao final desta opera bufa em que encarna Carlos Lacerda à beira de um ataque de nervos: "Tudo bem, eu perdi a eleição, não vou ser mais presidente, mas você também não vai governar. Nós não deixaremos".

Vai ficando mais claro a cada dia que o objetivo real da oposição é um só: criar o clima e as condições necessárias para que a presidente reeleita Dilma Rousseff não assuma o segundo mandato e, se isso acontecer, impedi-la de governar o país pelos próximos quatro anos.

Novo ministro preocupa sindicalistas

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Não é só o fato de ter sido presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) por duas vezes que deixa sindicalistas e trabalhadores incomodados com a nomeação do senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O que gera repercussão negativa entre as centrais sindicais é a “linhagem de patrão” do novo integrante do governo Dilma Rousseff. Filho de político, empresário ligado ao setor usineiro e ex-banqueiro, Monteiro tem um histórico de defesa dos interesses do empresariado às custas das pautas dos trabalhadores.

Paralisia do governo facilita golpismo

Por Breno Altman, em seu blog:

A aprovação de mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias, obtida no final da madrugada desta quinta-feira, não sustou ou debilitou a escalada conservadora.

Apesar da vitória parlamentar, evitando explosão de uma crise fiscal no colo da presidente, como era desejo da oposição de direita, o governo segue acuado.

A “massa cheirosa” troca de palanque

Por Altamiro Borges

Eliane Cantanhêde, a colunista que nunca escondeu o seu entusiasmo com a “massa cheirosa” do PSDB, anunciou nesta quarta-feira (3) que vai mudar de palanque político-eleitoral. No início de novembro, ela foi sumariamente demitida pela Folha, a quem prestou tantos serviços – sem direito a uma notinha de agradecimento da famiglia Frias. Agora, ela informa que passará a trabalhar no arquirrival Estadão. Sua coluna no jornal da famiglia Mesquita, que está em estado pré-falimentar e é refém dos bancos, deve estrear em janeiro próximo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mídia esconde o caos no México

Por Altamiro Borges

Nos meses que antecederam as eleições no Brasil, a mídia colonizada, que nutre o complexo de vira-lata, fez recorrentes elogios ao México e ao seu presidente, o direitista Enrique Peña Nieto. Ele seria um exemplo de político “moderno” e “austero”, e o país seria o paraíso da prosperidade na América Latina, uma prova do vigor do modelo neoliberal. Mas tudo não passava de propaganda ideológica. Agora, passado o pleito no Brasil, descobre-se que o México, sempre tão servil aos EUA, afunda numa grave crise econômica, moral e política. A mídia privada, porém, não faz qualquer autocrítica das patifarias que difundiu. Pior ainda, ela evita dar destaque ao caos vivido pelo pobre México.