quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Medidas amargas contra o trabalhador

Por Adilson Araújo, no site da CTB:

Com o intuito de garantir as metas fiscais o governo adotou medidas amargas contra a classe trabalhadora. No encontro agendado de ultima hora na segunda-feira, 29, que contou com a presença dos ministros Mercadante, Berzoine e Manoel Dias, foram anunciadas medidas tomadas pelo governo através de MP que, em parte, rompem com a afirmação da presidenta Dilma de que não alteraria a legislação trabalhista nem que a "vaca tussa".

2015: Avançar na unidade latinoamericana

Para curar a ressaca da virada do ano

Por Apparício Torelly, o Barão de Itararé:

“Monólogo”

- Eu tinha doze garrafas de uísque na minha adega e minha mulher me disse para despejar todas na pia, porque se não...

- Assim seja! Seja feita a vossa vontade, disse eu, humildemente.

E comecei a desempenhar, com religiosa obediência, a minha ingrata tarefa.

A “receita de ano novo” de Drummond

Por Carlos Drummond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)

Feliz 2015 ao criativo povo brasileiro!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Juca Ferreira na Cultura. Ótima notícia!

Por Altamiro Borges

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República confirmou na noite desta terça-feira (30) que Juca Ferreira será o ministro da Cultura do segundo governo Dilma Rousseff. A notícia é altamente positiva. Após vários recuos para "acalmar o mercado" e "garantir a governabilidade" no Congresso Nacional, com a indicação de nomes que expressam o conservadorismo, a presidenta vai equilibrando o jogo e indicando ministros mais identificados com as bandeiras mudancistas que garantiram a sua reeleição. O atual secretário de Cultura da capital paulista é reconhecido por suas posições mais à esquerda. Ele é respeitado nos coletivos culturais da juventude por suas ideias inovadoras e ousadas.

Como será a posse de Dilma Rousseff

Ary Fontoura renunciará à Globo?

Por Altamiro Borges

A mídia monopolista e manipuladora costuma gerar um bocado de reacionários. Talvez isto decorra da convivência promíscua com os patrões ou da ostentação no mundo das celebridades. É lógico que muitos artistas conseguem manter a sua integridade e a sua consciência crítica, e não se submetem às vontades da elite empregadora. Mas uma parte expressiva aceita fazer o jogo. Não dá para esquecer a postura patética de Regina Duarte, Hebe Camargo, Ana Maria Braga e Ivete Sangalo, que "lideraram" o movimento Cansei, organizado pela direita nativa com o intento de desgastar o ex-presidente Lula. Na semana passada, outro astro global engrossou o time dos reacionários. O ator Ary Fontoura postou uma mensagem na internet com forte teor elitista, insinuando a "renúncia" de Dilma Rousseff.

Alckmin e o Natal dos metroviários

Por Altamiro Borges

Durante o curso anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), em novembro passado, no Rio de Janeiro, um jovem ativista afirmou – com a sua retórica pseudo-revolucionária – que os governos tucanos e petistas agem com a mesma violência contra os trabalhadores. "Eles são farinha do mesmo saco", decretou. Sorte que ele não é metroviário de São Paulo nem tem de enfrentar o autoritarismo de Geraldo Alckmin. Na véspera do Natal, o grão-tucano – candidatíssimo à sucessão presidencial em 2018 – voltou a demitir 23 trabalhadores que participaram da greve do Metrô em junho passado.   

Estão querendo crucificar Zé de Abreu

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Estão querendo crucificar Zé de Abreu.

O colunista do Globo Jorge Bastos Moreno escreveu, no Twitter, que Zé de Abreu só tem autoridade para falar de dramaturgia.

De política, não.

O dinheiro público nas rádios de Aécio

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Ao apagar das luzes dos 12 anos de governo do PSDB à frente do Estado de Minas Gerais, dados dos gastos com publicidade nas empresas de comunicações do ex-governador Aécio Neves (PSDB) e família vêm a público. Entre 2003 e 2014, foi repassado um total R$ 1,2 milhão a três rádios e um jornal ligados à família de Aécio Neves (PSDB-MG).

Como escandalizar na operação Lava Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O último vazamento da Lava Jato pelo Estadão mostra nitidamente a estratégia de criar escândalos em torno do nada, visando trazer a operação para 2014.

O título da matéria é “E-mails indicam ‘atuação direta’ de cartel no governo”. O que significa? Que o cartel operou com outros órgãos de governo. Segundo a reportagem, com a Casa Civil e a Fazenda. E, mais grave ainda: este ano.

Jornalista ‘indie’ também envelhece

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A tendência à centralização das decisões nas redações da chamada grande imprensa do Brasil, que se consolida há cerca de quinze anos, provoca mudanças importantes no perfil dos jornalistas em atividade na mídia tradicional. Além de uma menor diversidade do espectro ideológico, pode-se constatar que predomina nas principais empresas de comunicação o profissional que amadureceu depois do processo de redemocratização, para o qual os tempos da ditadura são um verbete da Wikipedia.

Dilma montou seu melhor ministério?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Dilma fez uma clara opção pela política na formação de seu novo ministério e tende a consolidar uma equipe de governo forte e com personalidade. O que é um traço muito diferente do primeiro ministério que formou em 2011, onde além dela reinava Palocci, que acabou sendo atropelado por denúncias ainda nos primeiros meses no cargo.

Os tempos que virão não serão fáceis

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

As primeiras e mais graves nuvens negras se dissiparam. Vencidas todas as guerras e guerrinhas que compreenderam, até, o arreganho golpista, a presidente foi diplomada e dia 1º de janeiro inicia seu segundo mandato, que pode ser um segundo ciclo no ciclo petista-popular governante desde 2003. Mas não conta a presidente Dilma com um 'céu de bigadeiro'. Superada uma crise - interna ou exógena, política ou econômica, real ou engendrada - outras virão e as que não chegarem naturalmente serão geradas ou agravadas, com ou sem base fatual, por uma oposição raivosa comandada por uma imprensa hostil, como jamais se viu neste país, senão nos idos que prepararam o 'Agosto de 1954'.

2015, o ano que pode surpreender

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A palavra incerteza comanda a passagem de 2014 para o Brasil de 2015, mas o chão mole do calendário político registra agora uma auspiciosa pavimentação de terra firme que pode surpreender.

Uma frente de esquerda formada pelos principais movimentos sociais brasileiros, tendo à frente, entre outros, o dirigente do MTST, Guilherme Boulos, está em formação no país.

Merval tenta faturar com silêncio de Dilma

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

O principal colunista político da Globo, Merval Pereira, começa a se aproveitar do silêncio de Dilma Rousseff e a vender intrigas.

Vejam o que o cidadão escreveu em seu blog:

“Já aparecem relatos de que a presidente Dilma estaria deprimida, e que teria até mesmo chorado recentemente, depressão atribuída por pessoas próximas às dificuldades por que vem passando na montagem de seu novo ministério. A presidente confessou depois que se sentia muito sozinha.”

O PT e o ranking da "Veja"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Alvo de pancadas permanentes desde 2005, quando Roberto Jefferson fez a denúncia da AP 470, o desempenho do PT no Congresso brasileiro é pouco estudado pelo cidadão comum. Lamentável.

Conforme levantamento do Núcleo de Estudos sobre o Congresso, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Rio de Janeiro, um dos mais respeitados do país, o Partido dos Trabalhadores foi a legenda que teve o maior número de parlamentares classificados entre os 10 melhores da Câmara de Deputados e do Senado Federal.

O protagonismo da América Latina

Editorial do site Vermelho:

Em 2014, a América Latina mostrou que o sangue que corre em suas veias segue sendo revolucionário. Os povos da região se mantiveram firmes na luta contra as mazelas do neoliberalismo e da opressão imperialista e resistiram bravamente às inúmeras tentativas de desestabilização dos governos progressistas.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Berzoini nas Comunicações. Agora vai?

Por Altamiro Borges

Depois de vários recuos para "acalmar o mercado" e "garantir a governabilidade" – com as indicações do neoliberal Joaquim Levy, na Fazenda, e da ruralista Kátia Abreu, na Agricultura, entre outros nomes difíceis de engolir –, a presidenta Dilma Rousseff passou a nomear os ministros mais voltados à aplicação do seu programa mudancista de governo. Nesta segunda-feira (29), ela anunciou mais sete nomes que comporão a sua equipe – dos 39 ministros, ela já nomeou 24.