Por Nuno Ramos de Almeida, no site Outras Palavras:
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
A democracia começa na Grécia
A pá de cal na carreira de Aécio
Ilustração: Marcio Baraldi |
A carreira política de Aécio Neves - ou ao menos suas pretensões de voltar a se candidatar à presidência da República - terminará nos próximos dias.
Sua declaração recente, apresentando o governador de São Paulo Geraldo Alckmin como o próximo candidato do PSDB, foi mais que um gesto de elegância: respondeu a uma avaliação realista do que o espera pela frente.
Dilma mandou recados nas entrelinhas
Foto: José Cruz/Agência Brasil |
Durante os 43 minutos do seu pronunciamento na cerimônia de posse, no Congresso Nacional, Dilma Rousseff proferiu um discurso tido como genérico, mas que, para muitos políticos presentes, mandou vários recados nas entrelinhas. Mesmo sem mencionar nomes, a presidenta fez referências implícitas à militância do PT, aos aliados do ex-governador pernambucano Eduardo Campos (filiados ao PSB), aos que apoiaram a ex-ministra Marina Silva e à oposição que hoje bate forte no governo. Além disso, citou o Congresso e os manifestantes que foram às ruas pedir mudanças no país.
A posse e a cobertura reciclada
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Os principais jornais do país capricham na cobertura da cerimônia de posse da presidente da República, Dilma Rousseff, em seu segundo mandato. A reinauguração do governo petista mereceu nas edições de sexta-feira (2/1) um pouco mais de volume e densidade noticiosa do que a primeira posse de Dilma, em janeiro de 2011.
Um resumo da posse de Dilma
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O primeiro dia do ano foi marcado pela posse da presidenta reeleita Dilma Rousseff. De acordo com informações da Polícia Militar do Distrito Federal, cerca de 40 mil pessoas compareceram ao evento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O número representa 10 mil participantes a mais do que na primeira posse da petista, em 2011.
Os desafios do segundo mandato de Dilma
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
"Uma pessoa nunca se banha duas vezes no mesmo rio. Da segunda vez, já não será a mesma pessoa, nem o mesmo rio" (Heráclito de Éfeso).
A presidenta que tomou posse para o segundo mandato já não é mais a mesma pessoa e não está mais no mesmo Brasil de quatro anos atrás.
Discurso de Dilma inspira confiança
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil |
Reproduzo, porque é histórico, o discurso de Dilma Rousseff em sua posse, no Congresso.
Afirmação e reafirmação dos compromissos assumidos não apenas durante a campanha, mas por toda a vida de uma mulher a quem os mais agudos críticos não podem negar coragem, valor e honradez pessoais e coerência.
Uma vida, como disse ela, de quem tem “um coração valente que não tem medo da luta”.
O juramento da presidenta Dilma
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil |
Com a solenidade própria da organização do Poder Nacional de um país democrático e em ambiente de alegria e entusiasmo popular correspondente ao sentimento de mais uma vitória conquistada na longa caminhada pela edificação de uma nação soberana, progressista e apanágio da justiça social, a presidenta Dilma Rousseff foi empossada na Presidência da República para mais um mandato de quatro anos.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Encruzilhada petista e o triplo desafio
Por Breno Altman, em seu blog:
Os partidos políticos, na tradição conservadora brasileira, dificilmente passam de máquinas ou legendas eleitorais, cuja vinculação com o Estado é ditada pela relação de troca, entre apoio parlamentar aos governantes que elege e condições de reprodução, tanto políticas quanto materiais, para as próprias agremiações e seus chefes.
Medidas amargas contra o trabalhador
Por Adilson Araújo, no site da CTB:
Com o intuito de garantir as metas fiscais o governo adotou medidas amargas contra a classe trabalhadora. No encontro agendado de ultima hora na segunda-feira, 29, que contou com a presença dos ministros Mercadante, Berzoine e Manoel Dias, foram anunciadas medidas tomadas pelo governo através de MP que, em parte, rompem com a afirmação da presidenta Dilma de que não alteraria a legislação trabalhista nem que a "vaca tussa".
Com o intuito de garantir as metas fiscais o governo adotou medidas amargas contra a classe trabalhadora. No encontro agendado de ultima hora na segunda-feira, 29, que contou com a presença dos ministros Mercadante, Berzoine e Manoel Dias, foram anunciadas medidas tomadas pelo governo através de MP que, em parte, rompem com a afirmação da presidenta Dilma de que não alteraria a legislação trabalhista nem que a "vaca tussa".
Para curar a ressaca da virada do ano
Por Apparício Torelly, o Barão de Itararé:
“Monólogo”
- Eu tinha doze garrafas de uísque na minha adega e minha mulher me disse para despejar todas na pia, porque se não...
- Assim seja! Seja feita a vossa vontade, disse eu, humildemente.
E comecei a desempenhar, com religiosa obediência, a minha ingrata tarefa.
“Monólogo”
- Eu tinha doze garrafas de uísque na minha adega e minha mulher me disse para despejar todas na pia, porque se não...
- Assim seja! Seja feita a vossa vontade, disse eu, humildemente.
E comecei a desempenhar, com religiosa obediência, a minha ingrata tarefa.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Juca Ferreira na Cultura. Ótima notícia!
Por Altamiro Borges
A Secretaria de Imprensa da Presidência da República confirmou na noite desta terça-feira (30) que Juca Ferreira será o ministro da Cultura do segundo governo Dilma Rousseff. A notícia é altamente positiva. Após vários recuos para "acalmar o mercado" e "garantir a governabilidade" no Congresso Nacional, com a indicação de nomes que expressam o conservadorismo, a presidenta vai equilibrando o jogo e indicando ministros mais identificados com as bandeiras mudancistas que garantiram a sua reeleição. O atual secretário de Cultura da capital paulista é reconhecido por suas posições mais à esquerda. Ele é respeitado nos coletivos culturais da juventude por suas ideias inovadoras e ousadas.
Ary Fontoura renunciará à Globo?
Por Altamiro Borges
A mídia monopolista e manipuladora costuma gerar um bocado de reacionários. Talvez isto decorra da convivência promíscua com os patrões ou da ostentação no mundo das celebridades. É lógico que muitos artistas conseguem manter a sua integridade e a sua consciência crítica, e não se submetem às vontades da elite empregadora. Mas uma parte expressiva aceita fazer o jogo. Não dá para esquecer a postura patética de Regina Duarte, Hebe Camargo, Ana Maria Braga e Ivete Sangalo, que "lideraram" o movimento Cansei, organizado pela direita nativa com o intento de desgastar o ex-presidente Lula. Na semana passada, outro astro global engrossou o time dos reacionários. O ator Ary Fontoura postou uma mensagem na internet com forte teor elitista, insinuando a "renúncia" de Dilma Rousseff.
Alckmin e o Natal dos metroviários
Por Altamiro Borges
Durante o curso anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), em novembro passado, no Rio de Janeiro, um jovem ativista afirmou – com a sua retórica pseudo-revolucionária – que os governos tucanos e petistas agem com a mesma violência contra os trabalhadores. "Eles são farinha do mesmo saco", decretou. Sorte que ele não é metroviário de São Paulo nem tem de enfrentar o autoritarismo de Geraldo Alckmin. Na véspera do Natal, o grão-tucano – candidatíssimo à sucessão presidencial em 2018 – voltou a demitir 23 trabalhadores que participaram da greve do Metrô em junho passado.
Estão querendo crucificar Zé de Abreu
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Estão querendo crucificar Zé de Abreu.
O colunista do Globo Jorge Bastos Moreno escreveu, no Twitter, que Zé de Abreu só tem autoridade para falar de dramaturgia.
De política, não.
O colunista do Globo Jorge Bastos Moreno escreveu, no Twitter, que Zé de Abreu só tem autoridade para falar de dramaturgia.
De política, não.
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