sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Eduardo Cunha quer pôr fogo no circo
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"Está claro e nítido que o governo não tem base hoje", comemorou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao final desta quarta-feira quente em Brasília, que viveu mais um dia de boi-bumbá, com a bruxa correndo solta.
Na volta do recesso, depois de ser denunciado por um delator da Lava Jato de receber propina de 5 milhões de dólares, Cunha assumiu de vez o comando da oposição ao governo. A pauta-bomba por ele anunciada revelou-se claramente logo nos primeiros dias de agosto: tornar o país ingovernável e acelerar o processo de impeachment.
Na volta do recesso, depois de ser denunciado por um delator da Lava Jato de receber propina de 5 milhões de dólares, Cunha assumiu de vez o comando da oposição ao governo. A pauta-bomba por ele anunciada revelou-se claramente logo nos primeiros dias de agosto: tornar o país ingovernável e acelerar o processo de impeachment.
Vito Giannotti será homenageado em SP
Por José Coutinho Júnior, no jornal Brasil de Fato:
E se eu morrer como resistente
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus!
Adeus! Adeus!
E se eu morrer como resistente
Tu deves sepultar-me
E sepultar-me na montanha
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus!
Adeus! Adeus!
E sepultar-me na montanha
Sob a sombra de uma linda flor
(Bella Ciao)
Uma das músicas favoritas do jornalista, escritor e militante Vito Giannotti (1943-2015) era Bella Ciao, hino do partido comunista italiano contra o fascismo e a opressão dos trabalhadores camponeses.
E se eu morrer como resistente
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus!
Adeus! Adeus!
E se eu morrer como resistente
Tu deves sepultar-me
E sepultar-me na montanha
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus!
Adeus! Adeus!
E sepultar-me na montanha
Sob a sombra de uma linda flor
(Bella Ciao)
Uma das músicas favoritas do jornalista, escritor e militante Vito Giannotti (1943-2015) era Bella Ciao, hino do partido comunista italiano contra o fascismo e a opressão dos trabalhadores camponeses.
O panelaço a partir da minha Timeline
Por Renato Rovai, em seu blog:
Abri um post no início do panelaço no meu perfil pessoal do Facebook, com o seguinte texto:
“Povo lindo deste Brasil que tal dizer como estão as manifestações em cada canto. Começo por aqui. Na Vila Madalena o barulho é grande, mas talvez menor do que o da primeira vez. Há alguns ensandecidos gritando Fora Dilma e Fora PT e xingando de coisas que prefiro não escrever aqui. Uns tantos batendo panela. E outros piscando a luz. É grande, mas imaginei que seria pior.”
“Povo lindo deste Brasil que tal dizer como estão as manifestações em cada canto. Começo por aqui. Na Vila Madalena o barulho é grande, mas talvez menor do que o da primeira vez. Há alguns ensandecidos gritando Fora Dilma e Fora PT e xingando de coisas que prefiro não escrever aqui. Uns tantos batendo panela. E outros piscando a luz. É grande, mas imaginei que seria pior.”
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
O inacreditável homem forte de Dilma
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Dois dias depois de a Operação Lava Jato ter avançado algumas casas rumo ao golpe e à criminalização do PT prendendo o ex-ministro José Dirceu, para o delírio da oposição e da mídia, o ministro Aloízio Mercadante, da Casa Civil, compareceu à Câmara dos Deputados para falar numa comissão permanente. E fez história. Um dia os pesquisadores, ao examinarem o discurso de Mercadante, haverão de catalogá-lo como o símbolo da capitulação e a da alienação política que um dia paralisaram um governo.
Dois dias depois de a Operação Lava Jato ter avançado algumas casas rumo ao golpe e à criminalização do PT prendendo o ex-ministro José Dirceu, para o delírio da oposição e da mídia, o ministro Aloízio Mercadante, da Casa Civil, compareceu à Câmara dos Deputados para falar numa comissão permanente. E fez história. Um dia os pesquisadores, ao examinarem o discurso de Mercadante, haverão de catalogá-lo como o símbolo da capitulação e a da alienação política que um dia paralisaram um governo.
O círculo de giz do governo Dilma
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
O que se passou, ontem, na Câmara dos Deputados só pode ter sido surpresa para os atônitos integrantes do núcleo do governo Dilma, que acham que, a esta altura, podem obter apoio com gestos de abertura, gentileza, emendas parlamentares, cargos e outros pratos servidos em jantares.
Ontem, antes da derrota acachapante na votação de mais um generosíssima “bondade” de R$ 2,45 bilhões – a de vincular remuneração dos advogados da União e dos delegados da Polícia Federal em 90% do vencimento dos Ministros do STF – já se dizia aqui que nem mesmo a capitulação do governo, a esta altura, bastaria.
O temporal que se avizinha
Por Jean Wyllys, na revista CartaCapital:
A situação política em que estamos mergulhados é mesmo preocupante. Aqui na Câmara Federal a tensão que está no ar devido às conspirações, traições e acordos tardios é tão densa que pode ser cortada a faca. A aliança entre Eduardo Cunha (e asseclas de todos os partidos do baixo clero), PSDB e DEM já não é mais mal-disfarçada.
Tio Sam deu R$ 3 milhões pra FHC
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
A direita e a mídia continuam sua cruzada para crucificar Dirceu, por suas consultorias, e Lula, por suas palestras internacionais.
Mas uma busca rápida para saber como os tucanos ganham dinheiro, ilustra maravilhosamente uma hipocrisia avassaladora.
FHC recebeu R$ 500 mil da Sabesp, a estatal paulista de água, a mesma que não investiu em infra-estrutura, mas tinha dinheiro para dar a um instituto tucano.
Mas uma busca rápida para saber como os tucanos ganham dinheiro, ilustra maravilhosamente uma hipocrisia avassaladora.
FHC recebeu R$ 500 mil da Sabesp, a estatal paulista de água, a mesma que não investiu em infra-estrutura, mas tinha dinheiro para dar a um instituto tucano.
A triste homenagem aos 50 anos da Globo
Da coluna "Notas Vermelhas", do site Vermelho:
“O homem, por natureza, é levado a desprezar quem o bajula e a admirar quem não se mostra condescendente”.
O autor desta frase está morto há mais de 2.400 anos. Era um grego chamado Tucídides. Se Tucídides conhecesse a realidade política brasileira e pudesse assistir à sessão do Senado nesta quarta-feira (6), que homenageou os 50 anos da TV Globo, acharia que seu ensinamento ficou perdido no abismo dos tempos. Ele ouviria incrédulo, e um pouco envergonhado, os discursos laudatórios de senadores do PT, do PSOL e do PDT. O historiador grego, é certo, não se espantaria com as falas de tipos como o Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), aquele que, segundo o seu ex-amigo Demóstenes Torres, rouba, mente e trai. Ronaldo Caiado só faltou dizer que foi a família Marinho que libertou os escravos, derrotou Hitler e inventou a penicilina, mesmo caminho seguido pelo ínclito José Serra.
“O homem, por natureza, é levado a desprezar quem o bajula e a admirar quem não se mostra condescendente”.
O autor desta frase está morto há mais de 2.400 anos. Era um grego chamado Tucídides. Se Tucídides conhecesse a realidade política brasileira e pudesse assistir à sessão do Senado nesta quarta-feira (6), que homenageou os 50 anos da TV Globo, acharia que seu ensinamento ficou perdido no abismo dos tempos. Ele ouviria incrédulo, e um pouco envergonhado, os discursos laudatórios de senadores do PT, do PSOL e do PDT. O historiador grego, é certo, não se espantaria com as falas de tipos como o Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), aquele que, segundo o seu ex-amigo Demóstenes Torres, rouba, mente e trai. Ronaldo Caiado só faltou dizer que foi a família Marinho que libertou os escravos, derrotou Hitler e inventou a penicilina, mesmo caminho seguido pelo ínclito José Serra.
Emoções cruzadas em uma noite de agosto
Para colocar as coisas em perspectiva, ouço Cartola: “Alvorada”, “Divina Dama”, “Ensaboa”…
Esse é um Brasil lindo, que resiste há séculos.
Vamos lembrar: esse povo das panelas não gosta do Brasil. Gente cinzenta, infeliz e rancorosa – pendurada em suas tristes varandas.
Há motivos para protestar? Sempre há. Mas esse povo jamais protestou contra corrupção. Nunca. A não ser em 64, para derrubar um governo constitucional. Ou em 54, para levar Vargas ao suicídio.
Seminário debate regulação da mídia
Do site do Intervozes:
O Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, em parceria com o Centro de Informação da ONU e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), e com o apoio da Universidade de Brasília e da Fundação Ford, realiza na próxima segunda-feira, dia 10 de agosto, o Seminário Internacional “Regulação da Mídia e Liberdade de Expressão". O evento contará com a presença do uruguaio Edison Lanza, Relator Especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos humanos da OEA, e do Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.
O Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, em parceria com o Centro de Informação da ONU e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), e com o apoio da Universidade de Brasília e da Fundação Ford, realiza na próxima segunda-feira, dia 10 de agosto, o Seminário Internacional “Regulação da Mídia e Liberdade de Expressão". O evento contará com a presença do uruguaio Edison Lanza, Relator Especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos humanos da OEA, e do Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.
'Veja' rumo à miséria jornalística
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
A Veja não chegou a este grau de miséria jornalística expressa no caso Romário de repente.
Foi uma longa jornada.
O marco zero foi a substituição, no final dos anos 1990, de Mario Sergio Conti por Tales Alvarenga na direção da redação.
Ali, Roberto Civita deixou claro que era ele que iria editar a revista.
A Veja não chegou a este grau de miséria jornalística expressa no caso Romário de repente.
Foi uma longa jornada.
O marco zero foi a substituição, no final dos anos 1990, de Mario Sergio Conti por Tales Alvarenga na direção da redação.
Ali, Roberto Civita deixou claro que era ele que iria editar a revista.
Momento exige revolucionar as práticas
Por Renata Mielli, de Cuiabá, no site da Fenafar:
O 8º Congresso da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) começou com uma reflexão profunda do cenário político nacional e internacional, e o papel do trabalho no enfrentamento da crise política e econômica. Os convidados para debater o tema foram o jornalista Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a professora Madalena Guasco, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino – Contee, e o dentista Mauro Rubem, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Goiás. O vice-presidente da Fenafar, Rilke Novato coordenou o debate.
O 8º Congresso da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) começou com uma reflexão profunda do cenário político nacional e internacional, e o papel do trabalho no enfrentamento da crise política e econômica. Os convidados para debater o tema foram o jornalista Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a professora Madalena Guasco, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino – Contee, e o dentista Mauro Rubem, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Goiás. O vice-presidente da Fenafar, Rilke Novato coordenou o debate.
Abraço a sede do Instituto Lula
Do site da UJS:
Movimentos sociais, sindicais e partidos políticos farão um ato contra o ódio e a intolerância e pela apuração e punição dos responsáveis, que fizeram um atentado a bomba na sede do Instituto Lula.
O ato acontecerá na frente da sede do Instituto Lula, a partir das 12 horas, na Rua Pouso Alegre, no Ipiranga. A ideia é fazer um abraço simbólico na sede, contra o ódio e a intolerância e a favor da democracia.
Movimentos sociais, sindicais e partidos políticos farão um ato contra o ódio e a intolerância e pela apuração e punição dos responsáveis, que fizeram um atentado a bomba na sede do Instituto Lula.
O ato acontecerá na frente da sede do Instituto Lula, a partir das 12 horas, na Rua Pouso Alegre, no Ipiranga. A ideia é fazer um abraço simbólico na sede, contra o ódio e a intolerância e a favor da democracia.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
PSDB e mídia engolem a bomba
No seu ódio de classe ao ex-presidente Lula e no seu desejo incontido de "sangrar" o governo Dilma, a mídia privada e a oposição demotucana encobrem a violência, protegem alguns fanáticos golpistas e apostam no caos político. Diante do gravíssimo atentado à sede do Instituto Lula, na semana passada, o PSDB não divulgou sequer uma nota de repúdio. Já os jornalões, revistonas e emissoras privadas de rádio e televisão - que exploram concessões públicas - tentaram minimizar o impacto do explosivo. Como já alertou o blogueiro Rodrigo Vianna, o ódio da bomba foi precedido pelo ódio das palavras, pela cruzada implacável da direita nativa contra a democracia - que choca o ovo da serpente fascista.
O medo que eles têm do Lula
Por Ricardo Amaral, no Jornal GGN:
Luiz Inácio Lula da Silva é hoje a maior ameaça ao projeto conservador e regressista, o retorno ao “Brasil simples” (e injusto) de que fala Fernando Henrique Cardoso. A força de Lula, como síntese pessoal e política de um projeto de transformação social, é o verdadeiro motivo da ofensiva midiática contra o ex-presidente. É por medo de Lula que precisam interditá-lo e até prendê-lo, como sugere Merval Pereira em sua coluna no Globo.
A revista "Veja" é um espanto
Do site da Fundação Perseu Abramo:
Tendo trabalhado em uma série de organizações não-governamentais, como ActionAid e Plan and Care e atuando com a União Nacional por Moradia Popular, o geógrafo, escritor e produtor norte-americano Brian Mier, também colaborador do think tank de Washington Centro para Pesquisa Econômica e Política (CEPR), vive no Brasil há 20 anos.
Tendo trabalhado em uma série de organizações não-governamentais, como ActionAid e Plan and Care e atuando com a União Nacional por Moradia Popular, o geógrafo, escritor e produtor norte-americano Brian Mier, também colaborador do think tank de Washington Centro para Pesquisa Econômica e Política (CEPR), vive no Brasil há 20 anos.
O Instituto Lula e os donos da bomba
Por Jandira Feghali, no site do Jornal do Brasil:
Em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, São Paulo, fica a emergência do hospital São Camilo. O local, como se sabe, é porta de entrada constante de feridos e enfermos. Foi exatamente nessa local, no fim da noite de quinta-feira (30), que dois enormes parafusos voaram como bala após a explosão de uma “bomba caseira” a 200 metros, na calçada da sede do instituto do ex-presidente. Estes foram alguns dos milhares espalhados como tiros na Rua Pouso Alegre.
Lava Jato muda narrativa para pegar Lula
José Dirceu foi preso porque em liberdade representava uma “ameaça à ordem”, como disse o juiz Sergio Moro. Cumpre disciplinadamente uma prisão domiciliar sob a supervisão do STF. E se quisesse, teria fugido durante a angustiante espera da nova prisão. Tem know how nisso, viveu na clandestinidade e sob a pele de outra pessoa, o Carlos Henrique de Cruzeiro do Oeste, até reassumir sua identidade com a aprovação da Anistia. Sua prisão, como nos romances e novelas, é um fato que permite a alteração do curso da narrativa.
Dilma celebra dois anos do Mais Médicos
Por Najla Passos, no site Carta Maior:
Em meio ao agravamento da crise política, o Palácio do Planalto decidiu criar uma agenda positiva a partir da comemoração dois anos de implantação do Mais Médicos. Nesta terça (4), a presidenta Dilma Rousseff participou, acompanhada dos seus principais ministros, de uma cerimônia para celebração dos resultados do programa, que ostenta méritos como o de ter levado atendimento médico para os 700 municípios brasileiros e 34 distritos de saúde indígena que não contam com nenhum profissional da área.
Em meio ao agravamento da crise política, o Palácio do Planalto decidiu criar uma agenda positiva a partir da comemoração dois anos de implantação do Mais Médicos. Nesta terça (4), a presidenta Dilma Rousseff participou, acompanhada dos seus principais ministros, de uma cerimônia para celebração dos resultados do programa, que ostenta méritos como o de ter levado atendimento médico para os 700 municípios brasileiros e 34 distritos de saúde indígena que não contam com nenhum profissional da área.
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