sábado, 9 de janeiro de 2016

Protesto, violência e os responsáveis

Foto: Jornalistas Livres
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O protesto contra o aumento nas tarifas de ônibus, metrô e trens, organizada pelo Movimento Passe Livre, nesta sexta (8), terminou – novamente – com a polícia tentando queimar o estoque de bombas de gás e de estilhaços e balas de borracha no centro de São Paulo.

A justificativa policial replicada em reportagens que tratam do assunto é a mesma de uma criança de seis anos que reclama do amiguinho após uma briga: foi ele quem começou.

Imagens que estão circulando na rede, contudo, mostram que os primeiros atos de violência contra pessoas partiram – novamente – dos próprios policiais.

A violência policial e a sombra de 2013

Por Igor Carvalho, na revista Caros Amigos:

O enredo nos é muito familiar. Começo de ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), aumentam o valor da passagem de ônibus, Metrô e CPTM. O Movimento Passe Livre (MPL) reage e convoca manifestações. Nas ruas, um aparato militar de guerra que, com carta branca, ataca os manifestantes e encerra o protesto antes de seu ponto de chegada.

O seu "reinado" está no fim, sr. Cunha!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:


Prezado senhor,

Quem lhe escreve é apenas e tão-somente uma das cerca de duas mil pessoas que, no dia 9 de dezembro do ano passado, tiveram a honra de, no Blog que edito, tornarem-se signatárias de pedido à Procuradoria Geral da República, via representação popular, para que o senhor seja retirado da Presidência da Câmara dos Deputados.

A pistolagem política contra Jaques Wagner

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A Lava Jato tornou-se um covil de bandidos políticos. E não estou falando dos réus, e sim das autoridades.

Tem bandido do lado dos réus, mas tem bandido também do lado das autoridades. E, francamente, não sei quais são os piores.

Ninguém tira a importância da Lava Jato, mas quem poderá também negar que ela está sendo usada com finalidade político-partidária, vazando seletivamente, sempre com objetivo de produzir instabilidade e crise?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Massacre de Curuguaty e golpe no Paraguai


Por Leonardo Wexell Severo e Nicolás Honigesz, de Assunção:

Dirigente da Coordenadora de Produtos Agropecuários de São Pedro Norte e destacada liderança do movimento camponês do Paraguai, Ernesto Benítez carrega consigo as marcas de quem nunca se rendeu aos poderosos de plantão. Em 7 de setembro de 1995, foi um dos 21 feridos à bala durante ataque da Polícia Nacional contra manifestantes em Santa Rosa del Aguaray. Na oportunidade foi assassinado Pedro Giménez, de apenas 20 anos. “Os policiais me dispararam com uma escopeta e quase perdi a vida. Tiveram que extirpar uma parte do pulmão”, conta. Em 2003, durante protesto com 16 feridos à bala, em que foi assassinado Eulalio Blanco, Benítez foi levado à Delegacia de Santa Rosa, onde foi torturado por militares e policiais.

A mídia e a judicialização da política


Deputado noveleiro e antipetista se dá mal

Aécio Neves e Jorge Pozzobom
Do blog Viomundo:

O deputado estadual gaúcho Jorge Pozzobom, do PSDB, ganhou uma certa notoriedade nas redes sociais ao escrever, num debate no twitter, a seguinte frase:

“Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”.

Foi a admissão de algo que todos sabemos: Privataria, trensalão, mensalão tucano, lista de Furnas, Lava Jato… nenhum tucano preso.

A receita midiática de Marina Silva


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Fui ao Twitter ver o que se estava falando de duas mulheres que foram notícia estes dias: Lu Alckmin e Marina Silva.

A primeira pela orgia aérea, os copiosos voos em aeronaves patrocinadas pelo contribuinte paulista. A segunda pelas declarações golpistas.

Batata.

PT perde deputados e cresce em filiados

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

Entre os três maiores partidos da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional, PMDB, PT e PSDB, a legenda da presidenta Dilma Rousseff foi a que sofreu maior desfalque na legislatura iniciada há um ano, após as eleições de 2014. O PT perdeu em 2015 nove deputados, ou 13,2%, de sua bancada. Mas, na realidade, o índice é menos preocupante para o partido quando se sabe que apenas quatro desses nove de fato deixaram o PT rumo a outras legendas. Outros cinco se licenciaram do mandato na Câmara para assumir postos no governo federal ou secretarias de governos municipais ou estaduais e foram substituídos por parlamentares de outras agremiações.

STF autoriza quebra de sigilos de Cunha

Da revista Fórum:

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sua esposa, Cláudia Cruz, e sua filha, Danielle Dytz da Cunha, além de pelo menos três empresas ligadas à família. Zavascki é relator da Operação Lava-Jato no STF e atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

'Folha' omite propina de tucano

Do site Vermelho:

O depoimento do novo delator da Operação Lava Jato, Carlos Alexandre de Souza Rocha – que confirmou à Procuradoria-Geral da República o pagamento de R$ 10 milhões ao agora falecido ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra – explicita a maneira desigual com que a mídia tradicional trata as denúncias relativas ao PT e ao PSDB.

O apetite incontrolável de poder de Marina

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:


Magrinha daquele jeito, Marina Silva é dona de um apetite incontrolável, daqueles que se manifestam fora de hora.

Parecia - só parecia - que Marina tinha adotado uma posição discreta, opondo-se ao golpe do impeachment - mesmo com a ressalva de que impeachment não é golpe, pois está previsto na Constituição.

Lutar para retomar o desenvolvimento

Do site da União da Juventude Socialista (UJS):

O ano de 2016 nasce e com ele muita expectativa de virar o cenário da luta política no país. No entanto, as veias abertas no ano passado ainda não foram estancadas. Mais povo na rua, sob a condução dos movimentos sociais, e melhor condução política por parte do governo é o que se aguarda.

Os últimos dias de 2015 apresentaram uma importante guinada no jogo político da forma como se apresenta no país. Após ação movimentada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo PCdoB, o trâmite do impeachment pode ganhar outro rumo, já que a comissão que avaliará o tema será votada novamente e o Senado entrará para definir o assunto. Setores da direita já dão a pauta como perdida. Somada as mobilizações das ruas, em que nas maiores cidades as passeatas em defesa da democracia foram maiores que as micaretas golpistas, a instabilidade política pode arrefecer.

As provas contra Eduardo Cunha

Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:

Quando a polícia Federal batizou a mais recente fase da Operação Lava Jato de Catilinária, alusão aos discursos do cônsul romano Marco Túlio Cícero em 63 antes de Cristo, contra o senador Lúcio Sérgio Catilina, acusado de tramar um golpe contra a República para chegar ao poder, foi o sinal de que a paciência da força-tarefa com os desmandos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, havia chegado ao fim.

Alarme na Venezuela: desfecho imprevisível

Por Jeferson Miola, no site Carta Maior:

A Nota Oficial das Forças Armadas da Venezuela, que adiante publicamos traduzida para o português, pode assumir uma dimensão histórico -jornalística de grande alcance. Não se pode desprezar que a evolução dos acontecimentos na nação bolivariana poderá trazer desfechos indesejáveis.

A Nota tem a linguagem e o tom que são próprios do apaixonado debate político-ideológico na Venezuela, com chavistas e oposição [da moderada à fascista] duelando em elevados decibéis.

Os embates serão difíceis e prolongados

Por Renato Rabelo, em seu blog:

A investida da oposição foi contida. Começou o ano novo com certo equilíbrio de forças, com um viés desfavorável às forças de direita, sobretudo aquelas comprometidas com o golpe reiterado através de um pedido de impeachment de jogo político, sem base jurídica, não podendo ser acolhido nos marcos da Constituição.

Mas, acabamos de entrar em 2016, no qual Fernando Henrique Cardoso - o principal ideólogo da oposição - afirma com pose de pavão que, Dilma vai “cair” de qualquer jeito e a cúpula dirigente do PSDB, com Aécio Neves à frente, continua na mesma cantilena golpista. E nesse desiderato, na prática, eles nunca deixaram de se aliar com Eduardo Cunha, ainda presidente da Câmara dos Deputados. Agora mesmo eles se juntam para impetrar os embargos de declaração a fim de tentar mudar (ninguém suporta mais!) o rito do processo de impeachment estabelecido pelo STF, que cumprindo sua elevada função, pôs ordem na casa


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

EUA são o melhor país do mundo? Será?

A política de vazamentos da Lava Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Ontem, a ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) soltou uma nota curiosa. O mote da nota é o vazamento de informações visando comprometer o senador Randolfo Rodrigues (Rede-AP).

“No que se refere a denúncias sobre senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e um suposto recebimento de dinheiro ilícito, já foi esclarecido pela Procuradoria Geral da República que as informações colhidas não são suficientes para indicar a autoria de crimes”.

O telejornalismo ainda é jornalismo?

Por Débora Cristine Rocha, no Observatório da Imprensa:

Ligo a televisão e ouço o apresentador do telejornal matutino, da maior rede de televisão brasileira, dizer: “Vocês vão me ajudando aí nos nomes, que eu vou falando errado.” Ele estava se referindo a nomes de times de futebol. Como assim, vão ajudando em nomes errados? Não era para ele trazer a informação correta? Não era para ter treinado antes a locução destes nomes? Em uma hora e meia de jornal televisivo, há muitos momentos como este. Uma coisa é informalidade, tirar a sisudez da bancada clássica. Outra é trazer informação incompleta, mal apurada, justificar a falta de profissionalismo como leveza na linguagem jornalística.

Sonho presidencial de Alckmin perde força

Por Renato Rovai, em seu blog:

Em política há um ditado que costuma ser muito repetido quando a oportunidade bate à porta, que cavalo arreado só passa uma vez. Isso pode estar acontecendo com Geraldo Alckmin. E ele pode estar perdendo sua grande chance de ser eleito presidente da República em 2018.

Alckmin não é um político carismático e muito menos alguém com grande habilidade política para construir movimentos a seu favor. Por isso, seu poder costuma estar atrelado a ter a máquina .