domingo, 10 de janeiro de 2016

O mundo estranho de Geraldo Alckmin

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pior do que o incompetente só o incompetente que se finge de gênio.

Os líderes do PSDB são mestres nisso.

Serra, por exemplo, não conseguiu lidar sequer com os pernilongos de São Paulo quando foi prefeito e se apresenta como um grande gestor.

Não salvou nem as árvores da cidade, apodrecidas e incapazes de enfrentar chuvas mais fortes sem cair. Também não viu, em sua miopia ululante, a importância da bicicleta para o futuro de São Paulo.

Torquemada e nosso futuro

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Personagem da principal entrevista da revista Brasil 247 que pode ser lida aqui, o depoimento do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo merece alguns minutos de reflexão.

Cardozo é um dos responsáveis pela arquitetura legal dos acordos de leniência em debate no Brasil de 2016. Mecanismo inspirado pela melhor jurisprudência internacional para permitir uma travessia delicada na história de qualquer país, os acordos de leniência permitem a punição de executivos e dirigentes envolvidos em atos de corrupção e a cobrança de multas pesadas contra empresas envolvidas em abusos e desvios. Ao mesmo tempo, permitem a preservação de empresas e empregos que concentram uma riqueza acumulada pela nação inteira ao longo de sua história, evitando sacrifícios e retrocessos desnecessários, capazes de comprometer os principais avanços obtidos em décadas.

A trágica gestão de Sartori no RS

Por Sandro Ari Andrade de Miranda, no site Sul-21:

O Rio Grande do Sul iniciou o ano de 2016 com a elevação em 5% em vários produtos e serviços, como combustível, energia elétrica, telefonia fixa e móvel, TV por assinatura, dentre outros. Apesar de todo o bloqueio midiático de informações, especialmente pela Rede Brasil Sul de Telecomunicações – RBS, parceira da Rede Globo no Estado, a grande responsabilidade por esse aumento generalizado dos preços é do ajuste fiscal aprovado em 2015 pelo Governador José Ivo Sartori com a sua base parlamentar na Assembleia Legislativa.

Dilma, coelhos e cartolas

Dilma Rousseff durante café da manhã com jornalistas. Foto: Ichiro Guerra/PR
Editorial do site Vermelho:

No café da manhã com jornalistas na quinta feira (7), a presidenta Dilma Rousseff disse que não tem coelho na cartola, sinalizando que não haverá pacotões para sair da crise econômica. A saída resultará de uma construção paciente, que já começou em dezembro com a troca no ministério da Fazenda e a iminência do fim da política econômica recessiva de Joaquim Levy.

A gravidade da crise econômica não autoriza qualquer solução mágica. No Brasil ela tem componentes externos e internos, refletindo a doença que ataca o capitalismo a nível mundial e agora manifesta-se nas dificuldades como as vividas pelas bolsas chinesas. A situação é grave e impõe para o Brasil a adoção de medidas econômicas e sociais de forte impacto que ajudem a recompor a capacidade fiscal para que o Estado possa atender às demandas sociais que o país exige.

Cunha: dez anos de cumplicidade da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha, hoje, dá manchete para o relatório da Comissão de Valores Mobiliários – vinculada ao Poder Executivo – onde se afirma que os ganhos de Eduardo Cunha no mercado financeiro, à custa de prejuízos para o fundo de pensão dos funcionários da companhia de água e esgotos (que metáfora!) do Rio de Janeiro superam cosmicamente qualquer obra do acaso.

O esquema era simples: Cunha e a Prece aplicavam recursos em fundo de uma corretora, que aplicava o “bolo”. Onde ganhava, 98% era de Cunha; onde perdia, dos da entidade de previdência:

sábado, 9 de janeiro de 2016

Marina Silva volta aos braços de Aécio

Por Altamiro Borges

A egocêntrica Marina Silva não aguentou ficar muito tempo distante dos holofotes da mídia. Nos últimos meses, no processo de legalização do seu partido, ela até controlou os seus ímpetos. A Rede conseguiu garantir o seu registro e fisgar cinco deputados federais. Diante da conspiração orquestrada pelo correntista suíço Eduardo Cunha e os líderes do PSDB, DEM, PPS e SD, a nova sigla procurou se diferenciar, rejeitando a proposta golpista do impeachment de Dilma. Agora, porém, ela sofre uma nova recaída e retorna aos braços do cambaleante Aécio Neves, a quem apoiou no segundo turno das eleições presidenciais. Com isso, lógico, Marina Silva garante generosos espaços na imprensa tucana.

Estupro, a gente vê na tela da Globo!

Do site da União da Juventude Socialista (UJS):

Durante a minissérie da Rede Globo, “Ligações Perigosas”, que foi ao ar na noite dessa quinta (07), os personagens Augusto e Cecília protagonizaram uma cena de estupro.

Em tempos de grandes mobilizações feministas na luta contra a cultura machista em nossa sociedade, a emissora (que, sempre é bom lembrar, apoiou a ditadura) nada contra a maré e apresenta uma cena que reforça justamente o tipo de comportamento que vem sendo combatido nas ruas e nas redes sociais.

Governo entrega o ouro ao bandido

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Pergunto aos meus botões qual seria o propósito de quem entrega o ouro ao bandido. Ao que tudo indica, comover o bandido, respondem prontamente. Insisto: com quais chances de êxito? Concluem: com bandido de 18 quilates, nenhuma. Moral da história: quem entrega o ouro ao bandido, ou é ingênuo ou néscio.

Tenho reunido há tempo farta documentação da incapacidade do governo de perceber em toda a sua extensão o papel da mídia nativa. Vem de tão longe a colheita que, a esta altura, é do conhecimento até do mundo mineral a exata dimensão da quadrilha midiática. Mas nem todos entre os humanos têm a sensibilidade do quartzo e do feldspato.

Ação do TCU contra os acordos de leniência

Por J. Carlos de Assis, no site Carta Maior:

Em artigo anterior cometi o erro de atribuir à Procuradoria Geral da República a iniciativa de contestação da medida provisória editada em dezembro pela Presidenta para regular os acordos de leniência – isto é, o marco jurídico pelo qual empresas envolvidas na Lava Jato, por exemplo, podem estabelecer acordos com o poder público para continuar trabalhando com órgãos do Governo mediante colaboração com a Justiça na admissão de irregularidades. A iniciativa não foi do Ministério Público. Foi da infame Procuradoria do TCU.

RR Soares, Cunha e a dívida "demoníaca"

Direita incita o ódio na Venezuela

Por Max Altman, no site Opera Mundi:

Quem incita ódio e intolerância? Quem viola a Constituição e o “mais absoluto respeito à democracia e ao Estado de Direito” de que falava a mensagem do Itamaraty a propósito da situação na Venezuela?

O presidente da nova Assembleia Nacional da Venezuela, Henry Ramos Allup, ordenou na quarta-feira, no seu primeiro dia de gestão, a expulsão de todas as imagens de Chávez e de Bolívar das dependências do Parlamento. E o fez com rasgos de ódio, intolerância e menosprezo. A ação foi registrada em vídeo divulgado amplamente nas redes sociais e percorreu o mundo. Nele se vê Ramos Allup ordenando retirar as imagens e placas de Bolívar e Chávez com gestos e palavras infames e depreciativas: “Levem tudo. Mandem para Miraflores [palácio presidencial] ou para Sabaneta [lugar onde nasceu Hugo Chávez e onde ainda vive sua família]. Se não quiserem pode jogar tudo no lixo”.. No dia seguinte, Allup reiterou que seriam retiradas todas as imagens restantes de Chávez e todas as imagens conhecidas da reconstrução científica do rosto do Libertador.

Assim se desfaz a herança do Lulismo

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

O Banco Central divulgou ontem dados que deveriam ser examinados com atenção, por quem pensa que a crise econômica brasileira é uma ladainha construída pela oposição à presidente Dilma. A chamada “demanda interna” (que corresponde ao consumo dos brasileiros mais os investimentos feitos no país) despencou 6,2% em 2015. O recuo é muito superior à queda do PIB (-3,6%), que considera também o resultado das compras e vendas ao exterior. Prevê-se, além disso, que o fenômeno prossiga em 2016, quando, segundo os dados do próprio governo, haverá uma retração de 3,7%. No período de dois anos, a demanda interna terá caído 10%. O retrocesso será inédito, superando tanto a recessão que antecedeu o fim da ditadura militar quanto a que levou o presidente Collor de Mello ao impeachment.

Protesto, violência e os responsáveis

Foto: Jornalistas Livres
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O protesto contra o aumento nas tarifas de ônibus, metrô e trens, organizada pelo Movimento Passe Livre, nesta sexta (8), terminou – novamente – com a polícia tentando queimar o estoque de bombas de gás e de estilhaços e balas de borracha no centro de São Paulo.

A justificativa policial replicada em reportagens que tratam do assunto é a mesma de uma criança de seis anos que reclama do amiguinho após uma briga: foi ele quem começou.

Imagens que estão circulando na rede, contudo, mostram que os primeiros atos de violência contra pessoas partiram – novamente – dos próprios policiais.

A violência policial e a sombra de 2013

Por Igor Carvalho, na revista Caros Amigos:

O enredo nos é muito familiar. Começo de ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), aumentam o valor da passagem de ônibus, Metrô e CPTM. O Movimento Passe Livre (MPL) reage e convoca manifestações. Nas ruas, um aparato militar de guerra que, com carta branca, ataca os manifestantes e encerra o protesto antes de seu ponto de chegada.

O seu "reinado" está no fim, sr. Cunha!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:


Prezado senhor,

Quem lhe escreve é apenas e tão-somente uma das cerca de duas mil pessoas que, no dia 9 de dezembro do ano passado, tiveram a honra de, no Blog que edito, tornarem-se signatárias de pedido à Procuradoria Geral da República, via representação popular, para que o senhor seja retirado da Presidência da Câmara dos Deputados.

A pistolagem política contra Jaques Wagner

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A Lava Jato tornou-se um covil de bandidos políticos. E não estou falando dos réus, e sim das autoridades.

Tem bandido do lado dos réus, mas tem bandido também do lado das autoridades. E, francamente, não sei quais são os piores.

Ninguém tira a importância da Lava Jato, mas quem poderá também negar que ela está sendo usada com finalidade político-partidária, vazando seletivamente, sempre com objetivo de produzir instabilidade e crise?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Massacre de Curuguaty e golpe no Paraguai


Por Leonardo Wexell Severo e Nicolás Honigesz, de Assunção:

Dirigente da Coordenadora de Produtos Agropecuários de São Pedro Norte e destacada liderança do movimento camponês do Paraguai, Ernesto Benítez carrega consigo as marcas de quem nunca se rendeu aos poderosos de plantão. Em 7 de setembro de 1995, foi um dos 21 feridos à bala durante ataque da Polícia Nacional contra manifestantes em Santa Rosa del Aguaray. Na oportunidade foi assassinado Pedro Giménez, de apenas 20 anos. “Os policiais me dispararam com uma escopeta e quase perdi a vida. Tiveram que extirpar uma parte do pulmão”, conta. Em 2003, durante protesto com 16 feridos à bala, em que foi assassinado Eulalio Blanco, Benítez foi levado à Delegacia de Santa Rosa, onde foi torturado por militares e policiais.

A mídia e a judicialização da política


Deputado noveleiro e antipetista se dá mal

Aécio Neves e Jorge Pozzobom
Do blog Viomundo:

O deputado estadual gaúcho Jorge Pozzobom, do PSDB, ganhou uma certa notoriedade nas redes sociais ao escrever, num debate no twitter, a seguinte frase:

“Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”.

Foi a admissão de algo que todos sabemos: Privataria, trensalão, mensalão tucano, lista de Furnas, Lava Jato… nenhum tucano preso.

A receita midiática de Marina Silva


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Fui ao Twitter ver o que se estava falando de duas mulheres que foram notícia estes dias: Lu Alckmin e Marina Silva.

A primeira pela orgia aérea, os copiosos voos em aeronaves patrocinadas pelo contribuinte paulista. A segunda pelas declarações golpistas.

Batata.