O paulistano parece que gosta de sofrer. No seu masoquismo, votou no desconhecido Celso Pitta, em 1996, e depois se arrependeu amargamente. Anos depois, em 2008, elegeu Gilberto Kassab – que assumira a prefeitura em 2006 com a renúncia traiçoeira de José Serra – e novamente se deu mal. Em ambos os casos, a mais rica cidade brasileira foi literalmente abandonada, com gestões desastrosas e elitistas. Agora, segundo as duvidosas pesquisas de opinião, o eleitor da capital paulista está prestes a dar um novo tiro no pé. João Doria, o milionário empresário que já foi apelidado de “João Dólar”, surge à frente nas sondagens e parece já ter o seu lugar assegurado na disputa do segundo turno.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
“Doria é mais falso que o botox que aplica”
O paulistano parece que gosta de sofrer. No seu masoquismo, votou no desconhecido Celso Pitta, em 1996, e depois se arrependeu amargamente. Anos depois, em 2008, elegeu Gilberto Kassab – que assumira a prefeitura em 2006 com a renúncia traiçoeira de José Serra – e novamente se deu mal. Em ambos os casos, a mais rica cidade brasileira foi literalmente abandonada, com gestões desastrosas e elitistas. Agora, segundo as duvidosas pesquisas de opinião, o eleitor da capital paulista está prestes a dar um novo tiro no pé. João Doria, o milionário empresário que já foi apelidado de “João Dólar”, surge à frente nas sondagens e parece já ter o seu lugar assegurado na disputa do segundo turno.
Unidade: a principal arma contra o golpe
Por Ricardo Gebrim, no jornal Brasil de Fato:
A classe dominante aposta na permanente fragmentação das forças populares. Ao longo do enfrentamento ao cerco político conservador que produziu o golpe contra a presidenta Dilma, nossa maior conquista organizativa foi a Frente Brasil Popular. Mais uma vez, a atual geração de lutadores pôde comprovar o ensinamento de que a unidade é mais poderosa arma de um povo em luta. Essa geração constatou que os meios de comunicação têm consciência do perigo que representa a unificação nacional das lutas. Que juntos não dispersamos energias e potencializamos nossa força.
Tucanos querem amputar a democracia
Por José Carlos Ruy, no site Vermelho:
A cláusula de barreira que a PEC 36/2016, dos senadores tucanos Aécio Neves (MG) e Ricardo Ferraço (ES), pretende criar desmoraliza a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em dezembro de 2006, declarou inconstitucional aquela regra restritiva. E cria dois tipos de deputado – um pleno, com direitos assegurados, e outro precário, com direitos amputados. Os deputados plenos são os eleitos pelos grandes partidos; os deputados precários, por partidos pequenos.
Greve no Itamaraty é ignorada pela mídia
Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
Ela está passando quase despercebida, sem tsunamis nem marolas significativas na mídia. Trata-se da primeira greve dos funcionários do Itamaraty.
Começou no dia 22 de agosto. Até o momento, teve a adesão, além dos sediados no Brasil, de funcionários de 112 repartições diplomáticas brasileiras pelo mundo.
Com a greve, ficaram prejudicadas algumas atividades do serviço consular, como, por exemplo, a emissão de passaportes, certidões e outros serviços. Nota Bene: a greve é dos chamados “funcionários de chancelaria”, não dos diplomatas de carreira.
Começou no dia 22 de agosto. Até o momento, teve a adesão, além dos sediados no Brasil, de funcionários de 112 repartições diplomáticas brasileiras pelo mundo.
Com a greve, ficaram prejudicadas algumas atividades do serviço consular, como, por exemplo, a emissão de passaportes, certidões e outros serviços. Nota Bene: a greve é dos chamados “funcionários de chancelaria”, não dos diplomatas de carreira.
FMI ataca a valorização do salário mínimo
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O comunicado do FMI emitido nesta quinta-feira, após a primeira visita oficial ao Brasil na fase Temer, recomendou o fim do mais importante instrumento de combate à pobreza e à desigualdade adotado nos governos Lula e Dilma, a política de valorização do salário mínimo. De 2003 a 2015, o aumento real do SM foi de 76%, alterou o perfil de consumo e foi o principal fator para redução da pobreza registrada pelo Brasil, segundo a ONU. Como diria Lula em outros tempos, nunca antes neste país o salário mínimo fora tão forte.
O comunicado do FMI emitido nesta quinta-feira, após a primeira visita oficial ao Brasil na fase Temer, recomendou o fim do mais importante instrumento de combate à pobreza e à desigualdade adotado nos governos Lula e Dilma, a política de valorização do salário mínimo. De 2003 a 2015, o aumento real do SM foi de 76%, alterou o perfil de consumo e foi o principal fator para redução da pobreza registrada pelo Brasil, segundo a ONU. Como diria Lula em outros tempos, nunca antes neste país o salário mínimo fora tão forte.
1947 e 2016: cassações contra a democracia
https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Em 1945 o país havia recobrado a democracia e parecia que ela tinha vindo para ficar. Em 3 de setembro daquele mesmo ano o Partido Comunista do Brasil, então PCB, solicitou o seu registro provisório ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e para isso apresentou um novo programa, que afirmava: “A missão do Partido Comunista do Brasil será o prosseguimento da heróica luta revolucionária que o nosso povo vem realizando pela liberdade e progresso do país, iniciada no Brasil-Colônia marcadamente por Tiradentes e continuada por muitos outros até nossos dias. Trabalhará sem descanso pela unidade da classe operária e pela unidade nacional, visando sempre o progresso e a independência do Brasil e a liberdade, a cultura e o bem-estar do seu povo, no caminho do desenvolvimento histórico da sociedade para a abolição de toda exploração do homem pelo homem, com o estabelecimento da propriedade social dos meios de produção”.
Os políticos donos da mídia no Brasil
Por Iara Moura. no site do FNDC:
Na disputa eleitoral, os tempos dos programas de rádio e TV são peça central. Pudera: a visibilidade midiática, a chance de ter alguns segundos de fama, é um dos principais definidores do resultado das urnas. Pensando nisso, as candidaturas fazem esforços de elasticidade nas alianças para garantir maior tempo no programa eleitoral obrigatório e investem vultosas somas em estúdio e produção.
Na disputa eleitoral, os tempos dos programas de rádio e TV são peça central. Pudera: a visibilidade midiática, a chance de ter alguns segundos de fama, é um dos principais definidores do resultado das urnas. Pensando nisso, as candidaturas fazem esforços de elasticidade nas alianças para garantir maior tempo no programa eleitoral obrigatório e investem vultosas somas em estúdio e produção.
Os bastidores do jornalismo
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Em 2005, como repórter da TV Globo de São Paulo, fiz uma de minhas primeiras reportagens investigativas depois de retornar ao Brasil vindo da posição de correspondente da emissora em Nova York.
O produtor era Luiz Malavolta. Foi sobre uma empresa de seguros, a Interbrazil, que participou de um esquema de financiamento de campanha do PT em Goiânia, via caixa dois.
Viajei para a capital de Goiás com o produtor Robson Cerântula.
Em 2005, como repórter da TV Globo de São Paulo, fiz uma de minhas primeiras reportagens investigativas depois de retornar ao Brasil vindo da posição de correspondente da emissora em Nova York.
O produtor era Luiz Malavolta. Foi sobre uma empresa de seguros, a Interbrazil, que participou de um esquema de financiamento de campanha do PT em Goiânia, via caixa dois.
Viajei para a capital de Goiás com o produtor Robson Cerântula.
O gosto da traição é bom, Marta?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Marta Suplicy, pode-se dizer, está sentindo o gosto do seu próprio veneno.
Depois de trair o governo de integrou (o Dilma 1), traiu o partido onde fez toda a sua carreira política e, de olho nos votos do antipetismo, virou “impixista” e “temerária”.
Tinha e tem, como qualquer pessoa, o direito de dissentir, de discordar. Mas longas e intensas relações, da ex-sexóloga deveria saber, exigem um período de “luto”. Não de sair xingando o (a) outro (a) na rua.
Marta Suplicy, pode-se dizer, está sentindo o gosto do seu próprio veneno.
Depois de trair o governo de integrou (o Dilma 1), traiu o partido onde fez toda a sua carreira política e, de olho nos votos do antipetismo, virou “impixista” e “temerária”.
Tinha e tem, como qualquer pessoa, o direito de dissentir, de discordar. Mas longas e intensas relações, da ex-sexóloga deveria saber, exigem um período de “luto”. Não de sair xingando o (a) outro (a) na rua.
A delação da Folha contra jornalistas
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Passo 1 - a matéria sem gancho da Folha
Na quinta-feira, a Folha de S Paulo publicou uma não-matéria.
A não-notícia é que o governo Temer resolveu proibir toda publicidade de empresas públicas nos blogs críticos a ele. Ora, esse fato ocorreu no primeiro dia em que Temer assumiu o cargo. Qual a novidade para justificar a matéria? Nenhuma.
O gancho da matéria é o não-fato de que, desde que Temer anunciou a proibição de publicidade de empresas públicas nos blogs, nenhum órgão público anunciou mais nos blogs. Cadê a notícia?
Passo 1 - a matéria sem gancho da Folha
Na quinta-feira, a Folha de S Paulo publicou uma não-matéria.
A não-notícia é que o governo Temer resolveu proibir toda publicidade de empresas públicas nos blogs críticos a ele. Ora, esse fato ocorreu no primeiro dia em que Temer assumiu o cargo. Qual a novidade para justificar a matéria? Nenhuma.
O gancho da matéria é o não-fato de que, desde que Temer anunciou a proibição de publicidade de empresas públicas nos blogs, nenhum órgão público anunciou mais nos blogs. Cadê a notícia?
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
PEC-241: Trapaça e crueldade
Por Patrus Ananias
Os interesses antipopulares e antinacionais, que estão na origem e nos fins do governo de Michel Temer, têm inspirado uma sucessão de notícias assombrosas à maioria do povo brasileiro e ao Brasil, mas quase sempre expostas em ações trapaceiras, como as de propaganda enganosa.
É o caso, em que insiste a facção governista, de propagar que a vigência da PEC 241 não reduzirá os gastos públicos em saúde e educação. Ilusionistas e porta-vozes do ilusionismo oficial dizem que os recursos para as duas áreas serão aumentados.
Ninguém se deixe enganar: é trapaça. É golpe - e eles querem consumá-lo depressa, com votações a partir da próxima semana.
Os interesses antipopulares e antinacionais, que estão na origem e nos fins do governo de Michel Temer, têm inspirado uma sucessão de notícias assombrosas à maioria do povo brasileiro e ao Brasil, mas quase sempre expostas em ações trapaceiras, como as de propaganda enganosa.
É o caso, em que insiste a facção governista, de propagar que a vigência da PEC 241 não reduzirá os gastos públicos em saúde e educação. Ilusionistas e porta-vozes do ilusionismo oficial dizem que os recursos para as duas áreas serão aumentados.
Ninguém se deixe enganar: é trapaça. É golpe - e eles querem consumá-lo depressa, com votações a partir da próxima semana.
A verdade sobre a publicidade do Temer
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Covardia e cinismo são marcas registradas do governo Temer.
Isso se expressa claramente na questão das verbas publicitárias.
Hoje, o tema voltou à cena com a notícia (velha) de que as verbas de sites de esquerda foram suprimidas, e repassadas aos suspeitos de sempre.
A Folha deu.
O que mais incomoda, pelo farisaísmo, é descrever os sites como “petistas”.
Isso se chama canalhice.
Isso se expressa claramente na questão das verbas publicitárias.
Hoje, o tema voltou à cena com a notícia (velha) de que as verbas de sites de esquerda foram suprimidas, e repassadas aos suspeitos de sempre.
A Folha deu.
O que mais incomoda, pelo farisaísmo, é descrever os sites como “petistas”.
Isso se chama canalhice.
É possível derrubar o governo Temer?
Por Juarez Guimarães, no site Carta Maior:
A esquerda brasileira ainda não formou um juízo unitário sobre a força e a fraqueza do governo Temer, se é possível pela via democrática interromper o seu mandato golpista ou se estamos diante de um longo período de resistência, cujo horizonte é defender com radicalidade as lideranças políticas e sociais em processo de criminalização, os direitos democráticos e sociais sob gravíssima ameaça, acumulando forças para uma nova etapa das lutas.
Há um risco evidente de transformar desejo em realidade, maximizando a instabilidade e minimizando a potência de estabilidade do governo Temer, ao mesmo tempo em que se descura dos limites programáticos, políticos e organizativos do nosso movimento político. A leitura de certos blogs alternativos da esquerda brasileira, que exercem um papel vital de contra-informação e contra-opinião em relação à grande mídia empresarial, pode alimentar diariamente este voluntarismo. Às vezes, parece até que a derrubada do governo Temer está à esquina; basta ir ao seu encontro!
A esquerda brasileira ainda não formou um juízo unitário sobre a força e a fraqueza do governo Temer, se é possível pela via democrática interromper o seu mandato golpista ou se estamos diante de um longo período de resistência, cujo horizonte é defender com radicalidade as lideranças políticas e sociais em processo de criminalização, os direitos democráticos e sociais sob gravíssima ameaça, acumulando forças para uma nova etapa das lutas.
Há um risco evidente de transformar desejo em realidade, maximizando a instabilidade e minimizando a potência de estabilidade do governo Temer, ao mesmo tempo em que se descura dos limites programáticos, políticos e organizativos do nosso movimento político. A leitura de certos blogs alternativos da esquerda brasileira, que exercem um papel vital de contra-informação e contra-opinião em relação à grande mídia empresarial, pode alimentar diariamente este voluntarismo. Às vezes, parece até que a derrubada do governo Temer está à esquina; basta ir ao seu encontro!
EBC, a nova obsessão de Temer
Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:
Em 19 de fevereiro de 2008, o então deputado federal Michel Temer foi um dos 336 parlamentares que votaram a favor da Medida Provisória 398/2007. A proposta foi enviada ao Congresso pelo governo do então presidente Lula e criava a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a chamada TV Pública.
Mais do que uma emissora, a EBC representou à época o cumprimento de um dispositivo da Constituição brasileira, a regulamentação da comunicação pública, que não pode ser confundida com uma emissora estatal.
Em 19 de fevereiro de 2008, o então deputado federal Michel Temer foi um dos 336 parlamentares que votaram a favor da Medida Provisória 398/2007. A proposta foi enviada ao Congresso pelo governo do então presidente Lula e criava a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a chamada TV Pública.
Mais do que uma emissora, a EBC representou à época o cumprimento de um dispositivo da Constituição brasileira, a regulamentação da comunicação pública, que não pode ser confundida com uma emissora estatal.
"Santo", "Careca" e a lista da Odebrecht
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Embora já tenha chegado a sua 35a. fase, a operação Lava Jato não conseguiu livrar-se da acusação de trabalhar de modo seletivo, reproduzindo um traço historicamente nefasto da Justiça brasileira, onde o Estado "é usado como propriedade do grupo social que o controla", nas palavras da professora Maria Sylvia de Carvalho Franco, no estudo Homens Livres na Ordem Escravocrata.
Neste universo, que descreve o Brasil anterior a abolição da escravatura, onde o grilhão, a chibata e o pelourinho eram instrumentos banais de manutenção da ordem para os habitantes da senzala, o "aparelho governamental nada mais é do que parte do sistema de poder desse grupo, um elemento para o qual se volta e utiliza sempre que as circunstâncias o indiquem como o meio mais adequado."
Neste universo, que descreve o Brasil anterior a abolição da escravatura, onde o grilhão, a chibata e o pelourinho eram instrumentos banais de manutenção da ordem para os habitantes da senzala, o "aparelho governamental nada mais é do que parte do sistema de poder desse grupo, um elemento para o qual se volta e utiliza sempre que as circunstâncias o indiquem como o meio mais adequado."
“João Dólar” será cassado? Tucano é santo!
Por Altamiro Borges
Nesta segunda-feira (26), o Ministério Público Federal entrou com ação contra a chapa do tucano “João Dólar Jr.” à prefeitura de São Paulo. O promotor José Carlos Bonilha pediu à Justiça Eleitoral a cassação da sua coligação e também a inelegibilidade do governador Geraldo Alckmin por abuso de poder político. Se a drástica solicitação fosse contra um candidato de esquerda, a mídia chapa-branca teria feito o maior escarcéu. O assunto seria manchete dos jornalões e motivo de ácidos comentários dos “calunistas” de rádio e tevê. Mas como atinge o empresário-picareta do PSDB, a maior parte dos eleitores paulistanos nem ficou sabendo da ação do MPF. Afinal, todo tucano é santo, segundo a visão distorcida e seletiva da imprensa amiga.
Nesta segunda-feira (26), o Ministério Público Federal entrou com ação contra a chapa do tucano “João Dólar Jr.” à prefeitura de São Paulo. O promotor José Carlos Bonilha pediu à Justiça Eleitoral a cassação da sua coligação e também a inelegibilidade do governador Geraldo Alckmin por abuso de poder político. Se a drástica solicitação fosse contra um candidato de esquerda, a mídia chapa-branca teria feito o maior escarcéu. O assunto seria manchete dos jornalões e motivo de ácidos comentários dos “calunistas” de rádio e tevê. Mas como atinge o empresário-picareta do PSDB, a maior parte dos eleitores paulistanos nem ficou sabendo da ação do MPF. Afinal, todo tucano é santo, segundo a visão distorcida e seletiva da imprensa amiga.
Marta e a ‘agenda maldita’ de Temer. Que dó!
Por Altamiro Borges
A senadora Marta Suplicy, recém-filiada ao PMDB do golpista Michel Temer e do correntista suíço Eduardo Cunha, parece que está colhendo os amargos frutos do seu oportunismo eleitoral e da sua inconsistência política. Segundo todas as pesquisas de opinião, ela despencou na disputa pela prefeitura de São Paulo e pode até ficar em quarto lugar na eleição deste domingo (2). Diante da eminente tragédia, a traíra aparentemente caiu no desespero e já tenta justificar o seu fiasco, segundo uma nota publicada na coluna Painel da Folha desta quarta-feira (28):
A senadora Marta Suplicy, recém-filiada ao PMDB do golpista Michel Temer e do correntista suíço Eduardo Cunha, parece que está colhendo os amargos frutos do seu oportunismo eleitoral e da sua inconsistência política. Segundo todas as pesquisas de opinião, ela despencou na disputa pela prefeitura de São Paulo e pode até ficar em quarto lugar na eleição deste domingo (2). Diante da eminente tragédia, a traíra aparentemente caiu no desespero e já tenta justificar o seu fiasco, segundo uma nota publicada na coluna Painel da Folha desta quarta-feira (28):
Folha tenta amenizar a sua decadência
Por Altamiro Borges
O Grupo Folha – que vendeu recentemente sua cota no jornal ‘Valor Econômico’ para o Grupo Globo e segue demitindo jornalistas – tem se esforçado para esconder a grave crise que atinge o decadente império. Mas sua situação é cada vez mais dramática. Neste domingo (25), a empresa confessou – sem admitir – a tragédia que atormenta a famiglia Frias. “A Folha é o primeiro jornal brasileiro a ter circulação digital maior do que a impressa. Sua edição digital alcançou em agosto, segundo o IVC (Instituto Verificador de Comunicação), mais de metade do total da sua circulação. Dos 316,5 mil exemplares de média diária no mês, 161,8 mil ou 51% foram relativos à edição digital do jornal, contra 154,7 mil (49%) da impressa”.
O Grupo Folha – que vendeu recentemente sua cota no jornal ‘Valor Econômico’ para o Grupo Globo e segue demitindo jornalistas – tem se esforçado para esconder a grave crise que atinge o decadente império. Mas sua situação é cada vez mais dramática. Neste domingo (25), a empresa confessou – sem admitir – a tragédia que atormenta a famiglia Frias. “A Folha é o primeiro jornal brasileiro a ter circulação digital maior do que a impressa. Sua edição digital alcançou em agosto, segundo o IVC (Instituto Verificador de Comunicação), mais de metade do total da sua circulação. Dos 316,5 mil exemplares de média diária no mês, 161,8 mil ou 51% foram relativos à edição digital do jornal, contra 154,7 mil (49%) da impressa”.
Massacre do Carandiru e a "legítima defesa"
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
O Massacre do Carandiru, quando 111 presos foram executados por forças policiais que invadiram o Pavilhão 9 da então Casa de Detenção de São Paulo, completa, no próximo dia 2 de outubro, 24 anos. Durante os julgamentos, eu havia escrito aqui que a Justiça estava sendo – mesmo que parcialmente e temporariamente – feita.Mas, nesta terça (27), a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anulou os julgamentos que condenaram 74 policiais militares pelo massacre.
Castells e a decadência democrática
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Os últimos trabalhos e conferências do professor Manuel Castells, cuja síntese brilhante foi apresentada numa conferência em Lisboa (05.12.15), com o título que pode ser traduzido (tenho o texto somente em inglês) como “A respeito da nova democracia na idade da informação: pensando o impensável”, tratam da erosão do modelo institucional da democracia representativa e da falência dos partidos como mecanismos de intervenção política dos representados. É a época em que as informações e diálogos, lutas e acordos em rede, tonaram envelhecidos os mecanismos tradicionais de disputa política da democracia moderna.
Os últimos trabalhos e conferências do professor Manuel Castells, cuja síntese brilhante foi apresentada numa conferência em Lisboa (05.12.15), com o título que pode ser traduzido (tenho o texto somente em inglês) como “A respeito da nova democracia na idade da informação: pensando o impensável”, tratam da erosão do modelo institucional da democracia representativa e da falência dos partidos como mecanismos de intervenção política dos representados. É a época em que as informações e diálogos, lutas e acordos em rede, tonaram envelhecidos os mecanismos tradicionais de disputa política da democracia moderna.
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