Prezados
Bem sei o quanto são absolutamente remotas as possibilidades de vocês acessarem esse texto. Imagino as duras restrições que lhes são impostas pelas regras das masmorras de Curitiba.
Aposto que há controle prévio de tudo que leem, visitas apenas nos dia marcados, televisão só através dos canais abertos e internet nem pensar.
Essa carta aberta, portanto, acaba tendo mera conotação de desabafo diante da indizível injustiça que sofrem. Que seja. Acabo de ler o apelo dramático que você, Dirceu, fez a seu carrasco, clamando por liberdade para trabalhar e garantir o sustento de sua filha de seis anos.