quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Temer ganha, mas sua base encolhe
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Na manhã de quarta-feira, antes da votação da denúncia contra Temer por corrupção passiva, seus aliados projetavam uma vitória por cerca de 300 votos e antecipavam uma forte ofensiva na agenda de contrarreformas. Numa sessão que lembrava as xepas de fim de feira, com ministros negociando favores dentro do plenário, o governo ganhou com apenas 262 votos. A oposição, unida, obteve 227 votos, e como os partidos de esquerda têm apenas 100 deputados, cerca de 120 votos vieram de dissidentes da base governista.
Partidos como o PPS e o PSB deram maioria de votos contra Temer, enquanto o PSDB rachou literalmente (22 contra, 21 a favor da denúncia). Ficou evidente que o governo não tem a maioria de 3/5 (308 votos) para aprovar emendas constitucionais, como a da reforma previdenciária e que o colosso da base trincou. O mercado, que também esperava vitória mais robusta, está analisando com lupa o mapa de votação.
A quadrilha resiste no Planalto
Do blog Viomundo:
O Centrão assumiu diretamente o poder, sem intermediários, pela primeira vez desde os mandatos de FHC, Lula e Dilma.
Foi consequência da votação desta noite, em que Michel Temer obteve os 172 votos necessários a barrar a denúncia da Procuradoria Geral da Justiça contra ele no Congresso.
PSD, PP, PR, PTB, Pros, SD e PSC lideraram o bloco que salvou Michel Temer, além do PMDB.
O autor do relatório que salvou Temer foi o deputado Paulo Abi-Ackel, do PDSB mineiro, que pretende ser o herdeiro político de Aécio Neves.
O Centrão assumiu diretamente o poder, sem intermediários, pela primeira vez desde os mandatos de FHC, Lula e Dilma.
Foi consequência da votação desta noite, em que Michel Temer obteve os 172 votos necessários a barrar a denúncia da Procuradoria Geral da Justiça contra ele no Congresso.
PSD, PP, PR, PTB, Pros, SD e PSC lideraram o bloco que salvou Michel Temer, além do PMDB.
O autor do relatório que salvou Temer foi o deputado Paulo Abi-Ackel, do PDSB mineiro, que pretende ser o herdeiro político de Aécio Neves.
Deputados votam pela "estabilidade". Qual?
Foto: Alex Capela |
O deprimente espetáculo da votação do prosseguimento da denúncia da PGR contra o presidente Michel Temer terminou com um final já esperado. Depois de abrir a torneira das emendas parlamentares, o governo conseguiu com folga os votos de que precisava para manter se manter no comando. Em suas justificativas, boa parte dos deputados resolveu apelar para a “estabilidade” econômica do país, deixando para outra hora a continuidade do processo.
The Intercept Brasil lista alguns dados econômicos para lembrar aos deputados da real situação do país comandado por Temer, um presidente com 5% de aprovação da população:
Jornalistas debatem cenário político do país
Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:
“Os jornalistas e a crise política” será o tema de debate nesta sexta-feira, 4 de agosto, às 19 horas, na abertura do 15º Congresso Estadual do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. O evento acontece no auditório Vladimir Herzog e a presença é aberta a todos e todas.
A mesa de debates contará com o professor Laurindo Leal Filho, da Escola de Comunicações e Artes da USP, a jornalista Laura Capriglione, dos Jornalistas Livres, o jornalista Altamiro Borges, do Blog do Miro, e Douglas Izzo, presidente da CUT-SP, além de representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do próprio Sindicato.
“Os jornalistas e a crise política” será o tema de debate nesta sexta-feira, 4 de agosto, às 19 horas, na abertura do 15º Congresso Estadual do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. O evento acontece no auditório Vladimir Herzog e a presença é aberta a todos e todas.
A mesa de debates contará com o professor Laurindo Leal Filho, da Escola de Comunicações e Artes da USP, a jornalista Laura Capriglione, dos Jornalistas Livres, o jornalista Altamiro Borges, do Blog do Miro, e Douglas Izzo, presidente da CUT-SP, além de representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do próprio Sindicato.
Deputados aprovam relatório do PSDB
Da Rede Brasil Atual:
A base aliada do governo na Câmara dos Deputados decidiu não acolher a denúncia da Procuradoria-Geral da República, que pede a investigação do presidente Michel Temer por corrupção passiva. A votação do relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) terminou nesta quarta-feira (2) com 263 votos a favor do arquivamento do pedido da PGR. A oposição obteve 227 votos, mas eram necessários 342 para que a denúncia fosse encaminhada ao STF. A votação teve ainda duas abstenções e 19 ausências.
A base aliada do governo na Câmara dos Deputados decidiu não acolher a denúncia da Procuradoria-Geral da República, que pede a investigação do presidente Michel Temer por corrupção passiva. A votação do relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) terminou nesta quarta-feira (2) com 263 votos a favor do arquivamento do pedido da PGR. A oposição obteve 227 votos, mas eram necessários 342 para que a denúncia fosse encaminhada ao STF. A votação teve ainda duas abstenções e 19 ausências.
Aliados livram Temer de julgamento
Por Christiane Peres, no site Vermelho:
Por 264 votos contra 227, base de Michel Temer na Câmara suspendeu a análise da denúncia contra o peemedebista por corrupção passiva. Agora, para Temer responder por este crime será preciso esperar até o final do mandato, no dia 1º de janeiro de 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá retomar a análise da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
No total, 15 partidos (PMDB, PP, PR, PSD, DEM, PTB, PRB, PSC, Pros, SD, PEN, Pode, PTdoB, PSL e PRP) orientaram o voto “sim”, enquanto dez partidos (PT, PSDB, PSB, PDT, PCdoB, PPS, PHS, Rede, PSol e PMB) orientaram o “não”. Apenas o PV liberou a bancada para que cada deputado decidisse sua posição.
Por 264 votos contra 227, base de Michel Temer na Câmara suspendeu a análise da denúncia contra o peemedebista por corrupção passiva. Agora, para Temer responder por este crime será preciso esperar até o final do mandato, no dia 1º de janeiro de 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá retomar a análise da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
No total, 15 partidos (PMDB, PP, PR, PSD, DEM, PTB, PRB, PSC, Pros, SD, PEN, Pode, PTdoB, PSL e PRP) orientaram o voto “sim”, enquanto dez partidos (PT, PSDB, PSB, PDT, PCdoB, PPS, PHS, Rede, PSol e PMB) orientaram o “não”. Apenas o PV liberou a bancada para que cada deputado decidisse sua posição.
Temer se desmoraliza completamente
Por Renato Rovai, em seu blog:
A votação da Câmara hoje não foi tão ridícula quanto a do dia 17 de abril de 2016 porque naquela ocasião os deputados transforam a sessão num circo. Muitos deles estavam enrolados em bandeiras do Brasil e quase todos falavam em nome de Deus e da família, havendo quem soltasse até confetes e serpentinas no plenário.
Mas naquele dia, a despeito de tudo isso, os parlamentares votavam com a maioria da população, já que o governo Dilma era desaprovado por grande parte dela.
A votação da Câmara hoje não foi tão ridícula quanto a do dia 17 de abril de 2016 porque naquela ocasião os deputados transforam a sessão num circo. Muitos deles estavam enrolados em bandeiras do Brasil e quase todos falavam em nome de Deus e da família, havendo quem soltasse até confetes e serpentinas no plenário.
Mas naquele dia, a despeito de tudo isso, os parlamentares votavam com a maioria da população, já que o governo Dilma era desaprovado por grande parte dela.
Temer e sua vitória de Pirro
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
263 votos, apenas seis votos acima da maioria simples de 257 votos.
Não é número, obvio, para derrubar o governo, mas também não é número para que o governo passa sinalizar que possa aprovar a reforma da Previdência, ovo de ouro que o mercado ainda esperava da galinha Temer.
Temer saiu vitorioso o suficiente para se sustentar, mas não para “bancar” ao mercado ser a “grande esperança branca” para destruir os direitos previdenciários.
263 votos, apenas seis votos acima da maioria simples de 257 votos.
Não é número, obvio, para derrubar o governo, mas também não é número para que o governo passa sinalizar que possa aprovar a reforma da Previdência, ovo de ouro que o mercado ainda esperava da galinha Temer.
Temer saiu vitorioso o suficiente para se sustentar, mas não para “bancar” ao mercado ser a “grande esperança branca” para destruir os direitos previdenciários.
Temer e o retrato do monstro
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Confesso que não fiquei surpreso com a decisão de ontem, quando a Câmara de Deputados rejeitou a proposta de investigar Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.
Jamais acreditei que isso fosse acontecer. Com mais de 40 anos de jornalismo, me pergunto quantas pessoas estão sendo sinceras quando se dizem decepcionadas com a decisão. Quantas podem dizer, sinceramente, que esperavam outra coisa? Quantas perderam o sono?
Não se pense que estou me referindo a "este Congresso".
Confesso que não fiquei surpreso com a decisão de ontem, quando a Câmara de Deputados rejeitou a proposta de investigar Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.
Jamais acreditei que isso fosse acontecer. Com mais de 40 anos de jornalismo, me pergunto quantas pessoas estão sendo sinceras quando se dizem decepcionadas com a decisão. Quantas podem dizer, sinceramente, que esperavam outra coisa? Quantas perderam o sono?
Não se pense que estou me referindo a "este Congresso".
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
O maravilhoso mundo novo do pós-golpe
Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:
Quanta desigualdade pode suportar uma democracia? E quanta democracia pode suportar a desigualdade? Não, este artigo não vai enveredar por essa discussão que arrisca resumir-se na famosa charada Tostines: vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? Não, aqui vai uma reflexão mais subjetiva, feita de memória, em tempos de pouca memória.
Se nunca escutou, escute Lulu Santos cantando Minha Vida. Vale pelo balanço da balada tropical, mas vale também pelas tiradas. Uma das que mais gosto: “… Aí veio a adolescência e pintou a diferença… a garota mais bonita também era a mais rica”. Pois é. Ou melhor, assim era, hoje não é. Já houve tempo em que a mesma escola abrigava a garota rica e o garoto pobre. Lembro-me disso no meu curso ginasial no começo dos anos 60. I’m sorry, periferia, isto não existe mais.
Quanta desigualdade pode suportar uma democracia? E quanta democracia pode suportar a desigualdade? Não, este artigo não vai enveredar por essa discussão que arrisca resumir-se na famosa charada Tostines: vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? Não, aqui vai uma reflexão mais subjetiva, feita de memória, em tempos de pouca memória.
Se nunca escutou, escute Lulu Santos cantando Minha Vida. Vale pelo balanço da balada tropical, mas vale também pelas tiradas. Uma das que mais gosto: “… Aí veio a adolescência e pintou a diferença… a garota mais bonita também era a mais rica”. Pois é. Ou melhor, assim era, hoje não é. Já houve tempo em que a mesma escola abrigava a garota rica e o garoto pobre. Lembro-me disso no meu curso ginasial no começo dos anos 60. I’m sorry, periferia, isto não existe mais.
Minha resposta a Merval Pereira
Por Cristiano Zanin Martins
Merval Pereira hoje dedicou sua coluna diária no jornal “O Globo” para me atacar profissionalmente. A coluna sai no dia seguinte após eu haver publicado na Folha de S. Paulo artigo demonstrando que o juiz Sergio Moro e a Força Tarefa de Curitiba transformaram a Lava Jato em uma operação que usa o sistema jurídico e a mídia para promover uma perseguição política contra Lula.
Coincidência? É evidente que não. Embora no artigo acima referido eu não tenha feito referência expressa à Globo e a Merval, o principal porta-voz do conglomerado, ele próprio vestiu a carapuça; não há dúvida de que a Globo e Merval estão dentro do conceito de “mídia” que apontei como agente propulsor do “lawfare” praticado contra Lula enquanto principal liderança popular no País.
Merval Pereira hoje dedicou sua coluna diária no jornal “O Globo” para me atacar profissionalmente. A coluna sai no dia seguinte após eu haver publicado na Folha de S. Paulo artigo demonstrando que o juiz Sergio Moro e a Força Tarefa de Curitiba transformaram a Lava Jato em uma operação que usa o sistema jurídico e a mídia para promover uma perseguição política contra Lula.
Coincidência? É evidente que não. Embora no artigo acima referido eu não tenha feito referência expressa à Globo e a Merval, o principal porta-voz do conglomerado, ele próprio vestiu a carapuça; não há dúvida de que a Globo e Merval estão dentro do conceito de “mídia” que apontei como agente propulsor do “lawfare” praticado contra Lula enquanto principal liderança popular no País.
O jornalismo de empulhação e o 'mercado'
Por J. Carlos de Assis, no blog Cafezinho:
O noticiário econômico brasileiro é uma peça de ficção e de empulhação da sociedade. A maioria dos jornalistas de tevê e de jornal, notadamente dos grandes, mascara sua imbecilidade específica com conceitos ideológicos tomados do neoliberalismo sem qualquer espírito crítico. Pior do que isso. É um jornalismo que se baseia numa figura fantasmagórica chamada “mercado”, que emite opiniões extravagantes como se fosse uma pessoa.
O noticiário econômico brasileiro é uma peça de ficção e de empulhação da sociedade. A maioria dos jornalistas de tevê e de jornal, notadamente dos grandes, mascara sua imbecilidade específica com conceitos ideológicos tomados do neoliberalismo sem qualquer espírito crítico. Pior do que isso. É um jornalismo que se baseia numa figura fantasmagórica chamada “mercado”, que emite opiniões extravagantes como se fosse uma pessoa.
Temer alivia a dívida dos ruralistas
Do jornal Brasil de Fato:
Às vésperas da votação na Câmara dos Deputados da denúncia de corrupção passiva contra Michel Temer (PMDB) e da possibilidade de autorizar um processo de investigação contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF), que acontece nesta quarta-feira (2), o presidente golpista liberou uma Medida Provisória que favorece a bancada ruralista e, por consequência, fragiliza os direitos dos trabalhadores rurais. Atualmente, a Frente Parlamentar Agropecuária, reconhecida apoiadora de Temer, é uma das maiores na Câmara, com 207 deputados.
Temer e a flexibilização da República
Por Clarisse Gurgel, na revista CartaCapital:
"Michel Temer foi terceirizado", brincou, com sua perspicácia de costume, o sociólogo Ricardo Antunes com o público presente em sua palestra "As contrarreformas e a luta dxs trabalhadorxs".
A sugestão do sociólogo era a de que o atual presidente experimentava em seu governo a lógica que serve de base para todas as manobras recentes vivenciadas na política brasileira.
Esmiuçando a ligeira ironia de Antunes, poderíamos dizer que a brincadeira era uma forma de rir da tragédia da qual somos testemunha.
A sugestão do sociólogo era a de que o atual presidente experimentava em seu governo a lógica que serve de base para todas as manobras recentes vivenciadas na política brasileira.
Esmiuçando a ligeira ironia de Antunes, poderíamos dizer que a brincadeira era uma forma de rir da tragédia da qual somos testemunha.
A prova que sumiu da Lava-Jato
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
É curiosa a maneira como porta-vozes midiáticos da Lava Jato justificam a ausência de provas que têm marcado os inquéritos, depois que viram denúncias.
Alegam que crimes financeiros são mais complexos, organizações criminosas são mais estruturadas, por isso mesmo não se pode esperar provas simples, como no caso de um homicídio.
Fantástico! Significa que em outros países as investigações também chegam ao final sem a apresentação de provas substanciais porque, por princípio – segundo eles – crimes complexos não têm soluções racionais, mas apenas convicções?
Alegam que crimes financeiros são mais complexos, organizações criminosas são mais estruturadas, por isso mesmo não se pode esperar provas simples, como no caso de um homicídio.
Fantástico! Significa que em outros países as investigações também chegam ao final sem a apresentação de provas substanciais porque, por princípio – segundo eles – crimes complexos não têm soluções racionais, mas apenas convicções?
O Brasil do golpe pariu Wladimir Costa
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Se existe alguém que resume o freak show da votação da denúncia contra Temer na Câmara é o deputado Wladimir Costa.
Wladimir é Macunaíma, o herói sem nenhum caráter que chegou lá montado num golpe, no fisiologismo, na rapinagem e numa tatuagem de henna ridícula.
A miséria humana do Congresso foi quase tão pior quanto a do impeachment de Dilma. A fraude da “pedalada fiscal” vai ficando cada vez mais patética. A caixa de Pandora foi aberta e a porta para o vale tudo institucional não vai fechar tão cedo.
Wladimir é Macunaíma, o herói sem nenhum caráter que chegou lá montado num golpe, no fisiologismo, na rapinagem e numa tatuagem de henna ridícula.
A miséria humana do Congresso foi quase tão pior quanto a do impeachment de Dilma. A fraude da “pedalada fiscal” vai ficando cada vez mais patética. A caixa de Pandora foi aberta e a porta para o vale tudo institucional não vai fechar tão cedo.
Gasolina tem alta recorde. Cadê os coxinhas?
Por Altamiro Borges
Segundo balanço da Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgado nesta segunda-feira (31), o aumento dos impostos sobre os combustíveis decretado pelo lobista Henrique Meirelles, ‘ministro’ da Fazenda do covil golpista de Michel Temer, teve impacto direto no bolso do consumidor. Com o repasse, o preço da gasolina cobrado nos postos teve a maior alta desde que o órgão passou a fazer o levantamento semanal, em 2004. Na média nacional, o reajuste nas bombas foi de 8,22%. Durante o governo de Dilma Rousseff, alguns “midiotas” fizeram protestos nos postos contra o preço da gasolina – sempre incentivados pela TV Globo. Uma “coxinha” bombou nas redes sociais ao berrar histérica contra o reajuste. E agora? Cadê a indignação da classe “mérdia”?
Segundo balanço da Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgado nesta segunda-feira (31), o aumento dos impostos sobre os combustíveis decretado pelo lobista Henrique Meirelles, ‘ministro’ da Fazenda do covil golpista de Michel Temer, teve impacto direto no bolso do consumidor. Com o repasse, o preço da gasolina cobrado nos postos teve a maior alta desde que o órgão passou a fazer o levantamento semanal, em 2004. Na média nacional, o reajuste nas bombas foi de 8,22%. Durante o governo de Dilma Rousseff, alguns “midiotas” fizeram protestos nos postos contra o preço da gasolina – sempre incentivados pela TV Globo. Uma “coxinha” bombou nas redes sociais ao berrar histérica contra o reajuste. E agora? Cadê a indignação da classe “mérdia”?
O fracasso de Henrique Meirelles
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
A data de sua nomeação ocorreu há quase 15 meses, em 12 de maio de 2016. O mais longevo presidente do Banco Central do Brasil acabava de marcar seu retorno ao setor público federal. A ironia da História não tem perdão. Aquele por quem Lula tanto batalhou para que ocupasse o mesmo posto no governo Dilma, então retornava ao comando da política econômica pelas mãos de Temer. Para tanto, Henrique Meirelles pediria afastamento de suas funções como presidente do conselho da J&F para assumir a cadeira no Ministério da Fazenda.
Manifesto pela paz na Venezuela
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O povo venezuelano, livre e soberano, retomou em suas mãos o poder originário, elegendo massivamente representantes para a Assembleia Nacional Constituinte.
Mais de oito milhões compareceram às urnas, apesar do boicote e da sabotagem de grupos antidemocráticos, em um processo acompanhado por personalidades jurídicas e políticas internacionais que atestaram lisura e transparência.
Todas as cidades, classes e setores estão presentes, com seus delegados, na máxima instituição da democracia venezuelana.
O povo venezuelano, livre e soberano, retomou em suas mãos o poder originário, elegendo massivamente representantes para a Assembleia Nacional Constituinte.
Mais de oito milhões compareceram às urnas, apesar do boicote e da sabotagem de grupos antidemocráticos, em um processo acompanhado por personalidades jurídicas e políticas internacionais que atestaram lisura e transparência.
Todas as cidades, classes e setores estão presentes, com seus delegados, na máxima instituição da democracia venezuelana.
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