quinta-feira, 10 de maio de 2018
Temer, enfim, descobre sua insignificância
Por Carlos Fernandes, no blog Diário do Centro do Mundo:
Dizem que para ver a ilha é preciso sair da ilha.
Essa afirmativa é correta e profunda de inúmeras maneiras. Para quem enxerga determinadas situações de fora, as condições que as definem podem parecer óbvias. Mas para quem as vivenciam internamente, imersas e enclausuradas num universo próprio onde confundem-se as causas e efeitos de seus atos, a ilusão é sempre um conselheiro mais afetuoso, ainda que nada confiável.
A abolicionista e humanitária americana, Harriet Tubman, uma vez declarou que havia libertado mil escravos e que poderia ter libertado outros mil, isso se eles soubessem que eram escravos.
Dizem que para ver a ilha é preciso sair da ilha.
Essa afirmativa é correta e profunda de inúmeras maneiras. Para quem enxerga determinadas situações de fora, as condições que as definem podem parecer óbvias. Mas para quem as vivenciam internamente, imersas e enclausuradas num universo próprio onde confundem-se as causas e efeitos de seus atos, a ilusão é sempre um conselheiro mais afetuoso, ainda que nada confiável.
A abolicionista e humanitária americana, Harriet Tubman, uma vez declarou que havia libertado mil escravos e que poderia ter libertado outros mil, isso se eles soubessem que eram escravos.
A Argentina, mais uma vez
Por Lecio Morais, no Blog do Renato:
Desde a semana passada, a América Latina, outra vez, segue em crise financeira pela fuga de dólares, com os capitais voltando aos EUA tentando serem os primeiros a comprar os treasuries, na suposição que o FED aumentará sua taxa de juro.
Vários países estão sofrendo perdas de reservas, em especial, a Argentina. Mesmo no Brasil, as saídas são fortes, mas as nossas reservas de 370 bilhões de dólares, construídas pelo governo Lula, nos dão garantia. Mas, mesmo assim, o real tem se desvalorizado.
Hoje, Macri anuncia que a Argentina pedirá socorro ao FMI. A fragilidade do país frente a uma saída de capitais especulativos mostra que as reformas financeiras adotadas por Macri são inadequadas às condições reais da Argentina.
Desde a semana passada, a América Latina, outra vez, segue em crise financeira pela fuga de dólares, com os capitais voltando aos EUA tentando serem os primeiros a comprar os treasuries, na suposição que o FED aumentará sua taxa de juro.
Vários países estão sofrendo perdas de reservas, em especial, a Argentina. Mesmo no Brasil, as saídas são fortes, mas as nossas reservas de 370 bilhões de dólares, construídas pelo governo Lula, nos dão garantia. Mas, mesmo assim, o real tem se desvalorizado.
Hoje, Macri anuncia que a Argentina pedirá socorro ao FMI. A fragilidade do país frente a uma saída de capitais especulativos mostra que as reformas financeiras adotadas por Macri são inadequadas às condições reais da Argentina.
Da Síria à República de Curitiba
Por Aristóteles Cardona Júnior, no jornal Brasil de Fato:
Não consigo olhar para o que acontece com o Brasil e com o mundo e não lembrar do escritor Eduardo Galeano. Não só pela clareza com a qual o escritor uruguaio apontava para várias das contradições de nossa humanidade, mas particularmente por conta de um livro. Refiro-me ao livro “De Pernas pro Ar – A Escola do Mundo ao Avesso”, lançado no Brasil em 1999. Digo isso porque realmente o mundo parece 'de pernas pro ar', com mentiras sustentando perseguições políticas e até guerras.
Não consigo olhar para o que acontece com o Brasil e com o mundo e não lembrar do escritor Eduardo Galeano. Não só pela clareza com a qual o escritor uruguaio apontava para várias das contradições de nossa humanidade, mas particularmente por conta de um livro. Refiro-me ao livro “De Pernas pro Ar – A Escola do Mundo ao Avesso”, lançado no Brasil em 1999. Digo isso porque realmente o mundo parece 'de pernas pro ar', com mentiras sustentando perseguições políticas e até guerras.
O golpe e o vexame internacional
Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
Há um ano, o governo brasileiro encaminhou à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) um pedido formal de adesão. Foi uma mudança na posição do País, que, nas administrações de Lula e Dilma Rousseff, não a buscara.
No início do mês passado, chegou a resposta: o governo americano fez saber que era contra nossa admissão e que, em seu lugar, aceitaria a solicitação da Argentina. Os vizinhos serão colegas de Chile e México, os únicos países latino-americanos com assento no “clube das nações ricas”, onde estão todas as economias capitalistas avançadas e algumas em desenvolvimento.
No início do mês passado, chegou a resposta: o governo americano fez saber que era contra nossa admissão e que, em seu lugar, aceitaria a solicitação da Argentina. Os vizinhos serão colegas de Chile e México, os únicos países latino-americanos com assento no “clube das nações ricas”, onde estão todas as economias capitalistas avançadas e algumas em desenvolvimento.
PF “suicidou” ex-reitor Cancellier
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A PF concluiu o inquérito sobre suposta prática de corrupção na UFSC.
A conclusão do inquérito não poderia ser mais bizarra: a PF acusou o ex-reitor Luiz Carlos Cancellier de sustentar e respaldar uma quadrilha criminosa na Universidade, mas nas 817 páginas do relatório final não aponta 1 única prova para fundamentar tal acusação [Folha de SP].
Definitivamente a moda Dallagnol pegou: para acusar, condenar, prender e assassinar pessoas e reputações, não é necessário provas, bastam convicções dos acusadores fascistas.
A PF concluiu o inquérito sobre suposta prática de corrupção na UFSC.
A conclusão do inquérito não poderia ser mais bizarra: a PF acusou o ex-reitor Luiz Carlos Cancellier de sustentar e respaldar uma quadrilha criminosa na Universidade, mas nas 817 páginas do relatório final não aponta 1 única prova para fundamentar tal acusação [Folha de SP].
Definitivamente a moda Dallagnol pegou: para acusar, condenar, prender e assassinar pessoas e reputações, não é necessário provas, bastam convicções dos acusadores fascistas.
Folha e SBT querem ser carcereiros de Lula?
Ao exigir a participação de Lula nas sabatinas presidenciais, o Partido dos Trabalhadores presta um serviço ao país e a democracia.
Explico. Em nenhuma parte do mundo é aceitável imaginar que aquele candidato que lidera todas as pesquisas de opinião, em todas as simulações, seja excluído das sabatinas que são oferecidas a maioria competitiva dos concorrentes e mesmo àqueles que só parecem ser ouvidos porque são amigos do dono da casa.
Marina Silva, a candidata sem rumo
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
A disputa pelo cargo máximo da República já está em pleno andamento, com os candidatos a candidatos já assumindo claramente suas posições e lados, visando as prévias de seus respectivos partidos. Mas Marina Silva – que todos sabem, vai concorrer mais uma vez – continua uma incógnita. Pouco fala e, quando o faz, passa a impressão de ter perdido a oportunidade para se manter em silêncio.
A última declaração pertinente da candidata sobre o conturbado momento político atual do país veio com quase dois anos de atraso, ao criticar o congelamento de investimentos públicos por 20 anos. “Se continuar nesse ritmo, em 2099 ela vai tuitar que foi golpe", disse a historiadora Anna Zappa, em comentário no Facebook.
Jair Bolsonaro e os sentimentos ocultos
Por Raphael Silva Fagundes, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Bolsonaro só adquiriu um apoio expressivo da população porque é o primeiro candidato à presidência da República a defender claramente a ditadura militar. É algo novo na nossa democracia recente.
Muitos dizem apoiá-lo por não ser corrupto, no entanto, existem outros políticos que não estão envolvidos em casos de corrupção, como a deputada Manuela D’Avila e Guilherme Boulos, mas não receberam o mesmo tratamento do público. Por quê?
Não é por que estes últimos estão ligados a causas polêmicas, como o aborto, LGBTs etc.. Não é, também, porque Bolsonaro seja, supostamente, o deputado defensor do cidadão de bem e da família tradicional. Até porque, existiram vários candidatos que usaram, em suas plataformas políticas, esse tema, como Enéas, Levi Fidelix, Eymael e outros. Mas todos foram motivo de risos. A diferença, do deputado federal, representante máximo do que chamo de “direita vulgar”, para os outros, é que nenhum dos anteriores defendiam claramente o regime militar de 1964-1985.
Muitos dizem apoiá-lo por não ser corrupto, no entanto, existem outros políticos que não estão envolvidos em casos de corrupção, como a deputada Manuela D’Avila e Guilherme Boulos, mas não receberam o mesmo tratamento do público. Por quê?
Não é por que estes últimos estão ligados a causas polêmicas, como o aborto, LGBTs etc.. Não é, também, porque Bolsonaro seja, supostamente, o deputado defensor do cidadão de bem e da família tradicional. Até porque, existiram vários candidatos que usaram, em suas plataformas políticas, esse tema, como Enéas, Levi Fidelix, Eymael e outros. Mas todos foram motivo de risos. A diferença, do deputado federal, representante máximo do que chamo de “direita vulgar”, para os outros, é que nenhum dos anteriores defendiam claramente o regime militar de 1964-1985.
EUA brincam com a guerra nuclear
Por Philippe Leymarie, no site Outras Palavras:
É preciso compreender esse infeliz presidente Trump. Uma lei adotada durante o governo de Barack Obama (mas sob pressão republicana) obriga o executivo norte-americano a confirmar, a cada três meses, a assinatura do acordo sobre a desnuclearização militar do Irã – o Plano de Ação Integral Conjunto (JCPoA – Joint Comprehensive Plan of Action, em inglês) –, “certificando” que está suficientemente bem implementado, para que Washington retome a rodada: uma abordagem que enfurece o presidente norte-americano. Sente-se ridicularizado, ele que não parou, desde sua nomeação em novembro de 2016, de qualificar esse acordo como “catastrófico”, “injusto”, “podre”, “perigoso” e outras cortesias. Trump deu até o próximo 12 de maio aos europeus, e portanto a Emmanuel Macron, para encontrar um novo texto que preencha o que ele chama de “as terríveis lacunas” do acordo atual.
quarta-feira, 9 de maio de 2018
O STF contra a democracia
Promulgação da Constituição de 1988: poucos textos poderão, como esse, dizer que nasceram da vontade popular
A Constituição brasileira de 1988 – alquebrada, mas ainda vigente, não obstante o STF, é triste dizê-lo – é muito mais que um código de observância obrigatória. Ela é, a um só tempo, símbolo e cristalização da opção política do povo brasileiro, que, nas ruas, exigiu uma Assembleia Constituinte para decretar, de uma vez por todas, o fim do ordenamento autoritário.
Privatização dos Correios é um ato criminoso
Editorial do site Vermelho:
O escândalo das privatizações de empresas públicas pelo governo do usurpador Michel Temer fica outra vez explícito no anunciado projeto de entrega, para empresários privados, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O projeto foi definido pelo governo em fevereiro. E mantido em sigilo, que foi rompido neste domingo (6), por matéria de O Estado de S. Paulo.
O governo pretende fechar 513 agências dos Correios e demitir 5.300 trabalhadores – num quadro onde faltam pelo menos 20 mil novos funcionários, situação que já levou à greve, no início deste ano, reivindicando, entre outras coisas, novas contratações para não precarizar ainda mais as difíceis condições de trabalho. Situação que, com a anunciada privatização, vai piorar ainda mais.
O escândalo das privatizações de empresas públicas pelo governo do usurpador Michel Temer fica outra vez explícito no anunciado projeto de entrega, para empresários privados, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O projeto foi definido pelo governo em fevereiro. E mantido em sigilo, que foi rompido neste domingo (6), por matéria de O Estado de S. Paulo.
O governo pretende fechar 513 agências dos Correios e demitir 5.300 trabalhadores – num quadro onde faltam pelo menos 20 mil novos funcionários, situação que já levou à greve, no início deste ano, reivindicando, entre outras coisas, novas contratações para não precarizar ainda mais as difíceis condições de trabalho. Situação que, com a anunciada privatização, vai piorar ainda mais.
Vai para a Argentina, coxinha!
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Apenas 29 meses depois de Mauricio Macri assumir como presidente, a Argentina vive mais uma vez um pesadelo dentro de seu próprio pesadelo econômico: voltamos a bater às portas do tristemente célebre Fundo Monetário Internacional.
Quando, em dezembro de 2005, o ex-presidente Néstor Kirchner liquidou antecipadamente a dívida com o FMI de 9,8 milhões de dólares, muitos dos argentinos não souberam valorizar aquele momento histórico, o que apresentava saldar uma dívida de 50 anos e se livrar dos juros sobre os juros. Neste dia, pelo qual nunca iremos agradecer ao “flaco”, como era chamado Kirchner, recuperamos não só a independência econômica como nossa dignidade como povo.
Apenas 29 meses depois de Mauricio Macri assumir como presidente, a Argentina vive mais uma vez um pesadelo dentro de seu próprio pesadelo econômico: voltamos a bater às portas do tristemente célebre Fundo Monetário Internacional.
Quando, em dezembro de 2005, o ex-presidente Néstor Kirchner liquidou antecipadamente a dívida com o FMI de 9,8 milhões de dólares, muitos dos argentinos não souberam valorizar aquele momento histórico, o que apresentava saldar uma dívida de 50 anos e se livrar dos juros sobre os juros. Neste dia, pelo qual nunca iremos agradecer ao “flaco”, como era chamado Kirchner, recuperamos não só a independência econômica como nossa dignidade como povo.
Huck, Barbosa e o fiasco dos marqueteiros
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Dois meses depois da pantomima de Luciano Huck e seu “sou-não sou candidato”, a vez agora foi de Joaquim Barbosa “brincar” de “candidato a presidente”.
Hoje, foi a hora do ex-ministro dizer “não quero mais brincar”.
Tudo quanto se lê de suas razões – a lacônica, no Twitter (“estritamente pessoais”) e as reveladas por Bernardo de Mello Franco (“temia perder dinheiro e tranquilidade, não necessariamente nesta ordem”) e por Lauro Jardim ( “meu coração já vinha me dizendo: não mexe com isso, não”) - revela um homem imaturo, sem consciência do que é ser um presidente da República ou, mesmo, um pretendente ao cargo.
Dois meses depois da pantomima de Luciano Huck e seu “sou-não sou candidato”, a vez agora foi de Joaquim Barbosa “brincar” de “candidato a presidente”.
Hoje, foi a hora do ex-ministro dizer “não quero mais brincar”.
Tudo quanto se lê de suas razões – a lacônica, no Twitter (“estritamente pessoais”) e as reveladas por Bernardo de Mello Franco (“temia perder dinheiro e tranquilidade, não necessariamente nesta ordem”) e por Lauro Jardim ( “meu coração já vinha me dizendo: não mexe com isso, não”) - revela um homem imaturo, sem consciência do que é ser um presidente da República ou, mesmo, um pretendente ao cargo.
Michel Temer e a cautela tucana
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Os movimentos do presidente Michel Temer a favor de uma candidatura de unidade da centro-direita coincidem com o avanço das investigações sobre ilícitos de que é acusado. Procuradores já falam em medida cautelares contra ele, tão logo deixe o cargo, o que pode significar até uma prisão preventiva. A nomeação para um cargo que lhe garanta o foro especial, por um sucessor eleito com seu apoio, é sua chance de escapar do cerco judicial. Para os candidatos, a aliança com Temer pode representar um beijo da morte mas o tucano Geraldo Alckmin, ao lhe telefonar, indicou que admite correr o risco.
Os movimentos do presidente Michel Temer a favor de uma candidatura de unidade da centro-direita coincidem com o avanço das investigações sobre ilícitos de que é acusado. Procuradores já falam em medida cautelares contra ele, tão logo deixe o cargo, o que pode significar até uma prisão preventiva. A nomeação para um cargo que lhe garanta o foro especial, por um sucessor eleito com seu apoio, é sua chance de escapar do cerco judicial. Para os candidatos, a aliança com Temer pode representar um beijo da morte mas o tucano Geraldo Alckmin, ao lhe telefonar, indicou que admite correr o risco.
A politização da tragédia em São Paulo
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
A tragédia do desabamento do prédio em São Paulo não trouxe à tona somente a omissão do poder público em relação à situação calamitosa da falta de moradia no país, mas também o oportunismo canalha de políticos, militantes reacionários nas redes sociais e setores da imprensa, que se aproveitaram do caso para criminalizar movimentos sociais em um momento em que a única coisa que se esperava era solidariedade. A tragédia foi usada politicamente por aqueles que pretendem deslegitimar a luta por moradia, que nada mais é do que um direito garantido pela Constituição.
A tragédia do desabamento do prédio em São Paulo não trouxe à tona somente a omissão do poder público em relação à situação calamitosa da falta de moradia no país, mas também o oportunismo canalha de políticos, militantes reacionários nas redes sociais e setores da imprensa, que se aproveitaram do caso para criminalizar movimentos sociais em um momento em que a única coisa que se esperava era solidariedade. A tragédia foi usada politicamente por aqueles que pretendem deslegitimar a luta por moradia, que nada mais é do que um direito garantido pela Constituição.
Jornada pela Democracia pede #LulaLivre
Do Jornal GGN:
A luta pela democracia une personalidades políticas e sociais em defesa da liberdade do ex-presidente Lula e também pela sua candidatura à presidência da República, na próxima segunda-feira, 14 de maio. E o local escolhido para abrigar esta edição da Jornada pela democracia foi o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, onde a concentração está marcada para as 18 horas.
A luta pela democracia une personalidades políticas e sociais em defesa da liberdade do ex-presidente Lula e também pela sua candidatura à presidência da República, na próxima segunda-feira, 14 de maio. E o local escolhido para abrigar esta edição da Jornada pela democracia foi o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, onde a concentração está marcada para as 18 horas.
segunda-feira, 7 de maio de 2018
Suíça assusta Serra e Nordeste ignora Alckmin
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Em reunião com aliados no diretório do PSDB em Teresina, no Piauí, um homem pediu a Geraldo Alckmin “a receita de tucano para não ser preso”.
“Não sei se entendi bem a pergunta”, desconversou o presidenciável tucano, e acrescentou: “A rigor, a Justiça não tem cor. É para todos”.
No aeroporto de São Luís, havia apenas 20 políticos maranhenses para recepcioná-lo. Poucos jornalistas apareceram.
Desmonte e repactuação do Brasil
Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:
Os ciclos históricos têm começo e fim. O ciclo iniciado nas grandes greves do ABC dos anos 1970 e 1980 condensou impulsos que nos fizeram chegar até aqui. Agora já não tem mais a força necessária para nos levar adiante até porque as condições objetivas mudaram nesses quase 40 anos.
A classe trabalhadora brasileira também sofreu transformações. Gerações mudaram. A precarização avançou. Empregos de baixa qualidade predominam em um cenário de industrialização declinante.
Precisamos de novos instrumentos com abrangência e capilaridade para enfrentar o mais virulento cerco contra conquistas democráticas históricas, incluindo-se os direitos políticos, sociais e trabalhistas desde o golpe de 1964.
Os ciclos históricos têm começo e fim. O ciclo iniciado nas grandes greves do ABC dos anos 1970 e 1980 condensou impulsos que nos fizeram chegar até aqui. Agora já não tem mais a força necessária para nos levar adiante até porque as condições objetivas mudaram nesses quase 40 anos.
A classe trabalhadora brasileira também sofreu transformações. Gerações mudaram. A precarização avançou. Empregos de baixa qualidade predominam em um cenário de industrialização declinante.
Precisamos de novos instrumentos com abrangência e capilaridade para enfrentar o mais virulento cerco contra conquistas democráticas históricas, incluindo-se os direitos políticos, sociais e trabalhistas desde o golpe de 1964.
Paulo Preto, o sombra dos tucanos
Do blog Nocaute:
Segundo denúncia publicada hoje pela Folha, menos de dois meses após ter sido nomeado diretor de Engenharia da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto” abriu quatro contas na Suíça no banco Bordier & Cie, em Genebra.
De acordo com um documento enviado ao Brasil pelo Ministério Público da Confederação Suíça, e entre os anos 2007 e 2009, durante o governo de José Serra (PSDB), as contas receberam “numerosas entradas de fundos”.
De acordo com um documento enviado ao Brasil pelo Ministério Público da Confederação Suíça, e entre os anos 2007 e 2009, durante o governo de José Serra (PSDB), as contas receberam “numerosas entradas de fundos”.
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