Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Que semana para Michel Temer. Ele lançou Henrique Meirelles à Presidência por não ter nenhuma chance de ser o candidato do MDB. Disse que quem não apoiasse Meirelles deveria sair do partido, mas teve de engolir o presidente do Senado, Eunicio Oliveira, reagir: “Não vou sair e ninguém me tira”. Pediu “trégua” a caminhoneiros grevistas e ouviu um sonoro “não”. Viu o Congresso enterrar de vez sua tentativa de privatizar a Eletrobras.
Não bastasse tudo isso, o Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar dos parlamentares, mandou o governo desfazer um contrato assinado, em 2015, pelo ministério dos Portos com uma empresa atuante no Porto de Santos, Libra, cujos donos são financiadores eleitorais de Temer. Dele e de seu velho parceiro Eduardo Cunha, ex-deputado preso por corrupção.
Não bastasse tudo isso, o Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar dos parlamentares, mandou o governo desfazer um contrato assinado, em 2015, pelo ministério dos Portos com uma empresa atuante no Porto de Santos, Libra, cujos donos são financiadores eleitorais de Temer. Dele e de seu velho parceiro Eduardo Cunha, ex-deputado preso por corrupção.