Por André Araújo, no Blog do Renato:
A história da França de Vichy sempre me fascinou, desde os anos 60, coleciono livros sobre o período para entender o abismo politico que a França tenta esquecer. Vichy é a prova de que países não desaparecem, não quebram, não acabam, apenas decaem.
Como foi possível a França de Luis XIV, o País que criou o Estado Nacional na Era Moderna, com personagens do porte dos Cardeais de Richelieu e Mazarin, o Pais das glórias do Imperador Napoleão e do maior diplomata do Século XIX, o Principe de Talleyrand, como foi possível esse Pais poderoso e imperial, símbolo do Estado forte se entregar de forma vexatória à dominação alemã? Não foi uma simples derrota militar, foi um rendição humilhante para o mundo, depois de uma luta apenas para constar, dois terços das armas francesas não foram usadas na campanha de 1940, quando a França se rendeu docemente. Mas o pior veio depois, a colaboração consentida e alegre com o conquistador. A saga de Vichy é uma lição de História, do que pode acontecer a países em situações muito especiais.
Como foi possível a França de Luis XIV, o País que criou o Estado Nacional na Era Moderna, com personagens do porte dos Cardeais de Richelieu e Mazarin, o Pais das glórias do Imperador Napoleão e do maior diplomata do Século XIX, o Principe de Talleyrand, como foi possível esse Pais poderoso e imperial, símbolo do Estado forte se entregar de forma vexatória à dominação alemã? Não foi uma simples derrota militar, foi um rendição humilhante para o mundo, depois de uma luta apenas para constar, dois terços das armas francesas não foram usadas na campanha de 1940, quando a França se rendeu docemente. Mas o pior veio depois, a colaboração consentida e alegre com o conquistador. A saga de Vichy é uma lição de História, do que pode acontecer a países em situações muito especiais.