sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Bolsonaro dobra a aposta no confronto

Por Bepe Damasco, em seu blog:

As mudanças promovidas por Bolsonaro e pela ministra Damares (uma das representantes da ala manicomial de seu governo) na Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), órgão hoje ligado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, equivalem a mais um tapa na cara dos familiares dos brasileiros e brasileiras assassinados pela ditadura militar.

Sindicalistas com Bolsonaro: desabafo!

Por João Guilherme Vargas Netto

Sindicalmente falando alguém pode ter ilusões com o governo Bolsonaro?

Um governo que em seu primeiro dia extinguiu o ministério do Trabalho e transferiu suas principais atribuições ao patronato sob a batuta do famigerado Rogério Marinho.

Um governo que cavalgou para sua eleição o desarranjo provocado pela recessão e por Temer, pela terceirização anarquizada e pela deforma trabalhista e anda escondendo sua incapacidade em criar empregos e garantir salários.

Um governo que patrocinou a PEC contra a aposentadoria, lesiva aos trabalhadores mais pobres, às mulheres e aos idosos.

A luta em defesa da cultura e da liberdade

Foto: Felipe Bianchi
Por Luiza Vilela, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Diante do atual governo instalado no Brasil, que traz Jair Bolsonaro como principal representante, o ator e ex-dirigente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) Sérgio Mamberti, somado ao escritor, jornalista e ex- secretário de Cultura e Educação do Estado de São Paulo Fernando Morais, debateram os caminhos que a cultura percorre no país.

O debate encerrou o 4º Curso Nacional de Comunicação, promovido pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, com o tema "Os desafios políticos e comunicacionais na era Bolsonaro”.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

‘Vaza-Jato’ desmascara Moro e a mídia

Por Altamiro Borges

Há muito tempo já se sabia que a midiática Operação Lava-Jato, com toda sua seletividade e seus abusos de autoridade, não tinha como objetivo combater a corrupção – como a mídia falsamente moralista alardeava para milhões de “midiotas”. Seu intento era eminentemente político em um contexto de guerra híbrida para assaltar o poder. Na essência, a judicialização da política visava derrubar governos democrático-populares, com seu reformismo brando e seu republicanismo ingênuo. Essa manobra resultou no golpe do impeachment de Dilma Rousseff, na prisão política do ex-presidente Lula, na breve ascensão da gangue de Michel Temer e no avanço do neofascismo no país, com a corrompida eleição do miliciano Jair Messias Bolsonaro em 2018.

Intercept comprova ataques de Deltan ao STF

Como funciona a ética fascista

Por Rodrigo Perez Oliveira, no site de Jornalistas Livres:

O vocabulário político é formado por conceitos que se transformam ao longo do tempo, sem que com isso percam seu significado básico. Não é apenas de transformações que se faz a história. Há as continuidades também;

O conceito “fascismo” é prova disso.

Termo criado para designar os governos autoritários que ascenderam na Europa na década de 1930, especialmente na Itália e na Alemanha. “Fascismo” se tornou uma daquelas palavras constantemente evocadas no debate político, sempre com o objetivo de desqualificar o adversário.

“Fascista” é sempre o outro.

Rede Globo e a Vaza-Jato

Mutirão Lula Livre ganha força no país

Quando veremos a autocrítica da velha mídia?

Por Almir Felitte, no site Outras Palavras:

Autocrítica é uma palavra que foi bastante repetida desde outubro de 2018. Geralmente usada para críticas ao petismo, a palavra acabou virando mantra na boca de quem assiste de camarote ao estrago que a direita liberal faz ao país e consegue ter o cinismo de escrever textos e mais textos sobre como a esquerda seria a grande culpada por isso. E é assim, com a culpa sempre sendo dos outros, que a classe jornalística brasileira que trabalha nas grandes mídias vai colocando o país cada dia mais perto do abismo autoritário bolsonarista.

Sociedade se move em defesa da democracia

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Quarta-feira, 31 de julho de 2019.

Esta data, no dia em que se completam 7 meses de desgoverno Bolsonaro, poderá ser lembrada pelos historiadores do futuro como o marco do movimento que começa a se organizar em defesa da democracia e das liberdades públicas, ameaçadas mais do que nunca pelo capitão, que planejava jogar bombas nos quartéis do Exército, foi preso, processado, e depois virou deputado.

Há quanto tempo não se ouvia mais falar em sociedade civil, o conjunto de entidades e instituições, que teve papel fundamental na redemocratização do país nos anos 80 do século passado?

O capitão, a tortura e o sadismo

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Nada do que está ocorrendo na política brasileira, por mais desalentadora que seja ela, pode ser motivo de surpresa, pois estamos diante de uma tragédia didaticamente anunciada pelo seu principal personagem. O fato objetivo e grave resulta do escancaramento de uma obviedade: temos um sádico no poder, eleito pelo voto popular, e nele permanece pajeado por generais, pela Bolsa de Valores e pela Fiesp, cuja representação social não excede aquele 1% da população rica e branca que vive da especulação financeira. Mas, e este é o elemento preocupante, conta ainda com o apoio de segmentos populares expressivos, presentes nas redes sociais e mesmo nas manifestações de rua.

Bolsonaro, OAB e as palavras que ferem

Bolsonaro e sua “esperteza” amazônica

Por Fernando Brito, em seu blog:

Numa entrevista sem pé nem cabeça, na presença de Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Ricardo Salles, diante do chefe, voltaram a desancar os dados sobre desmatamento do Instituto de Pesquisas Espaciais, que há mais de 30 anos monitora o desmatamento no Brasil.

Os números estão errados, disseram – Bolsonaro chegou a dizer que foram “espancados” – e fazem, claro, parte de uma conspiração para difamar o Brasil no exterior.

Sadismo de Weintraub abafa sua mediocridade

Por Tadeu Porto, no blog Cafezinho:

O final da entrevista do Ministro da Educação para o programa Morning Show da Jovem Pan é um exemplo primoroso de como funciona o método baixo de provocação e desrespeito da extrema direita brasileira.

O sadismo presente na fala do ministro Abraham Weintraub (com eco nas risadas do astro governista Caio Coppola), por exemplo, representa bem o fortalecimento do bolsonarismo radical e exacerbado.

Não à toa, os ataques violentos aos inimigos do governo (atualmente, qualquer pessoa que defenda os direitos humanos) aumentam cada dia mais.

A prisão de Dallagnol ou o fim do STF

Por Renato Rovai, em seu blog:

Se havia alguma dúvida acerca da veracidade da mensagens vazadas do celular do procurador Deltan Dallagnol, o STF enterrou todas na tarde de hoje. A decisão do ministro Alexandre Moraes de interromper a investigação que a Receita Federal fazia nas contas do ministro Gilmar Mendes e da esposa de Dias Toffoli é a confirmação de que houve, sim, uso da Lava Jato para perseguir quem pudesse significar algum freio aos seus exageros.

Bolsonaro, OAB e o silêncio hipócrita

terça-feira, 30 de julho de 2019

As contradições da farsa Globo-Moro

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A farsa sobre a inverossímil invasão hacker é tática diversionista da Globo com Sérgio Moro para esconder os conteúdos que

[i] incriminam o próprio Moro, agentes da Lava Jato [PF e MPF], desembargadores do TRF4 e ministros do STJ e do STF e que

[ii] revelam relações indecentes e ilegais de integrantes da força-tarefa, desembargadores e ministros dos tribunais superiores com banqueiros, especuladores, empresários e meios de comunicação corruptos.

Lula e a jurisprudência do erro

Por Fábio Prudente Netto e Vitor Jorge Gonçalves Vasconcelos, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Desde a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 07 de abril de 2018, discute-se, no Brasil, a ilegalidade de tal ato. A primeira discussão sobre a legalidade da prisão diz respeito ao princípio da presunção de inocência, o qual é garantido no Art. 5º, inciso LVII da Carta Magna brasileira.

Dentro de tal contexto, é importante destacar o Habeas Corpus (HC) 152.752, julgado em 05 de abril de 2018. Em tal ocasião, o Supremo Tribunal Federal entendeu, por maioria, que o cumprimento da pena após o duplo grau de jurisdição não representa ruptura ou afronta ao princípio da não-culpabilidade [1].

Bolsonaro: crime e desrespeito à democracia

Do site da Fundação Perseu Abramo:

No dia 29 de julho o presidente Jair Bolsonaro conseguiu superar inclusive seus colegas de farda, que durante todo o período de ditadura militar fizeram todos os esforços para esconder e negar os crimes de tortura que ocorriam nos porões do Brasil. Desrespeitosa e cruelmente, Bolsonaro afirmou que se “o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele”.

Os desafios políticos e comunicacionais

Foto: Felipe Bianchi/Barão de Itararé
Por Marcos Hermanson, no jornal Brasil de Fato:

Dirigentes dos principais partidos da esquerda brasileira estiveram reunidos em uma mesa de debates para discutir a conjuntura do governo de Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta segunda-feira (29), na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”, em São Paulo (SP).

Foi o primeiro debate do 4º Curso Nacional de Comunicação, com o tema "Os desafios políticos e comunicacionais na era Bolsonaro". A atividade de formação continua até a próxima quarta-feira (31).