Por Urariano Mota, no site Vermelho:
No romance “O homem invisível”, H. G. Wells conta a história de um cientista que se tornou invisível a ponto de roubar e ninguém saber, de ferir, de matar e ninguém descobrir o criminoso, pois que era invisível. Assim começa o livro de H. G. Wells em livre tradução: “O desconhecido chegou em um dia de tempestade, debaixo de um vento cortante, no último vendaval do ano”.
E para respeitar a sensibilidade do leitor, é preciso esclarecer logo como se ligam o personagem de Wells e o presidente que se tornou invisível no Brasil. Do lado de fora do livro, o indivíduo no Palácio não aparece para todos brasileiros há pelo menos seis longos meses. Primeiro, porque o vácuo atenta contra a federação brasileira em declarações, ordens e falas: repetidas vezes, o vazio se manifesta contra os nordestinos em geral e contra os seus governadores em particular. Portanto, para os paraíbas do alto do Brasil e de todas as regiões, não existe qualquer ente humano na presidência. Em segundo lugar, a nulidade, além de atentar contra o Brasil ao privatizar o rio da unidade nacional, o São Francisco, não é presidente para a maioria do povo, pois só existe para um terço dos brasileiros. O que vale dizer, ele é um terço, de reza, para exorcizar a aparição.
No romance “O homem invisível”, H. G. Wells conta a história de um cientista que se tornou invisível a ponto de roubar e ninguém saber, de ferir, de matar e ninguém descobrir o criminoso, pois que era invisível. Assim começa o livro de H. G. Wells em livre tradução: “O desconhecido chegou em um dia de tempestade, debaixo de um vento cortante, no último vendaval do ano”.
E para respeitar a sensibilidade do leitor, é preciso esclarecer logo como se ligam o personagem de Wells e o presidente que se tornou invisível no Brasil. Do lado de fora do livro, o indivíduo no Palácio não aparece para todos brasileiros há pelo menos seis longos meses. Primeiro, porque o vácuo atenta contra a federação brasileira em declarações, ordens e falas: repetidas vezes, o vazio se manifesta contra os nordestinos em geral e contra os seus governadores em particular. Portanto, para os paraíbas do alto do Brasil e de todas as regiões, não existe qualquer ente humano na presidência. Em segundo lugar, a nulidade, além de atentar contra o Brasil ao privatizar o rio da unidade nacional, o São Francisco, não é presidente para a maioria do povo, pois só existe para um terço dos brasileiros. O que vale dizer, ele é um terço, de reza, para exorcizar a aparição.