domingo, 26 de janeiro de 2020

Bolsonaro mostra crueldade com os pobres

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

A postura gaguejante de Jair Bolsonaro diante da deportação de 50 brasileiros transportados como animais pelo governo dos Estados Unidos é a demonstração definitiva da incapacidade de seu governo para defender a dignidade do Brasil e dos brasileiros.

"O que eu vou falar aqui vai dar polêmica", disse Bolsonaro. "Eu acho que qualquer país, as suas leis têm que ser respeitadas. Qualquer país do mundo onde pessoas estão lá de forma clandestina é um direito daquele chefe de Estado, usando da lei, devolver esses nacionais". (O Globo, 25/01/2020).

Primeiro governo a permitir a deportação em massa de brasileiros, a responsabilidade de Bolsonaro neste drama lamentável está clara no início, no meio e no fim.

Mulheres pagam mais IRPF no Brasil

Por Róber Iturriet Avila e Cristina Pereira Vieceli, no site Brasil Debate:

Somente a partir do final de 2014, a Receita Federal do Brasil passou a disponibilizar mais dados brutos das declarações de Imposto de Renda – Pessoa Física (IRPF). As informações disponibilizadas antes do ano de 2014 restringiam-se apenas ao número total de declarantes. À medida que essas informações vêm à tona, é possível efetuar análises mais aprofundadas.

As informações apresentadas neste texto levam em conta as declarações efetuadas pelos contribuintes para Receita Federal do Brasil a partir dos rendimentos de 2017. Sabe-se que uma pessoa física que recebeu mais de R$ 2.379,98 mensais no ano de 2017 declarou imposto de renda, assim como que aqueles que possuem patrimônio acima de R$ 300.000,00 também foram obrigados a notificar o fisco no ano de 2018. Nesse mesmo ano, 29,1 milhões de pessoas declararam Imposto de Renda no Brasil. Esse contingente representava 13,90% da população brasileira total e 20,20% da população acima de 19 anos.

O jogo de chantagens entre Moro e Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não adiantam mais declarações formais.

A disputa entre Sérgio Moro – e seu projeto político – e os planos de reeleição de Jair Bolsonaro chegou de vez à “Vila da Direita”, e as coisas já não estão mais como cochichos.

Todos estão acompanhando o que, agora, é claramente um jogo de chantagens.

Bolsonaro preocupa-se com que Moro possa roubar-lhe a condição de “Mito”: alguém que, como foi na Lava Jato, não pode ser criticado, detido ou simplesmente contrariado.

Moro preocupa-se com o “sereno” e com que o deserto para o qual iria possa tirar dele os holofotes que tem há seis anos.

Bolsonaro na Índia: Gandhi não gostou

Por Marcelo Zero

A parceria estratégica entre Índia e Brasil foi estabelecida oficialmente pelo presidente Lula, em 2006. Foi também no período Lula que se criou o foro do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) e o grupo do BRICS, do qual a Índia faz parte.

Naqueles tempos, o Brasil tinha política externa autônoma, voltada para articulação dos interesses dos países em desenvolvimento no cenário mundial.

Os resultados políticos vieram. Também os econômicos. Entre 2006 e 2012, as exportações do Brasil para Índia aumentaram de US$ 938 milhões para US$ 5,57 bilhões, ou seja, foram multiplicadas por mais de cinco vezes.

Entretanto, com a crise e com uma política externa que abandonou a cooperação sul-sul e que põe ênfase exclusiva no alinhamento submisso aos EUA, o relacionamento com a Índia vem se tornando irrelevante.

Rouanet, pensão e os podres de Regina Duarte

Por Altamiro Borges

Regina Duarte, a ex-namoradinha do Brasil que virou a namoradinha dos fascistas, nem bem assumiu a Secretaria Especial da Cultura do laranjal de Jair Bolsonaro e seus pobres já vem à tona. A revista Veja desta semana informa que a atriz global deve R$ 319,6 mil por irregularidades no uso de recursos provindos da Lei Rouanet. Ela teve as contas de uma peça reprovadas em março de 2018 e será obrigada a ressarcir o Fundo Nacional da Cultura. Já o Estadão revela que a celebridade que posa de vestal da ética recebe R$ 6.843,34 mensais de pensão militar.

Petardos: “Véio da Havan” e o ódio nas redes

Por Altamiro Borges

O "véio da Havan", com suas roupas ridículas e seus vídeos fascistas, segue impune. Saiu na Época: "Dono da Havan e apoiador de Bolsonaro, Luciano Hang compartilhou uma informação falsa que levou o senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, a sofrer ameaças nas redes sociais"

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Segundo a Época, Luciano Hang postou no seu Facebook um vídeo mentiroso de Sikera Jr., caluniador do programa Alerta Amazonas. A partir da postagem, o senador passou a sofrer duras ameaças. "Você merece tomar muita porrada nessa sua cara, seu pilantra do crl", tuitou um maluco

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Ainda segundo a revista, "Randolfe Rodrigues está sob ataque pesado há alguns dias. Não foi a primeira orquestração do bolsonarismo contra ele. No ano passado, Marco Feliciano foi flagrado incitando amapaenses a atacá-lo". Os fascistas seguem estimulando o ódio nas redes sociais

sábado, 25 de janeiro de 2020

Leonardo Boff e a tragédia em Brumadinho

O que são os "paraísos fiscais"?

Juiz de garantia contra abusos de autoridade

Vaza Jato, mijar na rua e super-heróis

ABJD pede afastamento de Deltan Dallagnol

Mensagem de Zélia Duncan a Regina Duarte

Moro é o general da guerra híbrida dos EUA

Poder judiciário e acumulação de capital

Um ano após o crime da Vale em Brumadinho

Regina Duarte: namoradinha ou madrasta?

A radicalização política avança no Brasil

O escárnio como espetáculo. Até quando?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A grande liquidação do BNDES

Editorial do site Vermelho:

Em seu discurso de Ano Novo no dia 31 de dezembro de 1951, Getúlio Vargas falou longamente sobre a herança que recebera do seu antecessor, general Eurico Gaspar Dutra. Enquanto citava números e fatos, denunciou a evasão de divisas, o saque aos recursos do país e o abandono da infraestrutura, uma das principais bases da Revolução de 1930.

No mesmo discurso, Vargas anunciou a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (mais tarde, com o acréscimo do “Social”, BNDES) e da Petrobras, no âmbito do Plano Nacional de Reaparelhamento Econômico do Estado. Essas duas instituições foram essenciais para mais um salto da industrialização e da modernização do país. Por ter esse papel, sempre foram alvos de políticas entreguistas.

Aumento da desigualdade e a recessão

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Faz tempo que vários economistas vêm falando que desigualdade social e concentração da renda não combinam com crescimento. Para não dizerem que estou sendo desonesta, o Brasil vivenciou um período em que altas taxas de crescimento econômico conviveram com o aumento das desigualdades sociais. Isso ocorreu no período chamado de “milagre econômico” da década de 1970, no qual um fator muito particular – a indústria de bens de consumo duráveis – permitiu expandir o consumo da classe média à revelia do arrocho salarial dos trabalhadores mais pobres.