sexta-feira, 5 de junho de 2020

O recado do general Mourão

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Em novo artigo ameaçador, o general Mourão retoma a linguagem da Guerra Fria e, em tom beligerante, investe contra manifestantes que saíram às ruas em defesa da democracia.

Trata-se de uma espécie de "toque de reunir" das tropas do fascismo.

Mas o artigo é um pouco mais que isso. Não é uma ameaça, apenas, a setores populares que reagem à louca cavalgada do capetão. Mas um recado para o andar de cima.

Parte da elite (Globo/Bancos/PSDB - com o auxílio luxuoso dos lavajatistas e de Barroso no TSE) ameaça o bolsonarismo com um "programa máximo": cassação da chapa, via fake news.

Nesse caso, teríamos nova eleição. E Moro seria o candidato desse setor.

Tacla Durán, Zucolotto e os temores de Moro

Por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo:

O advogado Carlos Zucolotto Júnior já constituiu defesa para enfrentar as consequências da possível delação premiada de Rodrigo Tacla Durán na Procuradoria Geral da República.

Ele terá como advogado Renê Ariel Dotti, que é assistente de acusação da Petrobras na Lava Jato e era um defensor de Sergio Moro durante as audiências.

A informação de que Zucolotto já tem um criminalista para defende-lo foi divulgada por um site especializado em vazamentos da Lava Jato.

Ou seja, é notícia quente, passada por amigos.

O mesmo site dizia tempos atrás que o depoimento de Tacla Durán não merecia crédito.

Mourão em pele de Mourão

Por Jeferson Miola, em seu blog:                                     

Por algum tempo, o general Hamilton Mourão vestiu pele de cordeiro; quis apresentar-se como um déspota palatável caso Bolsonaro fosse afastado. Ele então posou de democrata, tolerante, racional, político aberto ao diálogo; se mimetizou de “civilizado e moderno”. Mas a camuflagem durou pouco.

Este figurino sempre soou artificial para o personagem truculento e autoritário que, todavia, transparece genuinamente no provocador e inoportuno artigo Opinião e princípios desta 4ª, 3/6.

No artigo, Mourão falsifica os fatos e ofende como “baderneiros e delinquentes umbilicalmente ligados ao extremismo internacional” os ativistas antifascistas que turbinam a reação e os protestos pacíficos e democráticos no país.

Guedes, Bolsonaro e o vídeo

Por Samuel Pinheiro Guimarães

“Eu sempre sonhei em libertar o Brasil da ideologia nefasta de esquerda (…). O Brasil não é um terreno onde nós pretendemos construir coisas para o nosso povo. Nós temos é que desconstruir muita coisa.” Jair Bolsonaro, em Washington, 17/03/2019.

“Formei um ministério nunca visto na História do Brasil”. Jair Bolsonaro, em Jerusalém, 02/04/2019.


“Bolsonaro é o Presidente de nossos sonhos”. Olavo de Carvalho, vídeo, 23/05/2020.


As dimensões de território, de população, de recursos naturais e de desenvolvimento industrial fazem o Brasil ser capaz de se tornar uma Potência política e econômica mundial.

Se considerarmos a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha como Grandes Potências, o Brasil tem território e população muito superiores às desses países e, portanto, um mercado interno potencial muito maior assim como maiores recursos de solo e subsolo que tornam o Brasil menos vulnerável do que aquelas Potências.

A cada dia duas novas aflições

Por João Guilherme Vargas Netto

O governo anunciou que vai prorrogar o pagamento do auxílio emergencial votado pelo Congresso Nacional. Ao fazê-lo indicou que vai diminuir o montante pago antes mesmo de completar a lista dos eventuais beneficiários que não conseguiram se cadastrar e receber a primeira parcela. Alega também um alto grau de disfunção e de fraudes, que precisam ser eliminadas para não servirem de pretexto à desqualificação da rede de auxílios. É a primeira aflição.

Pandemia e natureza no Dia do Meio Ambiente

Por Alan Francisco de Carvalho

Pela primeira vez acontecendo em meio a uma pandemia, o Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho de 2020, revela as precárias condições de saneamento básico da população, com ênfase nos segmentos mais pobres. No Brasil, somente cerca de 50% dos domicílios possuem rede esgotos; cerca de 15% dos lares sequer possuem água potável em casa. Uma população mais vulnerável ao contágio.

O capital e o trabalho: a história se repete

Reprodução: http://www.bu.edu/
Por Isabel Lustosa

No final do século XVIII, a Inglaterra descobriu que a escravidão era menos lucrativa do que o trabalho livre.

Mais de um século depois, as greves ensinaram aos industriais que sem os trabalhadores suas fábricas não funcionavam.

Foi aí que, representantes de um e de outro lado, sentaram na mesa e negociaram os direitos trabalhistas.

O neoliberalismo do século XXI uberizou o trabalho, eliminando direitos e impossibilitando a organização dos trabalhadores em sindicatos que os representem.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Bolsonaro veta R$ 8,6 bi no combate à Covid

Por Altamiro Borges

A dupla Bolsonaro-Guedes segue com suas maldades. Na quarta-feira (3), o Diário Oficial da União publicou o veto do "capetão" ao repasse de R$ 8,6 bilhões aos estados e municípios para o combate à pandemia do coronavírus. O projeto tinha sido aprovado pelo Congresso Nacional. De fato, Bolsonaro mata!

A justificativa da dupla macabra para o corte é que a verba prevista no projeto original só poderia ser usada para saldar a dívida pública. Ou seja: danem-se as vítimas da Covid-19. Toda grana para os rentistas! Para o economista Guilherme Mello, da Unicamp, o veto "não faz o menor sentido” e é criminoso!

Guedes asfixia as 'empresas pequenininhas'

Os atletas e outros manifestos antifascistas

Por Altamiro Borges

A fúria fascista de Bolsonaro tem despertado a reação de muita gente, de diferentes espectros e com distintos tons. Agora são os atletas que lançam o movimento batizado de "Esporte pela Democracia". Entre os craques que já aderiram ao seu manifesto estão Raí, Casagrande, Grafite, Ana Moser, Igor Julião e Joanna Maranhão. O manifesto é bem generoso e amplo:

A filha de general e o bastão de beisebol

Desafios da cultura em tempos de pandemia

O coronavírus agradece a extrema-direita

Bolsonaro é responsável por crise e mortes

Da Rede Brasil Atual:

Entidades científicas e de defesa de direitos estão reunindo evidências para responsabilizar as autoridades brasileiras pelas mortes evitáveis da Covid-19. Assinado em maio, por mais de cem organizações, o manifesto faz um alerta para os governantes que estão ignorando medidas e evidências científicas para o controle da pandemia no Brasil, acusados de colocarem “em curso um verdadeiro genocídio”.

Antirracistas tentam tomar o céu de assalto

Foto: EFE
Editorial do site Vermelho:

O assassinato de George Floyd, um cidadão negro, desarmado e indefeso, por um policial branco, há 9 dias (em 25 de maio), em Minneapolis (Minnesota, EUA), foi o estopim do levante que incendeia as cidades dos EUA desde então.

Massivos protestos antirracistas, por direitos civis e contra a barbárie policial incendeiam pelo menos centenas de cidades em todo o país – incluindo a capital, Washington, e as maiores, Nova York e Los Angeles.

A extensão da rebelião é tal que muitos a comparam aos movimentos de 1968 e 1969, que lutavam pela igualdade racial, por direitos civis e contra a Guerra do Vietnã. Com a diferença de que naquela época não havia a pandemia do Covid-19, que hoje obriga ao isolamento social para conter o coronavírus.

Bolsonaro teme o movimento antifascista

Brasil se une contra o fascismo

Bolsonaro é o responsável pela crise no país

O Brasil corre o risco de quebrar?

Os ensaios de um pacto nacional