quarta-feira, 18 de novembro de 2020
A madeira de Bolsonaro é furada
Por Fernando Brito, em seu blog:
Patética a “ofensiva” de Jair Bolsonaro sobre os países europeus que estariam comprando, como importação, madeira extraída ilegalmente da Amazônia.
Sim, tal como em relação a drogas, sabe-se que é o poder do dinheiro – e o dinheiro é de lá, em boa parte – o que alimenta a atividade ilegal aqui.
Só que, no caso da madeira, diferente dos entorpecentes, a exportação é autorizada pelo governo federal através de um DOF – Documento de Origem Florestal – que serve também como “licença de exportação” desde que, em janeiro deste ano e atendendo a pedidos dos madeireiros, o governo Bolsonaro tornou dispensável tal licença concedida pelo Ibama, que era exigida desde 2011.
Sim, tal como em relação a drogas, sabe-se que é o poder do dinheiro – e o dinheiro é de lá, em boa parte – o que alimenta a atividade ilegal aqui.
Só que, no caso da madeira, diferente dos entorpecentes, a exportação é autorizada pelo governo federal através de um DOF – Documento de Origem Florestal – que serve também como “licença de exportação” desde que, em janeiro deste ano e atendendo a pedidos dos madeireiros, o governo Bolsonaro tornou dispensável tal licença concedida pelo Ibama, que era exigida desde 2011.
A verdadeira história da Lava-Jato
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Quais as reais motivações daquela que se proclamou a maior operação de combate à corrupção do Brasil? Em Geopolítica da Intervenção – a verdadeira história da Lava Jato, publicado pela Geração Editorial, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes afasta as especulações e revela os bastidores sob a ótica de quem viveu alguns dos episódios decisivos da investigação.
Ampla união para derrotar o bolsonarismo
Editorial do site Vermelho:
As disputas eleitorais do segundo turno das eleições municipais deste ano são uma importante oportunidade para impor mais derrotas ao bolsonarismo. Para tanto, será necessária uma ampla unidade democrática. São 57 cidades, sendo 18 capitais, número que corresponde a 60% do total de 95 municípios com mais de 200 mil eleitores, o limite mínimo para uma segunda rodada de votação.
Fortaleza, Aracaju, Rio de Janeiro, Belém e Vitória são capitais em que o bolsonarismo se apresenta de maneira explícita. Na capital cearense, o campo democrático conta com Sarto Nogueira (PDT) contra o Capitão Wagner (Pros). Na capital sergipana, o campo democrático enfrenta Danielle Garcia (Cidadania) com Edvaldo Nogueira (PDT). No Rio de Janeiro, o desafio está a cargo de Eduardo Paes (DEM), contra Marcelo Crivella (Republicanos). Em Belém, o campo democrático apoia Edmilson Rodrigues (PSOL), que enfrenta o Delegado Eguchi (Patriota). E em Vitória, a tarefa de combater o bolsonarismo cabe a João Coser (PT), contra o Delegado Pazolini (Republicanos).
As disputas eleitorais do segundo turno das eleições municipais deste ano são uma importante oportunidade para impor mais derrotas ao bolsonarismo. Para tanto, será necessária uma ampla unidade democrática. São 57 cidades, sendo 18 capitais, número que corresponde a 60% do total de 95 municípios com mais de 200 mil eleitores, o limite mínimo para uma segunda rodada de votação.
Fortaleza, Aracaju, Rio de Janeiro, Belém e Vitória são capitais em que o bolsonarismo se apresenta de maneira explícita. Na capital cearense, o campo democrático conta com Sarto Nogueira (PDT) contra o Capitão Wagner (Pros). Na capital sergipana, o campo democrático enfrenta Danielle Garcia (Cidadania) com Edvaldo Nogueira (PDT). No Rio de Janeiro, o desafio está a cargo de Eduardo Paes (DEM), contra Marcelo Crivella (Republicanos). Em Belém, o campo democrático apoia Edmilson Rodrigues (PSOL), que enfrenta o Delegado Eguchi (Patriota). E em Vitória, a tarefa de combater o bolsonarismo cabe a João Coser (PT), contra o Delegado Pazolini (Republicanos).
Gritos de alerta no sindicalismo
Por João Guilherme Vargas Netto
Companheiros do Dieese baseados em números do IBGE, do Caged e da Rais até 2019 têm informado às direções sindicais a queda na sindicalização dos trabalhadores e esmiuçado a difícil situação do sindicalismo. São gritos de alerta.
Acompanhando a evolução recente do movimento sindical acossado pela pandemia como todos os brasileiros pode se prever a piora da situação e uma queda ainda maior da sindicalização em 2020.
Às dificuldades do sindicalismo – agravadas depois da deforma trabalhista – somam-se as deficiências que puderam ser constatadas nas recentes eleições municipais e os desafios dos dias terríveis depois de 1º de janeiro de 2021 com pandemia, desemprego e falta de auxílios emergenciais.
Companheiros do Dieese baseados em números do IBGE, do Caged e da Rais até 2019 têm informado às direções sindicais a queda na sindicalização dos trabalhadores e esmiuçado a difícil situação do sindicalismo. São gritos de alerta.
Acompanhando a evolução recente do movimento sindical acossado pela pandemia como todos os brasileiros pode se prever a piora da situação e uma queda ainda maior da sindicalização em 2020.
Às dificuldades do sindicalismo – agravadas depois da deforma trabalhista – somam-se as deficiências que puderam ser constatadas nas recentes eleições municipais e os desafios dos dias terríveis depois de 1º de janeiro de 2021 com pandemia, desemprego e falta de auxílios emergenciais.
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Primos e ex-mulher naufragam com Bolsonaro
Por Altamiro Borges
O pé-frio do "capetão" nas eleições de domingo
(15) afundou até seus familiares. A revista Época relata que "Marcos
Bolsonaro, primo de Jair Bolsonaro, ficou no último lugar na disputa pela
Prefeitura de Jaboticabal, no interior de São Paulo. Marcos, que concorria pelo
PSL, recebeu 1.340 votos, apenas 4% do total".
Empresário do ramo farmacêutico, ele se definiu na campanha
como "patriota, conservador e cristão". O caroneiro também exibiu
imagens ao lado de outros nomes da extrema-direita, como Joice Hasselmann e
Júnior Bozzella. Mas o oportunismo do primo do presidente não seduziu os
eleitores da cidade do interior.
“Pé-frio”, Bolsonaro foi o grande derrotado
Por Altamiro Borges
Num típico crime eleitoral, Jair Bolsonaro usou a estrutura do governo para fazer "lives" em defesa de vários candidatos. Ele até batizou de "horário eleitoral gratuito" do presidente. Agora, o pé-frio tenta esconder seu desastre nas urnas. O “capetão” foi o grande derrotado nas eleições municipais deste domingo (15).
Bolsonaro pediu voto para familiares e comparsas, exibiu santinhos e cartazes, distribuiu “colinhas” nas redes sociais e até gravou peças de campanha. Mas parece que a onda fascista sofreu um refluxo nas urnas. Segundo levantamento da revista Veja, "o resultado do esforço revelou-se uma decepção".
Num típico crime eleitoral, Jair Bolsonaro usou a estrutura do governo para fazer "lives" em defesa de vários candidatos. Ele até batizou de "horário eleitoral gratuito" do presidente. Agora, o pé-frio tenta esconder seu desastre nas urnas. O “capetão” foi o grande derrotado nas eleições municipais deste domingo (15).
Bolsonaro pediu voto para familiares e comparsas, exibiu santinhos e cartazes, distribuiu “colinhas” nas redes sociais e até gravou peças de campanha. Mas parece que a onda fascista sofreu um refluxo nas urnas. Segundo levantamento da revista Veja, "o resultado do esforço revelou-se uma decepção".
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
Bolsonaro indica mais um milico na Anvisa
A mídia especula que o clima azedou entre o capitão e os generais, que já falam em deixar o governo. Será? A cada dia, cresce o número de milicos no laranjal e avança o processo de militarização do Brasil. Na semana passada, Jair Bolsonaro nomeou mais um para a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo notinha da Folha, "o presidente indicou nesta quinta-feira (12) o tenente-coronel da reserva Jorge Luiz Kormann para ocupar uma vaga na diretoria da Anvisa. Para que possa ocupar o posto, ele precisará passar por sabatina no Senado" – o que já é dado como certo na atual relação fisiológica entre os poderes.
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