quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Bolsonaro defenestra “laranjão” do Turismo

Por Altamiro Borges


O clima no laranjal bolsonariano anda tenso. A revista Veja informa nesta quarta-feira (9) que quase houve troca de tapas no Palácio do Planalto entre o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, e o "laranjão" Marcelo Álvaro Antônio, que acaba de ser defecado do Ministério do Turismo.

Segundo a revista, "Álvaro Antônio, que acusa Ramos de negociar seu cargo com partidos do Centrão, acabou encontrando o desafeto na entrada do gabinete de Jair Bolsonaro, no terceiro andar do palácio. Os dois começaram a discutir, o entrevero evoluiu rapidamente para os berros e os dois quase saíram no braço".

Uma 'Guerra da Vacina' no século XXI?

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:


I. Novo cenário

O Brasil está a um passo de sofrer, em silêncio, uma nova derrota humilhante [para a morte]. A segunda onda de covid-19 tornou-se nítida nos últimos dias. Iniciada no início de novembro, ela cresce aos poucos, como a vaga anterior. Mas já não se espalha a partir de um único ponto, como em março: a maré ergue-se simultaneamente na maior parte dos estados. Como as medidas de isolamento social são tímidas e frágeis, a ida às compras e as confraternizações familiares no final do ano abrem a perspectiva de um tsunami em 2021.

Bolsonaro e a autonomia da universidade

Por Manuel Domingos Neto

Na guerra contra a ciência movida por Bolsonaro e seus apoiadores, uma manobra importante é o controle das universidades.

Não discutirei aqui e agora as razões que movem os ocupantes do Planalto a odiar a produção do saber. Apenas registro a necessidade de estudá-las, caso se deseje compreender a onda negacionista em que surfam o Presidente, seus generais e pastores.

Comunidades acadêmicas, em qualquer lugar e desde sempre, buscam viver sem outras amarras que não as suas próprias. É da índole de quem produz saber desafiá-lo permanentemente, o que desagrada poderes estabelecidos. A postura desafiadora mantém-se até no instante derradeiro, sugeriu Jacques-Louis David, em “A Morte de Sócrates”, tela hoje exposta no Metropolitan de Nova Iorque. O filósofo aproveitou a hora da partida para dar sua última aula. No relato de Platão, o homem estaria se liberando de amarras!

Forças Armadas do Brasil, amai-nos!

Por Marco Piva, no site Dom Total:


A conta só aumenta a cada mês. Segundo dados da imprensa, já são mais de 7 mil militares trabalhando no governo, nas estatais e autarquias federais, sem falar das agências reguladoras. Em meio a uma pandemia que teima em não cessar, o Ministério da Saúde é conduzido de forma atabalhoada por um general que se nega a ingressar na reserva por puro interesse pessoal e que sequer fica envergonhado diante do desprezo presidencial. Faz o que o chefe manda sem pestanejar, mesmo que isso signifique milhões de testes encalhados e com vencimento próximo e um estoque monstruoso de cloroquina, o remédio milagroso do qual ninguém mais fala.

Quem matou... Emilly e Rebeca?

A vacina e o impasse entre Doria e Bolsonaro

A guerra pela vacina e o desastre Pazuello

Aparelhando a Anvisa e politizando a vacina

Balanço das eleições e os novos desafios

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Candidato bolsonarista é derrotado na Fiocruz

Em crise, TV paga perde 50 mil assinantes

Mil dias sem Marielle Franco

Mídia, democracia e as eleições 2020

Brasil entrará na nova onda da Covid?

Alimentos, combustíveis, gás: tudo sobe!

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Com alta generalizada de produtos e nas regiões, o indicador oficial da inflação no país superou os 4% em 12 meses, chegando a mais de 6% em alguns locais. A taxa de novembro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,89%, a maior para o mês desde 2015. Agora, o índice soma 3,13% no ano e 4,31% em 12 meses. O INPC, por sua vez, ultrapassou os 5% (5,20%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (8) pelo IBGE.

Marielle Franco: mil dias de impunidade

Editorial do site Vermelho:


Ao completar mil dias da morte de Marielle Franco nesta terça-feira (8), uma coisa pode ser dita com segurança: impunidade. Esse é um grave flagelo que incentiva o crime no Brasil. Com o agravante de que, no governo Bolsonaro, cresceu a violência contra lideranças políticas e sociais. Além da violência física, há a violência política, ameaças e destruição de reputação por meio de propagação de fake news.

Segurança pública e os números do perigo

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

A verdade é que eu tinha visto, aqui e ali, dados sobre o número exorbitante de vigilantes que trabalham para empresas privadas de segurança. Mas o que o jornal Folha de S. Paulo trouxe em sua edição de domingo, 6 de dezembro, em texto assinado por Thaiza Pauluze é, em primeiro lugar e acima de tudo, aterrador. Mostra a que ponto o armamentismo desenfreado se espalhou país afora.

O capitalismo é para poucos

Por Michael Roberts, no site A terra é redonda:


Apenas 1% do topo das famílias possui 43% da riqueza global, os 10% seguintes possuem 81%, enquanto os 50% da base têm apenas 1%. Este 1% é formado por multimilionários em riqueza líquida (descontadas já as dívidas); há apenas 52 milhões deles. Dentro desse 1%, há 175.000 pessoas ultraricas que abocanham mais de $50 milhões de dólares em riqueza líquida. Ou seja, um número minúsculo de pessoas (menos de 0,1%) possuem 25% da riqueza mundial!

A guerra da vacina, sem vacina

Por Fernando Brito, em seu blog:

A reunião do General da Saúde, Eduardo Pazuello, com os governadores não poderia ser diferente do fiasco que foi.

É que fica cada vez mais claro que ele segue as ordens de Jair Bolsonaro. E a ordem é para que se adie ao máximo qualquer vacinação em massa dos Brasileiro e que, até, evite que ela aconteça, porque o capitão, por incrível que pareça, acha que a pandemia é mesmo a tal “gripezinha” que está sendo explorada politicamente contra ele e corresponde a uma conspiração comunista.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Bolsonaristas piram com o coronavírus ianque


Por Altamiro Borges


Agora é que os bolsonaristas vão pirar de vez. A revista Exame informa que "nova pesquisa feita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) revelou indícios de que o novo coronavírus já estava presente nos Estados Unidos antes do início do surto da doença na China".

"Testes colhidos em dezembro do ano passado nos EUA, antes da explosão de casos na China, já mostravam que algumas pessoas haviam sido infectadas pela Covid-19. Isso porque as amostras traziam anticorpos que surgem justamente para combater a infecção do coronavírus" relata a revista.