sábado, 13 de fevereiro de 2021

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Ludmila, a juíza negacionista, segue impune?

Por Altamiro Borges

No início de janeiro último, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu uma representação pedindo a abertura de processo administrativo contra a juíza Ludmila Lins Grilo por suas postagens irresponsáveis e negacionistas atacando as medidas de isolamento social em plena pandemia da Covid-19. Como anda o processo? O assunto simplesmente sumiu da mídia.

A juíza da Vara Criminal e da Infância e Juventude de Unaí (MG) é uma seguidora fanática do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho – guru do clã Bolsonaro. A denúncia enviada ao CNJ argumentou que a magistrada cometeu uma infração ético-disciplinar ao se manifestar contra as recomendações das autoridades sanitárias.

“Beato Araújo” está na mira no Itamaraty

Por Altamiro Borges

O "Beato Araújo", como o atual ministro das Relações Exteriores é chamado nos corredores do Itamaraty, que se cuide. O Centrão, cada vez mais poderoso no laranjal bolsonariano, parece que decidiu alvejá-lo sem dó nem piedade. Segundo a revista Época, o bloco parlamentar acha que o olavete maluco atrapalha o governo e já pediu sua cabeça ao presidente.

A notinha da revista do Grupo Globo é venenosa: "Nome do Centrão para recriar o Ministério da Indústria e Comércio Exterior, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) cobrou a demissão de Ernesto Araújo e afirmou que até já cogitou pedir o seu impeachment". O parlamentar exige, ao menos, que “a questão da China” saia da alçada do chanceler.

O general Villas Bôas e a cobiça do Centrão


Por Altamiro Borges

O general Eduardo Villas Bôas, que confirmou em livro que o Exército enquanto instituição conspirou criminosamente para assaltar o poder, ainda assistirá a traição do capitão Bolsonaro? Para sobreviver no laranjal, o presidente depende hoje da turma de profissionais do Centrão, que não esconde mais sua cobiça pelos “carguinhos” dos milicos.

Em matéria intitulada "Centrão mira espaço ocupado por militares", o jornal Estadão revelou na segunda-feira (8) que a vitória do bloco parlamentar fisiológico nas eleições da Câmara Federal e Senado impulsionou o “apetite por espaços no governo do presidente Jair Bolsonaro, que agora terá um novo esteio para blindar seu mandato”.

O “tiro na cabecinha” de Wilson Witzel

Por Altamiro Borges

O fascistoide Wilson Witzel, que foi eleito governador do Rio de Janeiro na carona bolsonarista, acaba de levar mais um "tiro na cabecinha" – como o metido a valentão gostava de pregar. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

O STJ ainda prorrogou por mais um ano o afastamento do “outsider” – que foi enxotado do cargo por 180 dias em agosto – e proibiu o vaidoso de voltar ao Palácio das Laranjeiras, a luxuosa residência oficial dos governadores do Rio de Janeiro. Tudo indica que Wilson Witzel não retornará mais ao cargo. O “tiro na cabecinha” foi fatal!