quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Pane do Facebook revela a exclusão digital

Por Cezar Xavier, no site da CTB:


A jornalista Renata Mielli explica que os mecanismos de monopólio estabelecidos entre operadoras de celulares e plataformas da “família Facebook” evidenciaram a exclusão digital dos brasileiros que só podem pagar por pacotes de dados que incluem Facebook, Instagram e WhatsApp.

O incidente com a “família Facebook” de aplicativos e provedores mostrou de forma explícita os diversos perigos de haver um monopólio privado - proprietário de três dos maiores serviços de trocas comunicacionais e simbólicas na internet -, deixando bilhões de pessoas no mundo sem o principal mecanismo de comunicação que têm. Esta é a constatação da jornalista e pesquisadora de Comunicação, Renata Mielli.

Um governo que somente “administra o caos”

Editorial do site Vermelho:

Foi-se o tempo em que a economia despontava como uma das principais vitrines do País. Em 2010, no último ano da “era Lula”, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 7,5% – maior alta em 24 anos. No final de 2011, já com Dilma Rousseff na Presidência, o Brasil ultrapassou o Reino Unido e se tornou a sexta economia do mundo.

Dois anos depois, em 2013, nosso PIB per capita alcançou a marca recorde de R$ 26.445. E antes que o primeiro governo Dilma terminasse, em dezembro de 2014, houve um novo feito: a PME (Pesquisa Mensal de Emprego) apontava que apenas 4,3% dos brasileiros estavam desempregados, menor taxa – até hoje – da série histórica, iniciada em 2002.

Paulo Guedes e a decência

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

Se até agora, na sua absoluta ineficácia e na mais completa dedicação a destruir o patrimônio público, Paulo Guedes era, ao menos neste aspecto, um retrato redondo do pior governo da história da República, a mais recente novidade envolvendo sua figura reforça essa imagem de maneira contundente: ele também não tem a mais remota ideia do que significa a palavra decência.

Outra estrela desse governo, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, forma, com Guedes, o par perfeito.

Um é ministro da Economia. O outro preside o Banco Central, e, em tal condição, também o Copom, o Comitê de Política Monetária, que entre outras funções tem a de determinar a taxa de juros básicos, a Selic.

Os dois, como todo rico muito rico, tratam de escapar de instabilidade, prejuízos e, acima de tudo, impostos.

Guedes e a moral flexível da mídia

Bolsonaro e os ataques à educação

Chefões da economia não acreditam no Brasil

O avanço do autoritarismo no ensino superior

Ficção e gambiarras no Orçamento de 2022

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Doria, Aécio e as bicadas sangrentas no PSDB

Por Altamiro Borges

Com o início das prévias internas no PSDB na semana passada, as bicadas tucanas estão cada dia mais sangrentas. Neste fim de semana, o governador João Doria esteve em Minas Gerais para angariar apoios à sua pré-candidatura de prefeitos, vereadores e deputados da legenda. A viagem foi um fiasco, segundo o noticiário, e seu rival no ninho, Aécio Neves, não teve dó nem piedade:

“O Doria inaugurou em Minas o evento 'nem-nem'. Nem um prefeito, nem um vereador. É a nova modalidade de campanha sem eleitor”, ironizou o ex-presidenciável mineiro, que apoia o governador gaúcho Eduardo Leite nas prévias internas e hoje é aliado de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

Conjecturas sobre o caso Evergrande


Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Conjecturas? Poderia indagar, perplexo, o leitor. A perplexidade seria compreensível. Os economistas gostam de se apresentar com fiéis aos fatos e, mais ainda, aos hard facts. Ah, leitor, mas um dos segredos mais bem guardados da nossa profissão é que não dispomos quase nunca, para não dizer nunca, de hard facts.

Pode-se até mesmo duvidar se há algo que se possa apresentar como “fatos”, sem aspas. O fato é que “não há fatos, só interpretações”, como dizia Nietzsche. Em geral, mas particularmente no campo da economia. Todos os nossos fatos, especialmente os soft facts, estão contaminados por perspectivas, valores, conjecturas. Sem querer complicar desnecessariamente, o único fato é que não existem fatos – e mesmo esse fato pode ser questionado. E o economista, em particular, está sempre discorrendo sobre temas que ele não domina verdadeiramente.

Reta final da CPI e os crimes de Bolsonaro

A guerra cultural da extrema direita

A vacilada de Bob Fields Neto

Charge: Tjeerd Royaards
Por Moisés Mendes, em seu blog:


O neto de Roberto Campos, flagrado como dono de uma conta cheia de dólares no Panamá, deveria ser submetido a um castigo. Ler e reler, até aprender, o que avô escreveu nos anos 90.

O primeiro texto texto a ser lido faz parte da “Antologia do bom Senso” (TopBooks, 1996). Bob Fields conta por que um Banco Central deve inspirar e transpirar confiança, segurança e autonomia, a partir do seu comandante, um xerife que deveria ter mandato fixo e ser intocável.

Campos narra que em fevereiro de 1967, um mês antes de Castello Branco passar a ditadura ao comando de Costa Silva, recebeu uma missão.

Era ministro do Planejamento e deveria, por ordem de Castelo, fazer ao futuro presidente-ditador uma explanação sobre as grandes questões econômicas da nova “Constituição” que os militares recém haviam decretado.

A vergonha impressa da mídia brasileira

Por Fernando Brito, em seu blog:

Sim, creiam: os jornais brasileiros – os mesmos que enchem a boca para falar de ética e profissionalismo, fazem quase silêncio absoluto do que é manchete no mundo inteiro, e nos países que menos têm agentes públicos envolvidos com o escândalo do Pandora Papers, que revelas contas e empresas em paraísos fiscais de chefes de estado, dirigentes de alto escalão e megaempresários.

Na nossa cota, nada mais, nada menos que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Escândalo em letras para lá de acanhadas e palavras envergonhadas.

Guedes pode dançar na reforma administrativa

Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:

Aprovada no último dia 23 em comissão especial na Câmara dos Deputados, a reforma administrativa continua sendo o maior dos atuais pesadelos do funcionalismo.

O segmento aproveita o intervalo entre a última votação e a avaliação da proposta pelo plenário para bombardear a medida que faz brilhar os olhos do ministro da Economia, Paulo Guedes, defensor da agenda de Estado mínimo.

Entidades que reúnem servidores têm dividido a energia entre as articulações políticas nas bases estaduais e as agendas na capital federal.

As ações vão desde a organização de shows e peças de teatro com artistas populares para divulgar a campanha contra a reforma e popularizar o tema até o corpo a corpo direto com parlamentares na sede da Câmara.

Mourão, Edir Macedo e as diárias em Angola

Guedes lucrava em segredo com alta de dólar

Amazônia e a luta contra Bolsonaro

Prevent é o maior crime contra humanidade

A offshore de Campos Neto e Paulo Guedes