segunda-feira, 18 de julho de 2022

Convenções começam com Lula na dianteira

Discurso de ódio e compra de votos

Bolsonaro e elite golpista odeiam o pobre

A busca pelo emprego no mundo digital

Bolsonaro domina as polícias no Brasil?

Violência política e a PEC eleitoreira

China: Uma real alternativa ao dólar?

Pequenas empresas e a reconstrução do Brasil

Bolsonaro detalha golpe em power point

domingo, 17 de julho de 2022

BNDES perdoa dívidas do grupo Collor

Por Altamiro Borges


O ex-presidente Fernando Collor de Mello, o fajuto “caçador de marajás” da Veja e Globo que sofreu impeachment por roubalheira, atualmente é um bolsonarista hidrófobo. Na disputa pelo governo de Alagoas, o candidato do PTB já ultrapassou Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, no sabujismo diante do “capetão”. Esse servilismo se deve a razões político-ideológicas, de simpatia com as teses reacionárias do neofascista no poder. Mas também decorre de interesses mais mesquinhos, mercantis – para não dizer que envolve diretamente novos assaltos aos cofres públicos.

Militares investem pesado nas eleições

Charge: Brum
Por Altamiro Borges


Com a ascensão do fascista Jair Bolsonaro ao poder, a militarização do país se dá de forma acelerada. Há estimativas de que mais de 8 mil militares estejam atualmente em cargos no governo federal, alguns acumulando soldos e salários e ganhando fortunas. A ocupação dos espaços civis é tão acintosa, relembrando o período mais sangrento da ditadura fardada, que os milicos tomaram gosto pela política e decidiram investir com tudo nas eleições deste ano.

MBL armou contra o padre Julio Lancelotti

Reprodução do Facebook
Por Altamiro Borges


A revista Piauí desta semana traz mais uma demolidora denúncia contra o Movimento Brasil Livre (MBL) – o grupelho direitista que nasceu durante a cruzada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, apoiou e depois foi defecado pelo fascista Jair Bolsonaro e hoje colhe desgaste em cenas execráveis, como a do deputado Arthur do Val, o Mamãe Falei – o asqueroso das “ucranianas são fáceis porque são pobres” –, que renunciou covardemente ao seu mandato.

Sinistro da Saúde banca filhote Queiroguinha

O Brasil virou uma cena do crime

Charge: Aroeira
Por Fernando Brito, em seu blog:


A deplorável conclusão do inquérito policial que pretendeu “despolitizar” o ato de violência política representado pelo assassinato de um militante do PT numa festa de aniversário em Foz do Iguaçu é uma vergonha que, é claro, não vai prevalecer, tamanha a repercussão negativa que está tendo.

Nem o complicadíssimo Ministério Público do Paraná vai subscrever uma conclusão que, por tudo o que já se argumentou, não tem pé nem cabeça. Ou melhor, só faz sentido se objetiva dar às pressas uma versão “isentona” de um claro atentado com motivação política.

Não é o bastante, porém.

Há no Brasil uma autorização para violência

Charge: Angeli
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Quando falamos que estamos no limiar entre a barbárie e a civilização, não é força da retórica. Existe no Brasil uma autorização não escrita à violência, um incentivo que vem da mais alta autoridade da República ao comportamento agressivo, desrespeitoso e humilhante contra os mais frágeis, os adversários, os que não pensam igual. É a ideia da supremacia individual levada às últimas consequências.

Episódios violentos tem se intensificado nos últimos tempos; uma violência que aparece nos mais diversos campos e que nessa semana se materializou no assassinato de um partidário do presidente Lula na sua própria festa de aniversário e também no estupro de uma mulher sedada para dar à luz, dentro da sala de parto, com a equipe de saúde separada apenas por uma cortina de pano.

Bolsonaristas armados agridem Freixo no RJ

Charge: Nando Motta
Por André Cintra, no site Vermelho:


Uma caminhada da pré-campanha do deputado federal Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio de Janeiro foi alvo de uma emboscada neste sábado (16). Freixo e apoiadores estavam na Praça Saens Peña, na Tijuca, na zona norte carioca, quando um grupo liderado pelo deputado estadual bolsonarista Rodrigo Amorim (PTB) invadiu a atividade e interrompeu violentamente a passeata, aos gritos de “traficantes” e “marginais”.

Alguns dos acompanhantes de Amorim estavam armados e ameaçaram os presentes. Bandeiras foram arrancadas das mãos de militantes e quebradas. O caso, registrado na 19ª Delegacia da Polícia Civil como ameaça e injúria, foi encaminhado à Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (Ciaf). A Justiça Eleitoral também recebeu boletins de ocorrência.

A “milicianização” das eleições

Charge: Pelicano
Por Cristina Serra, em seu blog:


Pela enésima vez, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, com um coronel a tiracolo, levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, em audiência no Senado. Já é uma anomalia o general ir à casa legislativa falar de um assunto do qual nada entende, e a dupla ainda vai lá reforçar o trololó golpista.

Peroraram sobre “vulnerabilidade” das urnas, “ameaça interna”, “código malicioso” e tiveram a petulância de propor uma votação paralela com cédulas de papel. A única “ameaça interna” a eleições limpas, livres e seguras neste país são golpistas como Bolsonaro, o general, o coronel e os que apoiam essas sandices. Como disse o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), em entrevista ao ICL Notícias, votação paralela é “milicianização das eleições”.

A presença de inspetores da ONU no Brasil

Charge: Toni
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A Lei nº 7.170/1983, que definia crimes contra a segurança nacional e a ordem política e social, foi revogada pela Lei nº 14.197, de 2021.

A antiga Lei de Segurança Nacional [LSN] definia explicitamente como crime contra a ordem política e social “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”, fixando pena de 30 anos de reclusão em caso de morte [Art. 20].

Embora a Lei vigente [14.197/2021] não estabeleça o crime político em termos exatos como a LSN, o assassinato do militante do PT Marcelo Arruda por um terrorista bolsonarista é, nitidamente, um crime político, pois motivado pelo ódio e pela intolerância ideológica.

Apesar disso, no entanto, a delegada da Polícia Civil do Paraná Camila Cecconello sacrificou o exame de provas e circunstâncias elementares do crime para encerrar apressadamente o inquérito com a absurda conclusão de que não houve crime político.