quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Dez dias que abalarão o mundo

São Gonçalo (RJ), 20/10/22. Foto: Ricardo Stuckert 
Por Gilberto Maringoni

1. Há uma aproximação das curvas de intenções de votos entre Lula e seu oponente, mostram os levantamentos divulgados nos últimos dias. É preciso examinar com calma os números e o cenário político para buscar entender o que está acontecendo. Há mudanças, mas nada que tire a preferência do ex-presidente.

2. Faltando uma semana e meia para o segundo turno (30.10), o Datafolha divulga mais uma pesquisa, com dados recolhidos entre 17-19 de outubro. Lula alcançou 49% dos votos totais, ante 45% do oponente. O mesmo placar, na semana anterior, estava 49% a 44%. Lula está onde estava e o rival oscilou um ponto para cima.

3. Na sondagem Ipespe, publicada em 18 de outubro, o ex-presidente chegou a 49% dos votos totais contra 43% do adversário. Na semana anterior, o mesmo instituto apontava Lula com 50% e o candidato a reeleição exibia os mesmos 43%. O Ipec divulgou seu levantamento no dia anterior (17). O resultado: Lula teria 54% dos votos válidos, e o outro, 46%.

Bolsonaro, o MST acabou ou não?

Foto: Brenda Baleiro/MST
Por João Paulo Rodrigues e Kelli Mafort, no site do MST:

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se regozija quando estufa o peito e anuncia que, com suas políticas de repressão e liberação das armas, acabou com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Com a sua mentalidade autoritária e falas mentirosas, considera um feito acabar com uma luta histórica dos trabalhadores rurais Sem Terra.

Agora, no processo eleitoral, Bolsonaro e os candidatos da extrema-direita retomam os ataques ao MST, recorrendo insistentemente ao uso de mentiras.

O MST acabou ou não, Bolsonaro? Se acabou, por que retomar a campanha de difamação? Se não acabou, o fim do movimento é só mais um caso de estelionato eleitoral. O mesmo estelionato mentiroso que promove ao dizer que não há corrupção em seu governo.

Gasolina sobe e PIB cai na farsa de Bolsonaro

Salário mínimo e aposentadoria correm riscos

Lula venceu imensas batalhas

Problemas da Arca de Noé do Lula

Religião e fake news decidem a eleição

Bolsonaro homenageia ditador pedófilo

Moro expulsa cineasta de grupo do zap

China diz não à unipolaridade

Pintou um clima de desespero em Bolsonaro

Estado mínimo e valores feudais

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Bolsonaro esconde crianças mortas por Covid

Malafaia atiça o TSE com fake news

Bolsonaro aposta na guerra das rejeições

Bolsonaro esconde crianças mortas por Covid

Gráfico do site da Fiocruz publicado em 16/08/2021
Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro é um mentiroso compulsivo, doentio – e o pior é que ainda tem otário que acredita em suas fake news. Na semana passada, o farsante afirmou e reafirmou em entrevista aos canais do YouTube "Paparazzo RubroNegro", "InstaVerde" e "Futbolaço" que nenhuma criança morreu no Brasil em decorrência da pandemia da Covid-19. “Alguém conhece algum filho de alguém que morreu de vírus? Não tem”, rosnou o genocida e negacionista.

O bolsonarismo no comando do Cade

Charge: Nando Motta
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


O Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) deveria ser um órgão respeitado e tratado com muito carinho pelos diferentes governos que estiveram à frente do Estado brasileiro. Afinal, trata-se de uma instituição cuja missão principal é zelar pelo respeito à concorrência econômica e impedir que a concentração excessiva de poderes de mercado se torne prejudicial à maioria da sociedade.

No mês passado, a autarquia federal completou 60 anos de existência. Ao longo destas 6 décadas, houve diversas alterações em sua legislação, tendo sido a última efetuada em 2011. Naquele momento, por meio da aprovação da Lei nº 12.529 foi constituído o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, em que o CADE cumpre papel estratégico. Dentre outras atribuições, caberia ao Conselho as missões de prevenir, punir e educar em todos os aspectos relacionados à garantia de ambientes de concorrência, impedindo a formação de cartéis e outras práticas nocivas à economia e à sociedade, todas derivadas da tendência intrínseca à concentração de capital e à formação de conglomerados e oligopólios.

Empresários bolsonaristas são escravocratas

Charge: Mau
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Num país incapaz de acertar as contas de uma pesada herança escravocrata, é bom prestar atenção nos movimentos finais do bolsonarismo em seu esforço para interromper a ascensão de Luiz Inácio Lula da Silva e impedir de qualquer maneira uma provável vitória no segundo turno.

Vamos olhar o essencial. Dados do Ministério Público do Trabalho informam que entre 2018 e 2022, as denúncias contra empresas que, através de artifícios variados, tentam impedir seus trabalhadores de exercer o direito constitucional de escolher o presidente da República sofreu uma elevação gigantesca, da ordem de 40%.

Foram 212 casos no pleito passado, contra 294 até agora -- em registros oficiais que, como é sabido, apresentam uma pequena parcela do mundo real.

Bolsonaro e os ladrões de Brasil

Charge: Bruno Struzani
Por Cristina Serra, em seu blog:


Ao dar exemplos de profissões para os jovens, no debate da Band, Bolsonaro mencionou marceneiro e auxiliar de enfermagem, ofícios dignos e honrosos, sem dúvida. Mas o que Bolsonaro expressou foi a visão excludente (a mesma de Guedes e de Milton Ribeiro), de que a universidade não cabe nos sonhos da juventude das periferias.

A aversão aos pobres também ficou explícita quando o tema foi a visita de Lula a uma comunidade, no Rio de Janeiro. Bolsonaro disse que só tinha “traficante” em volta do ex-presidente. Para o candidato que tem conexões com milicianos (um deles, seu vizinho até ser preso), quem mora em favela é bandido.

A inquisição bolsonarista nas igrejas

Por Fernando Brito, em seu blog:

Quem acha que é exagero dizer que há um processo de talibanização da fé religiosa promovido pelo bolsonarismo deve ler a reportagem de hoje da BBC News sobre o afastamento de fiéis, por expulsão ou decepção, que não concordam com a “pregação” do voto em Jair Bolsonaro em igrejas – não só evangélicas, mas também católicas – em todo o Brasil.

Um deles conta que o pastor ameaçou “queimar” quem, na igreja, votasse em Lula:

“Teve um culto em que o pastor chegou e falou que se o candidato Lula fosse eleito e fossem queimar as igrejas, ele ia mandar queimar primeiro quem votou nele. Isso não foi fora da igreja, não foi nos corredores, foi na frente da igreja toda”