domingo, 13 de novembro de 2022

COP-27: Você espera algo?

Por Frei Betto, em seu site:


Eu não espero nada. Desde a Eco-92, no Rio, as promessas e os acordos entre chefes de Estado são primorosos! E nada sai do papel!

Alguém acredita que os países haverão de abandonar os combustíveis fósseis ((petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral), que causam o aquecimento global, e adotar fontes renováveis de energia (sol, água, vento, biomassa) capazes de manter o aquecimento bem abaixo de 2ºC?

Segundo a ONU, a Terra ainda aquecerá cerca de 2,5ºC neste século, superando, portanto, a meta do Acordo de Paris de manter o aquecimento global bem abaixo de 2ºC.

Em pleno Capitaloceno - a era da predominância do capital sobre os direitos humanos -, é ilusão imaginar que o sistema abdicará de seus lucros em favor da qualidade de vida da humanidade. A Agência Internacional de Energia projetou, há poucos dias, que a receita líquida dos produtores de petróleo e gás dobrará em 2022 “para US$ 4 trilhões sem precedentes”, ganho inesperado de US$ 2 trilhões!

'Patriotas' são traídos por golpistas ricaços

Charge do Niniu
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Cumpre-se o que estava previsto desde o começo das arruaças golpistas. Não há patriotas com grife nas ruas e estradas. Eles são os incitadores. Mas estão saltando fora e abandonando seus soldados.

Médios e pequenos empresários, empurrados para atos golpistas por líderes nacionais do bolsonarismo, desafiam as leis, a Constituição e o TSE nas ruas sem que seus líderes milionários estejam por perto.

Tios e tias do zap acampados diante de quartéis foram abandonados pelos chefões que fizeram os chamamentos e custearam as aglomerações.

Incitadores e financiadores dos atos pela ditadura, muitos já identificados pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Ministério Público, não mostram a cara nas ruas e agora se declaram democratas.

Quem ainda está na frente dos quartéis tem o direito de se sentir traído pelos incendiários que decidiram seguir.

Computadores do Planalto são apagados

Agora é acabar com a fome (outra vez)

Por Tatiana Carlotti, no site do Fórum-21:

Em 1º. de janeiro de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva assumirá o comando de um país dividido entre 41,3% que sabem que irão comer esta noite; e os 58,7% que oscilam entre saber se vão ou não comer e os sintomas da fome, propriamente dita. Mais da metade do país, 125,2 milhões de pessoas não têm acesso regular à alimentação, foram vítimas das sucessivas ondas de desemprego e carestia, de pandemia com desmonte do Estado, de desgovernos Temer e Bolsonaro.

A esse contingente, que aguarda na porta das farmácias, das padarias, dos supermercados, Lula garantiu, em seu primeiro discurso como presidente eleito, na avenida Paulista, no último dia 30:

Nosso compromisso mais urgente é acabar outra vez com a fome. Não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres e crianças neste país não tenham o que comer, ou que consumam menos calorias e proteínas do que o necessário. Se somos o terceiro maior produtor mundial de alimentos e o primeiro de proteína animal, se temos tecnologia e uma imensidão de terras agricultáveis, se somos capazes de exportar para o mundo inteiro, temos o dever de garantir que todo brasileiro possa tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias. Este será, novamente, o compromisso número 1 do nosso governo.

Governo Lula e a honra militar

Foto: Ricardo Stuckert
Por Manuel Domingos Neto

As Forças Armadas brasileiras são incapazes de negar o uso do mar e do ar ao pérfido poderoso. Não podem dissuadir bloqueios ao comércio exterior brasileiro.

Se a disputa pela hegemonia na ordem mundial descambar para tiroteios na África e no Mediterrâneo, não podem impedir que Washington estabeleça uma cabeça de ponte no Nordeste.

Não lograriam evitar sabotagem cibernética que deixe a sociedade brasileira sem água, luz, combustível e comunicação. Sequer seus comandantes conversariam entre si seguros de não serem bisbilhotados.

Caso o Brasil não se alinhe aos objetivos do Pentágono, as Forças Armadas não teriam como garantir deslocamentos de tropas no território nacional: a manutenção de aviões e barcos seria interrompida.

Em resumo, pelas armas, o Brasil não sustenta política externa soberana.

Como derrotar o fascismo no pós-eleição?

Conteúdos golpistas disparam no Youtube

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'Mercado' dá chilique contra o fim da fome

A relação da mídia com o novo governo Lula

sábado, 12 de novembro de 2022

Deus-mercado e mídia rentista pressionam Lula

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Jamais imaginei que a fome voltasse ao Brasil

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