Reprodução da ilustração do site La Iguana |
O Brasil, como caso especial, e o Peru sempre em convulsão são apenas na aparência dois cenários à parte nesse momento na América do Sul.
Nos demais países, parece não existir ameaça visível de golpe. Parece. Mas há um golpe permanente em quase toda a região, muitas vezes invisível para os países vizinhos.
É bem provável que o Brasil esteja sendo contagiado, pós-8 de janeiro, por esse modelo de golpe latejante e incessante.
Nicolás Maduro só agora começa a se livrar do golpe permanente de Juan Guaidó, porque o golpista está fragilizado, mas não a sua base.
Há na Bolívia o golpe permanente do fascista Luis Fernando Camacho, preso no mês passado, depois de conspirar sem parar nos últimos cinco anos.
No Peru, Pedro Castillo foi golpeado permanentemente desde que assumiu e tentou reagir com outro golpe, até ser golpeado, e agora sua vice no poder também pode cair.