domingo, 26 de fevereiro de 2023
sábado, 25 de fevereiro de 2023
Playboy golpista tem conta bancária bloqueada
Charge: Bira Dantas |
O empresário mineiro Esdras Jonatas dos Santos, o playboy golpista que é alvo de inquérito da Polícia Federal por ter incitado a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília, no 8 de janeiro, teve suas contas bloqueadas por decisão do Supremo Tribunal Federal. “Deverão as instituições financeiras informar sobre o efetivo bloqueio e fornecerem o extrato completo, no prazo de 48 horas”, determinou o ministro do STF Alexandre de Moraes.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
A luta pela valorização dos trabalhadores
Foto: Lucas Martins |
No último dia 18 de janeiro o presidente Lula e o ministro do Trabalho Luiz Marinho realizaram uma plenária com cerca de 600 sindicalistas de dez centrais sindicais. Foi a primeira atividade de massa no governo Lula III.
Em ambiente democrático, dez presidentes de cada uma das centrais sindicais presentes apresentaram suas demandas ao presidente e ao ministro. O núcleo da pauta não poderia ser outro: valorização do trabalho e fortalecimento sindical.
Os sindicalistas relembraram os efeitos desastrosos das reformas trabalhista e previdenciária, a instituição da terceirização irrestrita, inclusive nas atividades-fim, o avanço da precarização do trabalho, do desemprego e do arrocho salarial.
Gastos na Otan na guerra e o combate à fome
Ilustração do site Proza |
Os números são estarrecedores: segundo artigo do jornalista Jamil Chade, publicado no portal UOL nesta quinta-feira (23), os US$ 120 bilhões de dólares que os EUA e a Europa destinaram à Ucrânia, na forma de dinheiro e armamento, equivale a três vezes mais o volume de recursos que a ONU considera necessário para enfrentar o flagelo da fome a cada ano.
“Com 40 bilhões por ano até 2030, a comunidade internacional erradicaria um dos maiores dramas que acompanha a humanidade em toda sua história”, acrescenta o jornalista.
Esses dados jogam ainda mais luz sobre o que vem sendo dito há muito tempo por ativistas dos direitos humanos, estudiosos, lideranças populares e do campo progressista, jornalistas da mídia independente e religiosos ligados à luta do povo: erradicar a fome no mundo é uma questão de vontade política.
Salário mínimo e o protagonismo sindical
Por João Guilherme Vargas Netto
Peço desculpas por ser repetitivo, mas estou convencido e quero convencer os outros.
A melhor forma de comemorar um grandioso 1º de maio 2023, unitário e vitorioso, será dedicá-lo à conquista de uma política permanente de valorização do salário mínimo.
Esta pauta central (obviamente em um conjunto mais amplo de reivindicações) pode ser um grande diferencial que caracterize o protagonismo do movimento sindical, já que o governo de Lula pretende fazê-lo e o movimento pode ajudá-lo em sua pretensão.
É preciso reprisar que o decreto de reajuste pontual do salário mínimo é de atribuição presidencial, mas a aprovação de uma política permanente (que enfrenta adversários interesseiros e influentes) é atribuição do Congresso Nacional, renovado e conservador. O próprio decreto presidencial de reajuste deveria, pedagogicamente, concretizar o resultado da política permanente.
Peço desculpas por ser repetitivo, mas estou convencido e quero convencer os outros.
A melhor forma de comemorar um grandioso 1º de maio 2023, unitário e vitorioso, será dedicá-lo à conquista de uma política permanente de valorização do salário mínimo.
Esta pauta central (obviamente em um conjunto mais amplo de reivindicações) pode ser um grande diferencial que caracterize o protagonismo do movimento sindical, já que o governo de Lula pretende fazê-lo e o movimento pode ajudá-lo em sua pretensão.
É preciso reprisar que o decreto de reajuste pontual do salário mínimo é de atribuição presidencial, mas a aprovação de uma política permanente (que enfrenta adversários interesseiros e influentes) é atribuição do Congresso Nacional, renovado e conservador. O próprio decreto presidencial de reajuste deveria, pedagogicamente, concretizar o resultado da política permanente.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023
DCM derrota Jovem Pan e Augusto Nunes
Charge: Geuvar |
Em postagem na quarta-feira (22), o site UOL informa que “a Justiça de São Paulo condenou Augusto Nunes e a Jovem Pan por ofensas ao jornalista Kiko Nogueira, diretor do blog 'Diário do Centro do Mundo'. Ele e a emissora terão de pagar uma indenização de R$ 15 mil, valor que ainda será acrescido de juros e correção monetária”.
O jagunço bolsonarista Augusto Nunes, que está em fim de carreira e hoje é só pó, recentemente foi demitido da Jovem Klan – a emissora de ultradireita que tenta reciclar sua imagem para manter seus anunciantes e para se safar de uma investigação do Ministério Público Federal por difusão de fake news.
Cuidados ao se falar em democracia
Em 03/02, o presidente Lula com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao. Em 10/02, com o presidente dos EUA, Joe Biden. Fotos: Ricardo Stuckert/PR |
A cobrança é recorrente. Sempre que o PT chega ao poder, começam a exigir que seu governo condene países que não seriam democráticos.
Curiosamente, são quase sempre países com regimes de esquerda e/ou que são malvistos por Washington e aliados.
Não há praticamente demanda para que os governos do PT condenem os muitos países que são ditaduras extremas, mas que têm regimes geopoliticamente aliados ao “Ocidente”.
Compreende-se. Como dizia François de La Rochefoucauld, “a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude”.
Neste caso, vício arraigado e histórico. Em nossa região, por exemplo, há longa tradição de desestabilização de regimes progressistas e de apoio a ditaduras, em nome, é claro, da defesa da “democracia” e da proteção aos “direitos humanos”. Tradição sempre renovada, como se viu recentemente nos casos de Honduras, Paraguai, Bolívia etc.
O vizinho do Bolsonaro que matou Marielle
Tributo Marielle Franco, Mary Cagnin, 2018 |
Quem mandou matar Marielle? Ou, dito de outra forma, quem contratou o vizinho do Bolsonaro para assassinar Marielle?
Com a abertura do inquérito da Polícia Federal, esta pergunta finalmente poderá ser respondida. O Brasil finalmente poderá conhecer quem contratou o vizinho do Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra para assassinar a vereadora Marielle Franco/PSOL e seu motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018.
O crime ocorreu no primeiro mês da intervenção federal no Rio de Janeiro decretada pelo usurpador Michel Temer por “sugestão” dos militares, em especial os conspiradores Villas Bôas e Sérgio Etchegoyen. O general Braga Netto foi nomeado interventor federal e o general Richard Nunes, atual comandante do Comando Militar do Nordeste, o secretário de segurança pública.
A hora do enterro dos ossos do bolsonarismo
Por Moisés Mendes, em seu blog:
Um robô da inteligência artificial talvez saiba dizer, mesmo que chute muito, qual é a base social de Bolsonaro hoje.
Porque não há inteligência humana capaz de dizer, num retrato do momento, que base ainda sustenta o que restou do protagonista da mais esdrúxula e monstruosa aberração da política brasileira.
Não é uma tentativa de adivinhação do que ele poderá ser mais adiante, se não for preso e/ou tornado inelegível. É um retrato atual, difícil de capturar e mensurar.
Passado o Carnaval, e quando o ano de fato terá início, qual será o tamanho de Bolsonaro, que parece não ter forças para sobreviver?
Cientistas políticos que vislumbraram futuros incertos para Bolsonaro, até às vésperas da eleição de 2018, erraram longe. O futuro distópico os derrubou.
Um robô da inteligência artificial talvez saiba dizer, mesmo que chute muito, qual é a base social de Bolsonaro hoje.
Porque não há inteligência humana capaz de dizer, num retrato do momento, que base ainda sustenta o que restou do protagonista da mais esdrúxula e monstruosa aberração da política brasileira.
Não é uma tentativa de adivinhação do que ele poderá ser mais adiante, se não for preso e/ou tornado inelegível. É um retrato atual, difícil de capturar e mensurar.
Passado o Carnaval, e quando o ano de fato terá início, qual será o tamanho de Bolsonaro, que parece não ter forças para sobreviver?
Cientistas políticos que vislumbraram futuros incertos para Bolsonaro, até às vésperas da eleição de 2018, erraram longe. O futuro distópico os derrubou.
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