domingo, 9 de abril de 2023

Lula cancela privatizações e mídia esperneia

Charge publicada no Sindibancários/ES
Por Altamiro Borges


Cumprindo compromisso da campanha eleitoral, o presidente Lula cancelou nesta quinta-feira (6) o processo de privatização de sete estatais, retirando-as do Programa Nacional de Desestatização (PND). São elas: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT); Empresa Brasil de Comunicação (EBC); Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev); Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep); Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec).

Isenção de pastores entra na mira da Receita

4º Encontro de Ativistas Digitais de São Paulo

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

A Comissão Estadual de Blogueir@s e Ativistas Digitais, com o apoio do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, realiza no dia 6 de maio o 4º Encontro Estadual de Blogueir@s e Ativistas Digitais de SP.

O evento acontece das 9h às 17h, na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo - Sindisep (na rua Quitanda, 101 - Centro, São Paulo - SP), com o propósito de debater formas de fortalecimento da mídia alternativa em São Paulo e no Brasil, além de propostas para a democratização da comunicação e a regulação democrática da mídia e das plataformas digitais.

Vitória contra a privatização merece um brinde

Abrigo Santa Terezinha, em Bacabal, no Maranhão, onde estão famílias desabrigadas pelas cheias (09/4/23) Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Em duas canetadas, Lula permitiu que as famílias brasileiras façam uma pequena celebração política na Páscoa de 2023.

O presidente assinou as primeiras medidas para interromper o processo privatização e entrega de empresas estatais, projeto essencial da política economica entreguista de seus antecessores, que governaram o país entre o golpe de Michel Temer em 2016 e a derrota de Jair Bolsonaro em 2022.

Três empresas foram retiradas do PPI, o programa de parceria de investimentos. A Conab, de abastecimento. A Telebrás, de Comunicações. E claro, a Petrobras, marco histórico da luta da população brasileira por sua soberania.

O papel da mídia no estímulo à violência

Por André Curvello


Os ataques a escolas no Brasil são uma triste realidade. Desde o ano 2000, quase 40 estudantes e professores foram mortos e mais de 70 ficaram feridos em ataques ocorridos em estabelecimentos de ensino em todo o país.

Esse fenômeno, que antes era visto principalmente em outros países, como nos Estados Unidos, agora se multiplica por aqui.

A imprensa tem dado grande espaço para a questão, abordando vários aspectos, como as motivações dos perpetrantes, seu perfil psicológico e social, e a segurança nos estabelecimentos de ensino.

No entanto, muitas vezes a mídia negligencia o debate sobre sua própria responsabilidade e, porque não dizer, sobre sua participação no incentivo aos ataques. Estudos mostram que a repetição constante de notícias sobre violência fomenta a própria violência, mas a imprensa parece relutante em lidar com esse tema.

sábado, 8 de abril de 2023

Demissões na Globo e crise do telejornalismo

Sikêra Jr. deve ser cancelado na RedeTV!

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges


O portal IG revelou nesta sexta-feira (7) que o apresentador fascistoide Sikêra Jr. está prestes a ser demitido da RedeTV! – ou ser “cancelado” como ele gosta de rosnar em seus programas policialescos. A emissora negocia o encerramento do seu contrato, que venceria em 2027 e previa multa rescisória de R$ 26 milhões, em função da baixa audiência do sangrento “Alerta Nacional” (0,5 pontos no Ibope) e da crescente queda de anunciantes.

O cabide de emprego bolsonarista na Embratur

Quais os impactos da desinformação?

Regime fiscal: âncora ou calabouço?

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


A julgarmos pelo entusiasmo com que o Ministro da Fazenda está tratando as propostas que o governo deverá apresentar ao Congresso Nacional ao longo dos próximos dias a respeito do regime fiscal, é recomendável adotar uma postura de muita cautela na avaliação das medidas.

As imensas dificuldades que o Presidente Lula iria encontrar na área da economia eram para lá de conhecidas antes mesmo das eleições de outubro. Havia algumas heranças malditas que vinham ainda da época de Temer & Meirelles, a exemplo da primeira versão da “reforma” trabalhista redutora de direitos e o famigerado teto de gastos, consubstanciado na Emenda Constitucional (EC) nº 95. Além disso, vieram depois as tragédias proporcionadas pela dupla Bolsonaro & Paulo Guedes, período em que foram aprofundadas as medidas que retiravam direitos dos trabalhadores, ampliou-se o número e os valores das privatizações, consolidou-se a independência do Banco Central (BC), deu-se continuidade à política de paridade de preços de importações (PPI) da Petrobrás e manteve-se o desemprego em níveis criminosos.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Bolsonaro, as joias e o "vexame diplomático"

Globo explode seu jornalismo em maior crise

Roberto Campos avança plano de sabotagem

Charge: Jota Camelo
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Roberto Campos Neto é tão nefasto para o país quanto Bolsonaro. O presidente bolsonarista do Banco Central combate o governo Lula com impressionantes vilania e mau-caratismo.

Ao analisar o arcabouço fiscal proposto pelo ministro Haddad, Roberto Campos vendeu novas dificuldades para anunciar ainda mais dificuldades para o governo. Com isso, o tecnocrata das finanças avança o plano de sabotagem do governo por meio da recessão causada por juros altos.

Não se trata de defender o projeto fiscal proposto por Haddad, em relação ao qual inclusive existem significativas objeções na própria base do governo devido a algumas medidas austericidas que contém.

Mas é o caso de se destacar a contradição da postura do Roberto Campos a respeito da proposta de Haddad.

Bolsonarismo disseminou ódio às escolas

Charge: Cacinho
Por Marcelo Zero

Não há como dissociar os reiterados ataques às escolas, algo que inexistia há poucos anos, da ascensão da extrema direita no Brasil.

A disseminação do discurso de ódio, da intolerância, do medo ao diferente, do culto às armas e à violência etc. tem relação com esses atos aparentemente aleatórios.

Mas não é apenas isso.

A ascensão do bolsonarismo também introduziu no país a desconfiança e até o ódio em relação às escolas e às universidades, entendidas como locais nos quais se disseminariam valores “comunistas” e “globalistas”, contrários à família, à fé cristã, à Pátria etc.

Condições indispensáveis para a luta sindical

Paris, 4 de abril. Foto: Hans Lucas/AFP
Por João Guilherme Vargas Netto


A mídia grande e as redes sociais têm dado cobertura a uma onda de greves que se espraiou pela Europa e por outros países mobilizando os trabalhadores e revalorizando os sindicatos.

Na sequência de um rigoroso inverno europeu, com a disparada do custo de vida e dificuldades acrescidas pela guerra na Ucrânia, os movimentos grevistas reivindicatórios dos trabalhadores em transportes, em serviços e do funcionalismo público foram maciços e vitoriosos em muitos países, em alguns deles superando uma letargia de vários anos.