sábado, 11 de novembro de 2023

Brasileiros seguem em Gaza. Retaliação?

O desmonte do setor elétrico brasileiro

Globo corta jornalistas do Valor, CBN e Extra

Charge: Ivan Cabral
Por Altamiro Borges

O Portal Imprensa revela que “ao menos 20 jornalistas foram demitidos no dia 6 de novembro de três veículos ligados às Organizações Globo: jornal Valor Econômico, rádio CBN e Editora Globo. Com o objetivo de enxugar os custos, os cortes atingiram profissionais que atuavam em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal”.

Ainda de acordo com a nota, “o ‘passaralho’, como é popularmente conhecida a dispensa numerosa de funcionários de uma mesma empresa, atingiu profissionais renomados, como o jornalista Carlos Andreazza, apresentador do CBN Rio e comentarista da CBN São Paulo, e a colunista Berenice Seara, que comentava os bastidores da política no jornal Extra e na CBN”.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

O ex-sócio indigesto de Flávio Rachadinha

Charge: V.T.
Por Altamiro Borges


Com o título “Os segredos do sócio”, o site Metrópoles postou nesta quinta-feira (9) uma reportagem bombástica contra o senador Flávio Bolsonaro – também apelidado de Flávio Rachadinha. Ela traz as ameaças de Alexandre Santini, ex-sócio do filhote 01 do “capetão” em uma loja de chocolates no Rio de Janeiro. “Se eu quiser, ponho o Flávio na cadeia. Com o que eu tenho na mão, ele vai preso. Sei tudo da vida dele”, detona o empresário. De acordo com a apuração do colunista Rodrigo Rangel, as denúncias têm consistência.

Carla Zambelli vai depor na PF sobre hacker

Israel quer arrastar o Brasil para a guerra

A falácia do déficit zero

Foto: Sergio Lima/AFP
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Em primeiro lugar, convém esclarecermos alguns entendimentos básicos relativos aos conceitos que transitam no debate atual que os grandes meios de comunicação, e mesmo os representantes do governo, promovem a respeito da política fiscal. Na verdade, a grande imprensa permanece com a mesma postura conhecida de defesa intransigente dos interesses do financismo. Assim, abre suas páginas e telas para criticar a postura do Presidente Lula e para elogiar a conduta conservadora de seu Ministro da Fazenda.

A Folha e o jornalismo de guerra contra Lula

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Dia sim e outro também a Folha de São Paulo leva a cabo o jornalismo de guerra contra o presidente Lula e o governo dele.

Por dois dias consecutivos o jornal dedicou a prestigiada página A4, da política nacional, para bombardear gratuitamente Lula e, de maneira sórdida, implicá-lo com milícias e corrupção.

Na edição de 5ª feira, 9/11, a matéria da página A4, ao lado do Painel da Folha, tinha como manchete: “PF vê relação criminosa em mensagens entre ministro de Lula e empresário”.

A reportagem se refere à apuração da Polícia Federal sobre envolvimento do ministro Juscelino Filho em esquemas de corrupção com verbas do orçamento secreto.

Não há, em toda reportagem, a menção a um único fato que possa vincular o presidente Lula e seu governo com as maracutaias do Juscelino, que é bancado no cargo pelo bando extorsionário chefiado por Arthur Lira.

Lula e os riscos do imobilismo

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:

Há exatamente um ano a república afastava de sua intimidade a ameaça do projeto protofascista, representada pela possibilidade concreta da reeleição do capitão Bolsonaro. Como a república de 1946 com seu liberalismo weimariano era a resposta lógica da democracia à ditadura do “Estado Novo”, o retrocesso encaminhado em 2018 (desdobramento, por seu turno, do golpe de 2016), seria o reverso da plenitude democrática oferecida pelo regime da Constituição de 1988, vencidos os 21 anos da ditadura militar instaurada em 1º de abril de 1964, cuja ideologia, contudo, renascera como chorume.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Bolsonaro leva surra na reforma tributária

Senadores comemoram a votação da reforma tributária.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Por Altamiro Borges


O Senado aprovou nesta quarta-feira (8) o projeto de reforma tributária que funde alguns impostos e simplifica o sistema de cobrança. Ele não enfrenta as graves distorções existentes no Brasil – em que proporcionalmente os trabalhadores pagam mais impostos do que os ricaços –, mas representa um passo positivo após quase 40 anos de paralisia sobre o tema. A votação representou uma vitória do governo Lula e, principalmente, uma dura derrota do “capetão” Jair Bolsonaro e de suas milícias no parlamento.

O apagão como "obra divina"

Charge: Izanio
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Se um alienígena chegasse a estas plagas e deparasse com a cobertura da imprensa comercial sobre o apagão de São Paulo, ficaria com a impressão de que centenas de milhares de pessoas permanecem nas trevas, depois de cinco dias de uma tempestade, devido aos desígnios de Deus.

Como o neoliberalismo encara as privatizações como uma crença acima do bem e do mal, os veículos de comunicação, porta-vozes que são dos setores que têm ojeriza ao Estado, se negam a ir ao xis do problema.

Falam dos prejuízos que o breu traz aos comerciantes que veem suas mercadorias perecerem, da carne que estraga nas geladeiras das casas, do caos no trânsito causado pelo não funcionamento dos sinais, da sensação de insegurança que a escuridão provoca nos moradores e transeuntes. Cobrem até os protestos de rua da população.

Os bandidos, o WhatsApp e a polícia

Reprodução da internet
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Li que esta semana a PF fez operação contra uma quadrilha que clonava o WhatsApp de ministros para aplicar golpes. Mas, Brasil afora, milhares de usuários deste aplicativo de mensagens ficam no mato sem cachorro, à mercê dos bandidos clonadores, sem receber socorro da empresa Meta, dona do WhatsApp, e muito menos da polícia.

A regulação das plataformas digitais, para além de combater a disseminação desenfreada de fake news e discursos de ódio, devia olhar também para a proteção dos usuários. Mas nem uma coisa nem outra parecem avançar no Congresso.

Esta semana passei por isso e constatei o tamanho do descaso da Meta para com os usuários do WhatsApp.

Quando você tem o cartão de crédito/débito perdido ou roubado, você comunica seu banco e seu cartão é imediatamente bloqueado.

Jorge Pontual é o homem-bomba da Globo

Foto: Momen El Halabi/AFP
Por Moisés Mendes, em seu blog:

A Globo desqualifica todas as informações que venham de Gaza sobre a matança de crianças, sempre com a mesma frase de que os dados não podem ser “verificados de forma independente”.

É o padrão Globo: se a informação vem de Gaza, mesmo que com as imagens de gente morrendo, não há como saber quem e quantos Israel está matando.

E assim se repete o bombardeio diário da Globo, em várias frentes, em todos os seus telejornais, sempre com as versões de Netanyahu, Biden e seus aliados. Jorge Pontual, o comentarista que apoiou ataques a ambulâncias e depois disse estar arrependido, é apenas o complemento radical dessas posições.

A Globo criou as condições para que Pontual fosse o seu homem-bomba. Desde o começo dos ataques o jornalista defendeu os bombardeios e condenou as propostas de cessar fogo. E agora, na sexta-feira, implodiu-se com crachá e tudo ao dizer na GloboNews:

A vitória da greve dos metalúrgicos da GM

Foto: Cristiane Cunha/Sindimetal SJC
Por João Guilherme Vargas Netto


Para dar nomes aos bois é preciso dizer que a greve dos metalúrgicos da GM contra as demissões, que durou mais de duas semanas, teve uma vitória maiúscula.

Os três sindicatos – de São José dos Campos (839 demitidos), de São Caetano (300) e de Mogi das Cruzes – São Paulo (105) – cujos trabalhadores foram demitidos, souberam conduzir de forma unitária, firme e criativa a greve, garantindo em vários tribunais a justiça contra as demissões maciças e intempestivas da empresa, forçada afinal pela determinação dos trabalhadores, dos sindicatos e da Justiça a reintegrar os demitidos.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Embaixador de Israel afronta Lula

GLO, péssima ideia

Charge: Latuff
Por Manuel Domingos Neto e Luiz Eduardo Soares

Mais uma vez, o Estado brasileiro faz o militar agir como policial. Alimenta a permanente crise de identidade das Forças Armadas e das corporações policiais.

Agora, o Exército não está nos espaços reservados aos sobreviventes da escravidão, da matança dos povos originários e da “vadiagem”. Mas a Marinha e a Aeronáutica atuam em portos e aeroportos, desperdiçando recursos públicos em atividades distantes de sua destinação precípua.

Em um mundo assombrado pela possibilidade de guerra generalizada, os governantes parecem despreocupados com a proteção do Brasil ante eventuais ameaças de forças estrangeiras hostis.

Essas duas obrigações do Estado, Defesa e Segurança Pública, são rigorosamente distintas: exigem equipamentos, organização, preparo e culturas diferentes. Enfrentar agressor estrangeiro nada tem a ver com tarefas envolvidas no controle das violações às leis.

Os palestinos nos livros didáticos de Israel

Ilustração: Doaa Eladl
Por Jair de Souza


A esta altura, passados mais de 30 dias do início de um massacre sem paralelos na história, os mais de 2.300.000 palestinos habitantes da Faixa de Gaza estão submetidos a um cerco total, estando privados do acesso a água, alimentos e eletricidade. E, como bonificação especial, quase todos os seus edifícios residenciais, seus hospitais e suas escolas vêm sendo implacavelmente arrasadas por intensos bombardeios das forças militares de Israel.

No entanto, apesar das monstruosas cenas de horror que conseguem furar o bloqueio comunicacional das autoridades israelenses e chegam ao conhecimento público, boa parte da população israelense não demonstra estar muito sensibilizada diante deste imenso quadro de dor e sofrimento.

PF mira grupo que preparava ataque no Brasil

Conflito em Gaza pode envolver outras forças

EUA estão sozinhos no Oriente Médio