domingo, 17 de março de 2024
sábado, 16 de março de 2024
sexta-feira, 15 de março de 2024
Habib’s é condenado por campanha golpista
Charge: Maringoni |
Em julgamento realizado nesta quarta-feira (13), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a rede de fast food Habib’s a pagar uma indenização de R$ 300 mil por assédio político. Em 2016, em plena onda golpista pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a empresa bancou uma campanha intitulada “Fome de Mudança”, instigando seus clientes a participarem do movimento direitista e misógino. Por unanimidade, a 2ª Turma do TST puniu o Habib’s por “dano moral coletivo”.
A ação contra a empresa foi movida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares e Restaurantes e Similares de Águas de Lindóia e Região, no interior de São Paulo. Ela recorda que as lojas da rede foram decoradas em verde e amarelo e com dizeres como “Quero meu país de volta”. Além disso, a companhia investiu em redes sociais com a hashtag em alusão à campanha e ainda distribuiu adereços aos clientes.
Ex-comandante da Aeronáutica abate Zambelli
Charge: Fraga |
Nesta sexta-feira (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o sigilo dos depoimentos de militares e líderes políticos à Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado orquestrada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão desesperou muitos golpistas, entre eles a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Em seu depoimento em 17 de fevereiro, o ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior revelou que a famosa pistoleira o pressionou a aderir à conspiração. “Não deixe Bolsonaro na mão”, rogou a parlamentar.
Mídia esconde queda do número de famintos
Foto: Roberta Aline/MDS |
Estudo encomendado pelo Ministério do Desenvolvimento Social apresentou nesta semana um dado que mereceria grande estardalhaço e comemorações na sociedade: 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome no país no ano passado. De acordo com a pesquisa, houve uma queda de 30% na insegurança alimentar em 2023. Esta importante conquista civilizatória, porém, não foi manchete dos jornalões e nem destaque nas emissoras de rádio e TV. Muita gente nem sabe desse avanço obtido pelo governo Lula.
quinta-feira, 14 de março de 2024
Rosângela Moro também pode ser cassada
Por Altamiro Borges
Da turma que se projetou politicamente graças à midiática Operação Lava-Jato, que sabotou a economia nacional e estuprou a democracia, um já foi cassado (o deputado Deltan Dallagnol), outro pode perder em breve seu mandato (o senador Sergio Moro) e outra acaba de entrar na mira da Justiça – a deputada Rosângela Moro. Nos últimos dias, várias ações foram ajuizadas questionando sua mudança de domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná. Nas redes digitais, muita gente já pede a cassação do seu mandato.
Da turma que se projetou politicamente graças à midiática Operação Lava-Jato, que sabotou a economia nacional e estuprou a democracia, um já foi cassado (o deputado Deltan Dallagnol), outro pode perder em breve seu mandato (o senador Sergio Moro) e outra acaba de entrar na mira da Justiça – a deputada Rosângela Moro. Nos últimos dias, várias ações foram ajuizadas questionando sua mudança de domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná. Nas redes digitais, muita gente já pede a cassação do seu mandato.
As discussões irracionais sobre a Petrobras
Reprodução da internet |
Não há discussão mais irracional do que a polêmica envolvendo a Petrobras. Acusa-se o governo de intervir em uma empresa pública!
Uma empresa pública, por definição, é uma empresa controlada pelo Estado. E, como tal, tem compromissos públicos. Obviamente, se é de capital aberto, tem obrigações com os acionistas, definidos pela Lei das Sociedades Anônimas e pelos estatutos da companhia.
Mas, respeitados esses limites, a orientação é dada pelo controlador, o governo. E a orientação é tanto mais legítima quanto mais legítimas forem as intenções do gestor em relação aos compromissos públicos da empresa.
A Petrobrás é uma empresa estratégica.
A dissonância entre as pesquisas e as ações
Ilustração: Mauro Biani |
O descasamento momentâneo entre os avanços positivos da conjuntura econômica e social decorrentes das ações do governo e a queda da avaliação do governo, medida pelas pesquisas divulgadas, é um dado da realidade que preocupa e merece atenção do movimento sindical.
A dissonância, que tem muitas explicações, entre elas a enormidade dos problemas a serem enfrentados, o ritmo lento e inseguro do cumprimento das promessas em comparação com as expectativas, as fragilidades e defeitos da comunicação governamental, uma oposição bolsonarista intransigente, ativa, negacionista e as redes sociais com a inevitável dispersão de assuntos, confundem toda a sociedade e o movimento sindical dos trabalhadores, exigindo deste uma avaliação correta em que a solucionática predomine sobre a problemática e não o contrário.
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