Por Altamiro Borges
Há algo de muito podre no ninho tucano. Até a mídia, que sempre protegeu a espécie, resolveu abrir o bico. Nos últimos dias, um festival de denúncias enlameia dois dos principais chefões do PSDB – o governador Geraldo Alckmin e o presidenciável derrotado José Serra. Por enquanto, o mineiro Aécio Neves trabalha em silêncio na sua tentativa de assumir o comando do partido.
Primeiro foram as denúncias contra Paulo César Ribeiro, o Paulão, irmão da primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. Ele chefiaria uma quadrilha que garfou licitações em prefeituras de São Paulo e de mais quatro estados para fornecer merenda escolar. Sob investigação do Ministério Público do Estado, ele é acusado de pagar propina e de financiamento ilegal de campanhas eleitorais.
R$ 307 milhões de dívida em publicidade
Há indícios de que as denúncias contra Paulão partiram da famosa central de arapongas de Serra, que possui muita influência na “grande imprensa”. Como troco, o Palácio dos Bandeirantes divulgou nesta semana nota oficial informando que vai averiguar os gastos em propaganda da gestão anterior. Serra deixou para Alckmin R$ 307 milhões em dívidas com agências de publicidade.
O governador paulista, cunhado do Paulão, informa na nota que pode não pagar a farra publicitária de Serra. “O desembolso dos recursos previstos no Orçamento depende da autorização dos órgãos contratantes, que podem ou não executar serviços de publicidade durante a vigência dos contratos. Os contratos não geram direitos para as agências”, alfineta Alckmin.
Investigações na Secretaria dos Transportes
As bicadas entre os dois tucanos tornam-se cada dia mais sangrentas. Até a revista Veja, quartel-general do PSDB, já reconheceu que o clima é o pior da história do partido. No comando do Palácio dos Bandeirantes, Alckmin nomeou vários inimigos de Serra e acaba de indicar para a Secretaria dos Transportes, pasta suspeita de muitas maracutaias, o seu fiel "ex-chefe de polícia", Saulo de Castro.
Alckmin utiliza a caneta do poder para isolar Serra. Este, por sua vez, aciona seus arapongas, com trânsito na mídia, para fustigar o adversário. Já Aécio Neves torce para que o tucanato paulista finalmente perca o comando do PSDB. Esta briga promete!
Há algo de muito podre no ninho tucano. Até a mídia, que sempre protegeu a espécie, resolveu abrir o bico. Nos últimos dias, um festival de denúncias enlameia dois dos principais chefões do PSDB – o governador Geraldo Alckmin e o presidenciável derrotado José Serra. Por enquanto, o mineiro Aécio Neves trabalha em silêncio na sua tentativa de assumir o comando do partido.
Primeiro foram as denúncias contra Paulo César Ribeiro, o Paulão, irmão da primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. Ele chefiaria uma quadrilha que garfou licitações em prefeituras de São Paulo e de mais quatro estados para fornecer merenda escolar. Sob investigação do Ministério Público do Estado, ele é acusado de pagar propina e de financiamento ilegal de campanhas eleitorais.
R$ 307 milhões de dívida em publicidade
Há indícios de que as denúncias contra Paulão partiram da famosa central de arapongas de Serra, que possui muita influência na “grande imprensa”. Como troco, o Palácio dos Bandeirantes divulgou nesta semana nota oficial informando que vai averiguar os gastos em propaganda da gestão anterior. Serra deixou para Alckmin R$ 307 milhões em dívidas com agências de publicidade.
O governador paulista, cunhado do Paulão, informa na nota que pode não pagar a farra publicitária de Serra. “O desembolso dos recursos previstos no Orçamento depende da autorização dos órgãos contratantes, que podem ou não executar serviços de publicidade durante a vigência dos contratos. Os contratos não geram direitos para as agências”, alfineta Alckmin.
Investigações na Secretaria dos Transportes
As bicadas entre os dois tucanos tornam-se cada dia mais sangrentas. Até a revista Veja, quartel-general do PSDB, já reconheceu que o clima é o pior da história do partido. No comando do Palácio dos Bandeirantes, Alckmin nomeou vários inimigos de Serra e acaba de indicar para a Secretaria dos Transportes, pasta suspeita de muitas maracutaias, o seu fiel "ex-chefe de polícia", Saulo de Castro.
Alckmin utiliza a caneta do poder para isolar Serra. Este, por sua vez, aciona seus arapongas, com trânsito na mídia, para fustigar o adversário. Já Aécio Neves torce para que o tucanato paulista finalmente perca o comando do PSDB. Esta briga promete!
3 comentários:
Não nos iludamos. A velha mídia só dá más notícias da direita quando elas não repercutem eleitoralmente. Nas campanhas, cerra fileiras. As atuais denúncias não passam de construção de álibis... do PIG.
Altamiro, as denúncias sobre esse esquema envolvendo o cunhado do Alckmin não partiram do MP? Como a arapongagem do Serra está envolvida? Fiquei curioso sobre os indícios. Você pode falar mais sobre?
que se matem.
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