Por Altamiro Borges
Um dos principais culpados pelas atuais mazelas do Haiti, o ex-ditador Jean-Claude Duvalier, conhecido como Baby Doc, retornou ao país neste domingo (16). Durante quinze anos, de 1971 a 1986, ele comandou uma das ditaduras mais ferozes e corruptas do planeta. Como “presidente hereditário”, ele deu sequência ao regime sanguinário de seu pai, François Papa Doc, que comandou o Haiti de 1957 a 1971 sob a proteção do imperialismo estadunidense.
Para impor a sua ditadura, a dinastia Duvalier criou uma milícia particular, o Tonton Macoute, que dizimou a oposição, criou um clima de terror no país e agravou a miséria haitiana. Pesquisas apontam que mais de 150 mil ativistas foram assassinados durante a presidência de Baby Doc. Através da violência, seu governo foi capacho dos interesses geopolíticos dos EUA na região e saqueou o Haiti. Metido a playboy, ele foi acusado de desviar mais de 100 milhões de dólares para bancos suíços.
Uma nação saqueada e devastada
Agora, aos 59 anos de idade e após 25 anos da sua deposição por uma revolta popular, Baby Doc retorna do seu luxuoso exílio na França. Seu indesejado regresso ocorre no momento em que o Haiti enfrenta inúmeras dificuldades. O país ainda não superou o trauma do terremoto devastador do ano passado, que matou mais de 250 mil pessoas; sofre com uma grave epidemia de cólera; e enfrenta uma dilacerante crise política. As eleições presidenciais estão suspensas, o que gera incertezas sobre o futuro do país.
No primeiro turno, ocorrido em 28 de novembro, a conservadora Mirlande Maniga, ex-primeira dama, obteve 31,37% dos votos, o governista Jude Celestin teve 22,48% e o cantor Michel Martelly, 21,48%. O processo eleitoral foi acusado de inúmeras fraudes e o segundo turno, previsto para 16 de janeiro, foi suspenso. O retorno de Baby Doc somente cria maior tensão política no país. Entidades de direitos humanos exigem que ele seja levado imediatamente à Justiça para pagar por seus crimes.
Um dos principais culpados pelas atuais mazelas do Haiti, o ex-ditador Jean-Claude Duvalier, conhecido como Baby Doc, retornou ao país neste domingo (16). Durante quinze anos, de 1971 a 1986, ele comandou uma das ditaduras mais ferozes e corruptas do planeta. Como “presidente hereditário”, ele deu sequência ao regime sanguinário de seu pai, François Papa Doc, que comandou o Haiti de 1957 a 1971 sob a proteção do imperialismo estadunidense.
Para impor a sua ditadura, a dinastia Duvalier criou uma milícia particular, o Tonton Macoute, que dizimou a oposição, criou um clima de terror no país e agravou a miséria haitiana. Pesquisas apontam que mais de 150 mil ativistas foram assassinados durante a presidência de Baby Doc. Através da violência, seu governo foi capacho dos interesses geopolíticos dos EUA na região e saqueou o Haiti. Metido a playboy, ele foi acusado de desviar mais de 100 milhões de dólares para bancos suíços.
Uma nação saqueada e devastada
Agora, aos 59 anos de idade e após 25 anos da sua deposição por uma revolta popular, Baby Doc retorna do seu luxuoso exílio na França. Seu indesejado regresso ocorre no momento em que o Haiti enfrenta inúmeras dificuldades. O país ainda não superou o trauma do terremoto devastador do ano passado, que matou mais de 250 mil pessoas; sofre com uma grave epidemia de cólera; e enfrenta uma dilacerante crise política. As eleições presidenciais estão suspensas, o que gera incertezas sobre o futuro do país.
No primeiro turno, ocorrido em 28 de novembro, a conservadora Mirlande Maniga, ex-primeira dama, obteve 31,37% dos votos, o governista Jude Celestin teve 22,48% e o cantor Michel Martelly, 21,48%. O processo eleitoral foi acusado de inúmeras fraudes e o segundo turno, previsto para 16 de janeiro, foi suspenso. O retorno de Baby Doc somente cria maior tensão política no país. Entidades de direitos humanos exigem que ele seja levado imediatamente à Justiça para pagar por seus crimes.
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