Por Vinicius Konchinski, na Agência Brasil:
A má qualidade da internet em banda larga e o alto preço dos computadores portáteis em forma de prancheta (tablets) são os principais problemas que dificultam o acesso dos leitores aos livros digitais (e-books). Essa é a opinião da presidenta da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, que abriu hoje (26) o 2º Congresso Internacional do Livro Digital, promovido pela entidade, em São Paulo.
No encontro, que termina amanhã, representantes do mercado editorial discutem maneiras de estimular o acesso aos livros digitais no Brasil e no mundo. Segundo Pansa, vários desafios ainda terão de ser vencidos para que a produção, distribuição e venda dos livros digitais no país cresçam. Mas antes que as editoras e os leitores abracem os livros em formato digital, as conexões de internet precisam tornar-se mais rápidas e eficientes. “Se eu não tenho internet adequada, não consigo fazer com que o consumidor obtenha um livro de maneira fácil e fique satisfeito”.
Sobre os tablets, ela acredita que a redução dos preços é uma questão de tempo, pois a produção desse tipo de computador só tende a crescer no Brasil. Ainda mais agora, que o governo decidiu desonerar a produção doméstica de tablets justamente para forçar a queda dos preços do produto nacional.
De acordo com uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feita a pedido da CBL, foram lançados 52 mil livros convencionais e vendidos 386 mil exemplares em 2009. No mesmo ano, o número de livros lançados ou vendidos em formato digital foi tão pequeno que nem constou do levantamento.
Na Europa e nos Estados Unidos, entretanto, o formato digital já é o preferido de muitos leitores. Dominique Raccah, presidente da editora norte-americana Sourcebooks, disse que 35% das vendas da empresa em junho deste ano foram de livros digitais.
Bob Stein, diretor do Instituto para o Futuro do Livro, dos Estados Unidos, também acredita que o mercado de livros digitais no Brasil vai crescer muito e que as oportunidades já estão surgindo nesse mercado. Karine Pansa disse que as editoras estão cientes dessas oportunidades e querem aproveitar o momento para oferecer aos clientes um serviço que muitos ainda desconhecem.
“O grande benefício do livro digital é a portabilidade. É você ter dentro de um aparelho simples e leve uma quantidade de conteúdo sem fim”, disse ela.
A má qualidade da internet em banda larga e o alto preço dos computadores portáteis em forma de prancheta (tablets) são os principais problemas que dificultam o acesso dos leitores aos livros digitais (e-books). Essa é a opinião da presidenta da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, que abriu hoje (26) o 2º Congresso Internacional do Livro Digital, promovido pela entidade, em São Paulo.
No encontro, que termina amanhã, representantes do mercado editorial discutem maneiras de estimular o acesso aos livros digitais no Brasil e no mundo. Segundo Pansa, vários desafios ainda terão de ser vencidos para que a produção, distribuição e venda dos livros digitais no país cresçam. Mas antes que as editoras e os leitores abracem os livros em formato digital, as conexões de internet precisam tornar-se mais rápidas e eficientes. “Se eu não tenho internet adequada, não consigo fazer com que o consumidor obtenha um livro de maneira fácil e fique satisfeito”.
Sobre os tablets, ela acredita que a redução dos preços é uma questão de tempo, pois a produção desse tipo de computador só tende a crescer no Brasil. Ainda mais agora, que o governo decidiu desonerar a produção doméstica de tablets justamente para forçar a queda dos preços do produto nacional.
De acordo com uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feita a pedido da CBL, foram lançados 52 mil livros convencionais e vendidos 386 mil exemplares em 2009. No mesmo ano, o número de livros lançados ou vendidos em formato digital foi tão pequeno que nem constou do levantamento.
Na Europa e nos Estados Unidos, entretanto, o formato digital já é o preferido de muitos leitores. Dominique Raccah, presidente da editora norte-americana Sourcebooks, disse que 35% das vendas da empresa em junho deste ano foram de livros digitais.
Bob Stein, diretor do Instituto para o Futuro do Livro, dos Estados Unidos, também acredita que o mercado de livros digitais no Brasil vai crescer muito e que as oportunidades já estão surgindo nesse mercado. Karine Pansa disse que as editoras estão cientes dessas oportunidades e querem aproveitar o momento para oferecer aos clientes um serviço que muitos ainda desconhecem.
“O grande benefício do livro digital é a portabilidade. É você ter dentro de um aparelho simples e leve uma quantidade de conteúdo sem fim”, disse ela.
2 comentários:
O grande problema ao meu ver é que a CAPES não aceita livro digital. Os cursos de medicina, por exemplo, recomendam livros digitais caros, mas a IES não pode comprar porque a CAPES exige o livro de papel para autorizar o curso. Como estudar com livros digitais se o órgão que regulamenta o ensino superior não os aceita?
Tablets são equipamentos interessantes para uma série de atividades relacionadas a leitura e educação, mas não são o melhor equipamento para ler livros digitais.
Leitores baseados em "papel eletrônico" têm maior durabilidade de bateria e cansam menos a vista, além de serem mais baratos que os tablets.
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