Por José Dirceu, em seu blog:
Bem ao seu gosto - ele que já confessou uma vez no Programa Jô Soares que não sabe o que é maior nele, se a inteligência ou a vaidade -, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso brilha de novo em entrevista ao jornal El País, de Madrid.
Tudo bem, nada contra, mas ao fazer política nessa entrevista, o ex-presidente FHC comete dois deslizes: diz que o ex-presidente Lula governou em condições bem mais favoráveis do que as dele e do que a presidenta Dilma Rousseff enfrenta para governar; e que seu sucessor imediato apenas aprofundou o que ele (FHC) fazia “ainda que anos antes tenha se oposto a tudo o que fizemos”.
“Creio que (a presidenta Dilma) é uma pessoa íntegra, embora ela tenha um momento mais difícil que o do presidente Lula, como foi o meu caso. Ela terá que tomar medidas rápidas e profundas. Lula governou em condições favoráveis, e este não é o caso dela”, disse o tucano ao maior jornal espanhol.
FHC esquece-se da herança maldita
Não é bem assim. Lembram-se da "herança maldita", expressão cunhada à época (2003, primeiro ano de governo Lula) que o governo de FHC legou à administração federal petista? Entre outros itens deste espólio, o presidente Lula herdou uma administração em que os governantes do PSDB haviam deixado as taxas de juros chegarem a 27%.
O ex-presidente tucano incursiona também por outro terreno - o da corrupção. “Não há dúvida de que a presidente não trata de esconder o problema e quando surge algum caso de corrupção não defende os acusados”, constatou FHC. Pena que seus dois governos de oito anos não tenham feito o mesmo.
Afinal, é preciso lembrar que somam dezenas e dezenas os escândalos de corrupção e outras irregularidades que estouraram em seu governo. Mas que, só a partir do governo Lula, a Polícia Federal (PF) passou a deflagrar investigações e operações às centenas, e que só a partir daquele governo, órgãos como a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) passaram efetivamente a acompanhar e a fiscalizar.
Apoio à Comissão da Verdade criada agora
No mais, ponto para o ex-presidente (de 1995 a 2002) que concordou com a decisão da chefe do governo de instalar a Comissão da Verdade, proposta pelo ex-presidente Lula e aprovada no governo da presidenta Dilma, que a instala amanhã.
Para o vaidoso confesso FHC, faço um reconhecimento público merecido e justo: registro que o jornal espanhol o entrevistou porque ele foi contemplado com o prêmio Kluge, concedido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos a personalidades que se destacam pela produção acadêmica nas ciências humanas.
Tudo bem, nada contra, mas ao fazer política nessa entrevista, o ex-presidente FHC comete dois deslizes: diz que o ex-presidente Lula governou em condições bem mais favoráveis do que as dele e do que a presidenta Dilma Rousseff enfrenta para governar; e que seu sucessor imediato apenas aprofundou o que ele (FHC) fazia “ainda que anos antes tenha se oposto a tudo o que fizemos”.
“Creio que (a presidenta Dilma) é uma pessoa íntegra, embora ela tenha um momento mais difícil que o do presidente Lula, como foi o meu caso. Ela terá que tomar medidas rápidas e profundas. Lula governou em condições favoráveis, e este não é o caso dela”, disse o tucano ao maior jornal espanhol.
FHC esquece-se da herança maldita
Não é bem assim. Lembram-se da "herança maldita", expressão cunhada à época (2003, primeiro ano de governo Lula) que o governo de FHC legou à administração federal petista? Entre outros itens deste espólio, o presidente Lula herdou uma administração em que os governantes do PSDB haviam deixado as taxas de juros chegarem a 27%.
O ex-presidente tucano incursiona também por outro terreno - o da corrupção. “Não há dúvida de que a presidente não trata de esconder o problema e quando surge algum caso de corrupção não defende os acusados”, constatou FHC. Pena que seus dois governos de oito anos não tenham feito o mesmo.
Afinal, é preciso lembrar que somam dezenas e dezenas os escândalos de corrupção e outras irregularidades que estouraram em seu governo. Mas que, só a partir do governo Lula, a Polícia Federal (PF) passou a deflagrar investigações e operações às centenas, e que só a partir daquele governo, órgãos como a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) passaram efetivamente a acompanhar e a fiscalizar.
Apoio à Comissão da Verdade criada agora
No mais, ponto para o ex-presidente (de 1995 a 2002) que concordou com a decisão da chefe do governo de instalar a Comissão da Verdade, proposta pelo ex-presidente Lula e aprovada no governo da presidenta Dilma, que a instala amanhã.
Para o vaidoso confesso FHC, faço um reconhecimento público merecido e justo: registro que o jornal espanhol o entrevistou porque ele foi contemplado com o prêmio Kluge, concedido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos a personalidades que se destacam pela produção acadêmica nas ciências humanas.
4 comentários:
Miro,
Essa merece ir para a página principal do seu Blog.
Abraços e até Salvador:
http://frederico2010.blogspot.com.br/2012/05/marlon-reis-lanca-direito-eleitoral.html
Simples assim: a vaidade no cidadão FHC está em primeiro plano. O orgulho, a soberba, a presunção, aliados a uma incômoda e persistente dor de cotovelo, são companheiros inseparáveis deste ex-governante. A declaração do narciso, o qual odeia tudo o que não é espelho, tem uma razão de ser, pois trata-se de um autoelogio. Ele não tem como resistir a si mesmo, já que jamais conseguirá realizar o sonho de todas as horas, o de obter um reconhecimento unânime, por aclamação, da grande massa da população, população que experimentou sob a batuta de um governante neoliberal e entreguista, aliado do PIG, o amargor do maior desemprego da história deste país. FHC, auto proclamado como sendo o "mais inteligente" promove a si próprio lá fora, sempre lá fora, com "modéstia" exemplar. Ao dizer que Dilma recebeu o país das mãos do Lula em condição pior do que o que ele entregou ao Lula, FHC encontrou a fórmula mágica para se autoincensar. Fica, portanto, demonstrado pela lógica daquele cidadão: FHC entregou o governo em melhores condições (para 20% da população, não?) e assim desqualifica o rival de quem tem inveja, o Lula, a quem busca caracterizar como mau administrador, como um qualquer que piorou a condição do país antes de entregá-lo à sucessora.
Os próprios tucanos querem ver o incorrigível narciso longe do ninho, do palanque. Dá nojo o malabarismo que aquele cidadão falso faz para superestimar a si mesmo e desqualificar a grande maioria que reelegeu e aprovou com mais de 80% aquele que o colocou sob o chinelo. O Dom Fernando de Higienópolis, um pretenso " sábio dos sábios" não elegeu sequer o sucessor e obteve aprovação de pouco mais de 20% ao sair do Governo. Em termos de capacidade de administrar o país e de soerguer o povo em 8 anos jamais teremos outro tão extraordinário e tão amado quanto o Lula.
Não vi menção na mídia brasileira sobre o importante Prêmio Quatro Liberdades de Roosevelt, outorgado ao ex-presidente Lula, no último dia 12, na Holanda. Lula esteve representado por Clara Ant. O discurso de elogio ao agraciado foi feito pelo primeiro-ministro holandês Mark Rutte.
Se alguém do PIG quiser dar uma notinha de três linhas, escondida sob as páginas sobre Fernando Henrique, o Gênio, o site é:
http://www.fourfreedoms.nl/
O Congresso dos EUA são conhecidos por financiar opositores ao alinhamento cabresto de lideres mundiais de maneira explicita como foi o caso dos ataques a Venezuela e Cuba ou de maneira mais disfarçada como hoje é o caso do FHC.
Os EUA que de bobo não tem nada sabem que a ascensão de Lula é assustadora e todos os lideres mundiais estão se mirando nele como foi o caso Hollande que meses antes de sequer aparecer nas pesquisas como cavalo de páreo já conversava com o Lula.
Enfim, FHC e EUA tudo a ver no passado, tudo a ver agora. Podem dar o premio que quiserem ao Fernando. Não importa mais o que é preocupante é a injeção de dinheiro que com certeza fará muita diferença nas eleição municipais em SP.
Nem disfarçar os EUA já não disfarçam, não me surpreende que a Europa também premiar esse intelectualoide de M ****.
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