Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O colunista da Folha de São Paulo Janio de Freitas usou em artigo de sua lavra publicado na Folha de São Paulo na terça-feira (31.07) uma alegoria da qual este blog tem se valido à exaustão. Os leitores desta página identificarão a semelhança de trecho daquele artigo – trecho que reproduzo abaixo – com o que aqui tem sido dito.
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“O julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal é desnecessário. Entre a insinuação mal disfarçada e a condenação explícita, a massa de reportagens e comentários lançados agora, sobre o mensalão, contém uma evidência condenatória que equivale à dispensa dos magistrados e das leis a que devem servir os seus saberes (…)”
Jânio de Freitas, O julgamento na imprensa, Folha de São Paulo, 31.07.12
*****
Os pistoleiros pagos a peso de ouro pela mídia oligopolista para assassinarem reputações de desafetos políticos dos patrões nem poderão dizer que esse jornalista é “mensaleiro”, pois é membro do conselho editorial do jornal Folha de S. Paulo.
Frase de Freitas sobre a imprensa, imortalizada na Wikipedia, resume a razão pela qual essa imprensa está promovendo legítimo linchamento de todos os réus do mensalão indistintamente, de forma que, como bem disse o jornalista, subentende-se que o julgamento será mera formalidade para uma condenação já decidida.
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“Os meios de comunicação brasileiros nunca deixaram de ser parte ativa nos esforços de conduzir o eleitorado. Sua origem e sua tradição são de ligações políticas, como agentes de facções ou partidos”
Janio de Freitas
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A comprovar a opinião do eminente jornalista de que a imprensa corporativa e oligopolista atua como agente de facções e partidos está o massacre que o principal telejornal da Globo, o Jornal Nacional, está promovendo contra os réus do mensalão desde segunda-feira, quando anunciou e principiou a ocupar imenso espaço com o julgamento que começa nesta quinta-feira.
Nos primeiros dois dias desta semana, o Jornal Nacional vem entrando no ar com extensas matérias sobre o mensalão. Na segunda-feira, rememorou o caso ao longo de 11 minutos e 30 segundos; na terça, a matéria ocupou 7 minutos e 41 segundos. Desses quase vinte minutos de acusações, o telejornal contrapôs inacreditáveis 8 segundos – e só na terça-feira – à defesa de um dos réus, José Dirceu, exibindo frase de seu advogado.
À primeira vista, fica difícil afastar a sensação de que essa meia dúzia de grandes órgãos de imprensa conseguirá que o Supremo Tribunal Federal se submeta aos seus ditames e condene, sem mais delongas, todos os 38 réus por todas as acusações que lhes foram assacadas. Todavia, já surgem indícios de que a Justiça pode não compactuar com a farsa.
O indício de que assim será vem do ministro do STF José Antonio Dias Toffoli, que vem sendo questionado pela mídia por ter servido ao governo Lula e advogado para petistas assim como o ministro Gilmar Mendes serviu ao governo Fernando Henrique Cardoso e advogou para tucanos.
O caso de Gilmar é mais sério, pois, há pouco, envolveu-se em polêmica com o ex-presidente Lula ao denunciar tardiamente, após longo período da ocorrência do fato, que se encontrou com ele e que, naquele encontro, teria sofrido pressão para absolver réus do mensalão. Além disso, a atuação de Gilmar ao longo do governo Lula foi marcada por reiteradas acusações a ele.
O indício de que o STF poderá dar nos autos a resposta à pressão injusta, ilegal e antidemocrática que vem sofrendo da mídia para condenar os réus como ela quer se encontra na decisão de Toffoli de participar do julgamento do mensalão à revelia do que pregam esses órgãos de imprensa.
Aliás, vale relatar que a Folha de São Paulo questionou Toffoli e este nem lhe deu resposta. Ainda assim, é pouco. Esse é só um indício, pois outros juízes podem ceder.
O cerceamento do direito de defesa dos réus do mensalão é flagrante. A mídia tenta criar um clima de fato consumado como o que estabeleceu em outros julgamentos que não passaram de mera formalidade, mas que, ao menos, tinham contra os réus daqueles processos não politizados, como por exemplo o casal Nardoni, provas inquestionáveis, o que inexiste contra parte dos acusados pelo mensalão.
Um blogueiro da Globo chegou a escrever que o STF “apressou” o julgamento do mensalão porque o ex-presidente Lula teria criado a CPI do Cachoeira. E asseverou que não se apressa um julgamento para absolver réus. Ou seja, acusou a Corte de ter agido por motivações políticas quando seu dever é o de atuar de maneira estritamente técnica.
Como se não bastasse, a Globo e seus satélites na grande imprensa vêm tratando o ex-presidente Lula em suas reportagens como se fosse um dos indiciados. O Jornal Nacional chegou a fazer uma montagem gráfica em que uma ficha do ex-presidente sai de um arquivo de onde estavam saindo fichas dos réus de fato no inquérito do mensalão.
A mera hipótese de a Suprema Corte de Justiça do país ser encurralada para decidir como querem grupos empresariais de comunicação constitui grave ameaça à democracia. Como aceitar que empresários, por mais poderosos que sejam, possam obrigar um dos três Poderes a tirar a liberdade e a destruir a honra de cidadãos que, até prova em contrário, são inocentes?
De onde virá a resistência a esse ataque inaceitável à democracia? Quem se levantará em defesa do Estado Democrático de Direito?
Sem imprensa para dar a acusados e acusadores as mesmas oportunidades, só restam as ruas aos setores da sociedade que não aceitam que seja levado a cabo o linchamento de todos os réus do mensalão, até porque quem conhece o caso sabe que, entre os 38 acusados, há prováveis culpados, sim, mas também há prováveis inocentes.
Em 2007, nasceu neste blog a ONG Movimento dos Sem Mídia. Esse Movimento foi criado justamente por conta da pressão da mídia contra o STF evidenciada por espionagem do jornal Folha de S. Paulo contra o ministro Ricardo Lewandowsky, que o jornal relatou que disse ao telefone que a Corte que integra aceitou o inquérito do mensalão sob pressão da mídia.
Infelizmente, por ter inscrito em seu Estatuto que não se financiaria com dinheiro público, a ONG não adquiriu musculatura para enfrentar um momento como este. Não temos condição de levar às ruas mais do que algumas centenas de cidadãos.
Todavia, essas pessoas que tantas vezes já acorreram ao chamado deste blog certamente estarão dispostas a integrar esforços que envolvam outros movimentos sociais como, por exemplo, a CUT, que já declarou que irá às ruas contra a manipulação do julgamento do mensalão.
Na opinião deste blog – e de todos os mais de 500 filiados ao Movimento dos Sem Mídia –, não há mais o que esperar. A manipulação já está ocorrendo. A imprensa oligopolista que age a serviço de facções, como diz Janio de Freitas, está promovendo um linchamento, retirando dos acusados pelo mensalão, indistintamente, o direito de defesa.
Custará muito caro ao país e a todos os que anseiam pela continuidade de seu soerguimento do buraco em que foi atirado pela direita demo-tucano-midiática a inação diante dessa barbaridade que está entrando todos os dias em nossas casas através de concessões públicas de televisão aberta.
Mesmo que os agentes de facções políticas citados por Janio de Freitas não atinjam seus objetivos eleitorais, assim como foi em 2006 e em 2010, condenar cidadãos brasileiros só porque meia dúzia de donos de jornais, revistas e televisões querem fará este país retroagir séculos, institucionalmente.
Para concluir, este blog exorta a todos os que entendem a gravidade do momento que vive o país a não se acomodarem e a se engajarem na resistência à mídia. A injustiça que se pretende fazer a alguns é ameaça que está sendo feita a todos, inclusive àqueles que querem conseguir na Justiça o que não conseguiram nas urnas.
Às ruas, brasileiros!
O colunista da Folha de São Paulo Janio de Freitas usou em artigo de sua lavra publicado na Folha de São Paulo na terça-feira (31.07) uma alegoria da qual este blog tem se valido à exaustão. Os leitores desta página identificarão a semelhança de trecho daquele artigo – trecho que reproduzo abaixo – com o que aqui tem sido dito.
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“O julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal é desnecessário. Entre a insinuação mal disfarçada e a condenação explícita, a massa de reportagens e comentários lançados agora, sobre o mensalão, contém uma evidência condenatória que equivale à dispensa dos magistrados e das leis a que devem servir os seus saberes (…)”
Jânio de Freitas, O julgamento na imprensa, Folha de São Paulo, 31.07.12
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Os pistoleiros pagos a peso de ouro pela mídia oligopolista para assassinarem reputações de desafetos políticos dos patrões nem poderão dizer que esse jornalista é “mensaleiro”, pois é membro do conselho editorial do jornal Folha de S. Paulo.
Frase de Freitas sobre a imprensa, imortalizada na Wikipedia, resume a razão pela qual essa imprensa está promovendo legítimo linchamento de todos os réus do mensalão indistintamente, de forma que, como bem disse o jornalista, subentende-se que o julgamento será mera formalidade para uma condenação já decidida.
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“Os meios de comunicação brasileiros nunca deixaram de ser parte ativa nos esforços de conduzir o eleitorado. Sua origem e sua tradição são de ligações políticas, como agentes de facções ou partidos”
Janio de Freitas
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A comprovar a opinião do eminente jornalista de que a imprensa corporativa e oligopolista atua como agente de facções e partidos está o massacre que o principal telejornal da Globo, o Jornal Nacional, está promovendo contra os réus do mensalão desde segunda-feira, quando anunciou e principiou a ocupar imenso espaço com o julgamento que começa nesta quinta-feira.
Nos primeiros dois dias desta semana, o Jornal Nacional vem entrando no ar com extensas matérias sobre o mensalão. Na segunda-feira, rememorou o caso ao longo de 11 minutos e 30 segundos; na terça, a matéria ocupou 7 minutos e 41 segundos. Desses quase vinte minutos de acusações, o telejornal contrapôs inacreditáveis 8 segundos – e só na terça-feira – à defesa de um dos réus, José Dirceu, exibindo frase de seu advogado.
À primeira vista, fica difícil afastar a sensação de que essa meia dúzia de grandes órgãos de imprensa conseguirá que o Supremo Tribunal Federal se submeta aos seus ditames e condene, sem mais delongas, todos os 38 réus por todas as acusações que lhes foram assacadas. Todavia, já surgem indícios de que a Justiça pode não compactuar com a farsa.
O indício de que assim será vem do ministro do STF José Antonio Dias Toffoli, que vem sendo questionado pela mídia por ter servido ao governo Lula e advogado para petistas assim como o ministro Gilmar Mendes serviu ao governo Fernando Henrique Cardoso e advogou para tucanos.
O caso de Gilmar é mais sério, pois, há pouco, envolveu-se em polêmica com o ex-presidente Lula ao denunciar tardiamente, após longo período da ocorrência do fato, que se encontrou com ele e que, naquele encontro, teria sofrido pressão para absolver réus do mensalão. Além disso, a atuação de Gilmar ao longo do governo Lula foi marcada por reiteradas acusações a ele.
O indício de que o STF poderá dar nos autos a resposta à pressão injusta, ilegal e antidemocrática que vem sofrendo da mídia para condenar os réus como ela quer se encontra na decisão de Toffoli de participar do julgamento do mensalão à revelia do que pregam esses órgãos de imprensa.
Aliás, vale relatar que a Folha de São Paulo questionou Toffoli e este nem lhe deu resposta. Ainda assim, é pouco. Esse é só um indício, pois outros juízes podem ceder.
O cerceamento do direito de defesa dos réus do mensalão é flagrante. A mídia tenta criar um clima de fato consumado como o que estabeleceu em outros julgamentos que não passaram de mera formalidade, mas que, ao menos, tinham contra os réus daqueles processos não politizados, como por exemplo o casal Nardoni, provas inquestionáveis, o que inexiste contra parte dos acusados pelo mensalão.
Um blogueiro da Globo chegou a escrever que o STF “apressou” o julgamento do mensalão porque o ex-presidente Lula teria criado a CPI do Cachoeira. E asseverou que não se apressa um julgamento para absolver réus. Ou seja, acusou a Corte de ter agido por motivações políticas quando seu dever é o de atuar de maneira estritamente técnica.
Como se não bastasse, a Globo e seus satélites na grande imprensa vêm tratando o ex-presidente Lula em suas reportagens como se fosse um dos indiciados. O Jornal Nacional chegou a fazer uma montagem gráfica em que uma ficha do ex-presidente sai de um arquivo de onde estavam saindo fichas dos réus de fato no inquérito do mensalão.
A mera hipótese de a Suprema Corte de Justiça do país ser encurralada para decidir como querem grupos empresariais de comunicação constitui grave ameaça à democracia. Como aceitar que empresários, por mais poderosos que sejam, possam obrigar um dos três Poderes a tirar a liberdade e a destruir a honra de cidadãos que, até prova em contrário, são inocentes?
De onde virá a resistência a esse ataque inaceitável à democracia? Quem se levantará em defesa do Estado Democrático de Direito?
Sem imprensa para dar a acusados e acusadores as mesmas oportunidades, só restam as ruas aos setores da sociedade que não aceitam que seja levado a cabo o linchamento de todos os réus do mensalão, até porque quem conhece o caso sabe que, entre os 38 acusados, há prováveis culpados, sim, mas também há prováveis inocentes.
Em 2007, nasceu neste blog a ONG Movimento dos Sem Mídia. Esse Movimento foi criado justamente por conta da pressão da mídia contra o STF evidenciada por espionagem do jornal Folha de S. Paulo contra o ministro Ricardo Lewandowsky, que o jornal relatou que disse ao telefone que a Corte que integra aceitou o inquérito do mensalão sob pressão da mídia.
Infelizmente, por ter inscrito em seu Estatuto que não se financiaria com dinheiro público, a ONG não adquiriu musculatura para enfrentar um momento como este. Não temos condição de levar às ruas mais do que algumas centenas de cidadãos.
Todavia, essas pessoas que tantas vezes já acorreram ao chamado deste blog certamente estarão dispostas a integrar esforços que envolvam outros movimentos sociais como, por exemplo, a CUT, que já declarou que irá às ruas contra a manipulação do julgamento do mensalão.
Na opinião deste blog – e de todos os mais de 500 filiados ao Movimento dos Sem Mídia –, não há mais o que esperar. A manipulação já está ocorrendo. A imprensa oligopolista que age a serviço de facções, como diz Janio de Freitas, está promovendo um linchamento, retirando dos acusados pelo mensalão, indistintamente, o direito de defesa.
Custará muito caro ao país e a todos os que anseiam pela continuidade de seu soerguimento do buraco em que foi atirado pela direita demo-tucano-midiática a inação diante dessa barbaridade que está entrando todos os dias em nossas casas através de concessões públicas de televisão aberta.
Mesmo que os agentes de facções políticas citados por Janio de Freitas não atinjam seus objetivos eleitorais, assim como foi em 2006 e em 2010, condenar cidadãos brasileiros só porque meia dúzia de donos de jornais, revistas e televisões querem fará este país retroagir séculos, institucionalmente.
Para concluir, este blog exorta a todos os que entendem a gravidade do momento que vive o país a não se acomodarem e a se engajarem na resistência à mídia. A injustiça que se pretende fazer a alguns é ameaça que está sendo feita a todos, inclusive àqueles que querem conseguir na Justiça o que não conseguiram nas urnas.
Às ruas, brasileiros!
8 comentários:
2 - Chantageando-os, repito, de ministros à políticos, réus, advogados de defesa e etc... No caso de alguns da grande mídia por motivo claro, o golpe branco para que grupos estrangeiros possam usurpar cada vez mais das nossas riquezas. Outros por índices altos de audiência, para faturamento.
Dentre tantas as vítimas desta tentativa de golpe branco, cito dois homens. Que durante todos os anos deste processo até os dias de hoje foram, de forma diferente, atacados, desonrados, humilhados, ofendidos, acusados, pré-julgados e condenados diante a sociedade brasileira e seus amigos e familiares, da forma mais covarde que se há de acontecer. Sem direito de defesa.
Um deles até preso, encarcerado, por inúmeras vezes se ainda não o estiver.
Mas à bem da verdade desde o início deste golpe, ambos, de tão perseguidos, acuados e usados como boi de piranha para esta crueldade, que; viveram quando não literalmente atrás das grades, em cárcere privado por todos estes anos. Ao revelar seus nomes a justiça tocará seus corações, leitores, e os senhores examinarão instântaneamente e concluirão que digo a verdade quanto a toda esta armação. Que envolveu muito dinheiro e traição.
São eles, as maiores vítimas, Zé Dirceu e Marcos Valério. Em vários artigos sobre esta tentativa de golpe branco no Brasil enumerei-os como parte de uma saga, particular, e este é o Saga VIII.
José da Mota.
1 - Mensalão do golpe Branco IX. STF ou mata, ou dá espetáculo de graça, ou morre! Começou.
Há dias eu venho alertando neste artigo o que aconteceu ontem na grande mídia, O massacre da reputação de até Ministros do STF.
Vou tentar repeti-lo abaixo:
Continuando como prometido, a seguir, este post publicado sob título sutilmente novo, só porque ao seu final diz-nos que só faltam menos dias, no caso começou.
"A partir de hoje este artigo será republicado sob novo título de "Mensalão... em contagem regressiva. Até começar ou acabar este processo, espero que antes mesmo que comece. Para Alertar todos sobre o risco que nós brasileiros corremos. Com pequenas, mas relevantes, alterações sobre o original" Ayres Britto e demais ministros do Supremo tribunal federal terão que pisar em ovos com alguns da grande imprensa durante o processo do Mensalão do PT, porque eles representam o golpe branco em si, lobos travestidos de cordeiros, estão por trás desta grande arapuca minuciosamente aguardada desde o início. E para tentarem concretizá-la não têm nenhum pudor, alisam com a esquerda para bater com a direita (sempre com a direita) José Antonio Dias Toffoli já teve uma breve demonstração do que estou falando, e que serviu para todos. Sem a mínima compaixão ou ética caso ela não passasse de uma ilusão, utópica, usada na maioria das vezes para o mal.
Caso o STF no mínimo não dê o espetáculo que tanto esperam, no mínimo meia-dúzia de ministros terão suas vidas arrasadas publicamente. Julgamento não é espetáculo, e neste caso tem que por obrigatoriedade do risco que a nação, julgadores e réus correm, ser a portas fechadas.
O Brasil não é obrigado a fomentar os negócios de comunicação dos golpistas, usando o golpe branco que querem dar para ainda faturar milhões de dólares nas costas de um julgamento do STF.
Deixei comentário no que inspirou-me a este artigo, um outro artigo da Carta capital. "Cachoeiroduto - Aloprados e Aloprados" - Artigo este, o da Carta Capital, que é o retrato do que alguns meios de comunicação de massa gigantes fazem e ou tentam fazer há muito tempo no Brasil.
Ou contratam políticos como soldados mercenários ou vice-versa ou os aliciam à força, sob ameaças de denúncias de inclusive divulgarem particularidades de suas vítimas que os submeteriam no mínimo a constrangimentos caso não se submetam às suas vontades. Antes os investigam dos fios do cabelo aos pés, por anos seguidos, até encontrarem algum de seus erros (e que ser humano não os tem) para depois chantageá-los.
Os Mensalões e Principalmente O Mensalão do PT é a demonstração mais literal deste tipo de banditismo camuflado que vem ocorrendo no Brasil, para um golpe branco.
Já na arapuca, suas vítimas, ordenam, ou vota em nossos projetos ou tumultuamos todo o processo do Mensalão, destruímos a carreira e reputação deste ou aquele ministro, político, advogado de defesa e ou réu.
Chantageando-os, repito, de ministros à políticos, réus, advogados de defesa e etc...
Miro se falarmos em sairmos as ruas, serão taxados de comunistas e estarmos constrangendo o Supremo.
Só que pode constranger e a mídia.
A campanha da mídia patrimonialista assemelha-se àquela que o rádio, os filmes e os livros relatam sobre a "vassourinha" de Jânio Quadros". A mídia brasileira-demotucana é higienista.Vê-se como purificadora da família e da "Pátria", atribuindo-se um caráter "missionário" e "salvador". Na verdade, esta mídia é a reserva ditatorial do poder das classes dominantes, que pretende apossar-se do Estado, pelo uso populista da demagogia conservadora. Como sempre, por trás de tudo está a ideologia da Segurança Nacional, que busca o controle estático da ordem. A mídia curupira tem os pés voltados para dentro para pisotear os movimentos sociais, mas os olhos estão voltados para o os impérios neoliberais que decretaram o "Fim da História". E estão loucos para paralisar a história da humanidade.
Quanto o Brasil está gastando com a delegação olímpica para conquistar tão poucas medalhas?
Perfeita sua colocação
assisti as "reportagens" do JN, e sem dúvida a mensagem que é passada é que são todos culpados e que a condenação deveria ser a coisa certa a ser feita
em outras palavras - o julgamento é mera formalidade e se não houver condenação é porque acabou em pizza
triste e lamentável essa postura que manipula mais uma vez a opinião pública tão desorientada e mal informada
Quer saber? O povo não está muito preocupado com a GROBO, não.
haja vista às pesquisas.
Tem toda razão,de A a Z,em tudo que
explanou.Eu tinha 20 anos por oca-
sião do golpe de 64 e,infelizmente,
sei tudo que passamos.A democracia
é,portanto,preciosa demais para que
esteja sendo assim tão insultada e
aviltada.Fiquemos de olhos abertos
e partamos para as ruas,se o perigo
aumentar.
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