Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):
Está marcado para esta segunda (17), às 17 horas, novo manifesto dos jovens contra o aumento de tarifas do transporte coletivo da região metropolitana de São Paulo. O ato ocorrerá no Largo da Batata, em Pinheiros, por onde circulam muitos ônibus.
Os jovens mostram disposição em continuar as manifestações pacíficas com a palavra de ordem que mais se ouviu no ato de quinta-feira (13): “Sem violência”.
Na quinta, os excessos da polícia militar resultaram em 50 feridos e 243 presos, muitos pela acusação de “porte de vinagre”, que só carregam par se defender dos efeitos das bombas de efeito (i)moral. O movimento deseja apenas o direito de manifestar-se livremente.
Para quem pensa que os protestos da juventude em no país é somente para reduzir o preço da passagem, engana-se. Os jovens discutem a política de mobilidade urbana, pela qual até hoje, tem se privilegiado o transporte particular, individual.
O que se deseja e o movimento conseguiu atiçar essa discussão é uma valorização do transporte coletivo.
Em recente nota a UJS da capital paulista afirma que “o transporte coletivo utilizado pela maioria dos trabalhadores acabou sendo prejudicado por ter menos investimento e não ter um planejamento de acordo com as demandas das grandes cidades”. E, acrescenta, “a população que mora nas periferias é a mais prejudicada”, por residirem “distante dos locais de emprego, consumo e entretenimento”.
Além de tudo isso, as concessões públicas para transporte coletivo têm privilegiado grandes empresas que só visam altos lucros e não oferecem a qualidade desejada pelos usuários. São ônibus, trens e metrô superlotados nas horas de pico, onde as pessoas são literalmente amassadas, muitas vezes não se consegue mexer-se de tão lotada está a condução.
Os protestos também são contra a política do governador tucano Geraldo Alckmin de São Paulo. Ele está desenvolvendo projetos de cortar integrações entre metrô, trens e ônibus, o que acarreta ainda mais custos ao bolso dos usuários. Como por exemplo, em Diadema onde o bilhete único funciona vem e os passageiros pagam uma passagem e de dentro dos terminais de trólebus usam esse serviço sem pagar outra passagem e na volta para casa a mesma coisa, pegam os ônibus municipais sem pagar. Uma conquista de 30 anos que Alckmin quer acabar, em acordos feitos com empresários do transporte.
O governador também tem mostrado intenções em acabar com as integrações na capital. Isso sem falar nas cidades da região metropolitana ode ainda nem, há integração nos vários transportes e dificilmente o trabalhador utiliza-se de somente um meio de transporte para chegar ao seu objetivo.
Por isso, os protestos contra aumento nas tarifas de transporte têm ganhado contundência no país todo. Os trabalhadores sabem o sufoco que é ir para o trabalho e voltar para casa e ao custo que está a locomoção.
Apesar da forte repressão policial, o movimento tem conseguido inúmeras vitórias. Nunca se viu o transporte coletivo tão discutido nas ruas, nos pontos de ônibus, nos trens e metrôs, enfim em todos os lugares como agora.
Tanto que o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad convocou reunião do Conselho da Cidade para a terça (18) com a promessa de chamar os integrantes do Movimento Passe Livre para ouvir suas propostas para o transporte coletivo, o que já é um avanço para quem não queria nem conversar.
Falta agora o governador tucano seguir o exemplo e em vez de balas de borracha, spray de pimenta e bombas enviar propostas de diálogo.
Está marcado para esta segunda (17), às 17 horas, novo manifesto dos jovens contra o aumento de tarifas do transporte coletivo da região metropolitana de São Paulo. O ato ocorrerá no Largo da Batata, em Pinheiros, por onde circulam muitos ônibus.
Os jovens mostram disposição em continuar as manifestações pacíficas com a palavra de ordem que mais se ouviu no ato de quinta-feira (13): “Sem violência”.
Na quinta, os excessos da polícia militar resultaram em 50 feridos e 243 presos, muitos pela acusação de “porte de vinagre”, que só carregam par se defender dos efeitos das bombas de efeito (i)moral. O movimento deseja apenas o direito de manifestar-se livremente.
Para quem pensa que os protestos da juventude em no país é somente para reduzir o preço da passagem, engana-se. Os jovens discutem a política de mobilidade urbana, pela qual até hoje, tem se privilegiado o transporte particular, individual.
O que se deseja e o movimento conseguiu atiçar essa discussão é uma valorização do transporte coletivo.
Em recente nota a UJS da capital paulista afirma que “o transporte coletivo utilizado pela maioria dos trabalhadores acabou sendo prejudicado por ter menos investimento e não ter um planejamento de acordo com as demandas das grandes cidades”. E, acrescenta, “a população que mora nas periferias é a mais prejudicada”, por residirem “distante dos locais de emprego, consumo e entretenimento”.
Além de tudo isso, as concessões públicas para transporte coletivo têm privilegiado grandes empresas que só visam altos lucros e não oferecem a qualidade desejada pelos usuários. São ônibus, trens e metrô superlotados nas horas de pico, onde as pessoas são literalmente amassadas, muitas vezes não se consegue mexer-se de tão lotada está a condução.
Os protestos também são contra a política do governador tucano Geraldo Alckmin de São Paulo. Ele está desenvolvendo projetos de cortar integrações entre metrô, trens e ônibus, o que acarreta ainda mais custos ao bolso dos usuários. Como por exemplo, em Diadema onde o bilhete único funciona vem e os passageiros pagam uma passagem e de dentro dos terminais de trólebus usam esse serviço sem pagar outra passagem e na volta para casa a mesma coisa, pegam os ônibus municipais sem pagar. Uma conquista de 30 anos que Alckmin quer acabar, em acordos feitos com empresários do transporte.
O governador também tem mostrado intenções em acabar com as integrações na capital. Isso sem falar nas cidades da região metropolitana ode ainda nem, há integração nos vários transportes e dificilmente o trabalhador utiliza-se de somente um meio de transporte para chegar ao seu objetivo.
Por isso, os protestos contra aumento nas tarifas de transporte têm ganhado contundência no país todo. Os trabalhadores sabem o sufoco que é ir para o trabalho e voltar para casa e ao custo que está a locomoção.
Apesar da forte repressão policial, o movimento tem conseguido inúmeras vitórias. Nunca se viu o transporte coletivo tão discutido nas ruas, nos pontos de ônibus, nos trens e metrôs, enfim em todos os lugares como agora.
Tanto que o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad convocou reunião do Conselho da Cidade para a terça (18) com a promessa de chamar os integrantes do Movimento Passe Livre para ouvir suas propostas para o transporte coletivo, o que já é um avanço para quem não queria nem conversar.
Falta agora o governador tucano seguir o exemplo e em vez de balas de borracha, spray de pimenta e bombas enviar propostas de diálogo.
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