Por Joanne Mota, no sítio da CTB:
Não é novidade para ninguém que está em curso uma campanha sórdida da mídia tradicional, tal campanha prenuncia um Brasil em crise e de desgoverno total. Penso que até os mais desavisados já perceberam que essa é mais uma estória dos profetas midiáticos de plantão. Pois como bem sugeriu o camarada Eduardo Guimarães: Se o Brasil tivesse em crise a sua vida já teria mudado.
No entanto, quando folheamos os grandes jornais diários do país nos deparamos com o velho choramingo dos considerados (por muitos) “grandes” colunistas do país, e percebemos que só eles não se convencem dos dados publicados por instituições de pesquisas já consagradas. Já saiu de tudo: apagão elétrico, inflação, crise que desembocaria em desemprego, caos na economia, entres muitos outros. Mas, para a infelicidade dos colunistas mesa branca do PIG (Partido da Imprensa Golpista) essas previsões são somente previsões.
Contrariando as opiniões mediúnicas dos nossos colegas “jornalistas”, a última semana colocou por terra qualquer dúvida que eles ainda poderiam ter em torno da inflação. De forma enfática, a presidenta Dilma Rousseff remeteu mensagens de calma para os videntes e afirmou: “a inflação está sob controle e em progressiva queda”.
Para o desespero dos profetas midiáticos a inflação de julho confirmou a tendência do ano e de janeiro a julho a trajetória tem sido de queda. Ou seja, a inflação acumulada do ano é de 3,18%. E para piorar a realidade dos que vivem no Brasil de crise, a inflação de 2013 será provavelmente a menor dos últimos três anos. A maioria das previsões das instituições de pesquisa, historicamente consolidadas, indicam que a inflação do ano será de 5,75%.
Outra pérola do PIG foi o aumento de 0,01% na taxa de desemprego. Nossos colunistas devem ter mordido a língua quando o IBGE divulgou que no primeiro semestre de 2013, foram criadas mais de 800 mil vagas com carteira assinada. Para uma comparação mais didática, esse número representa a quantidade de empregos criados em todo o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-1998). Falando sério, se o Brasil tivesse em crise como eles dizem, o trabalhador seria o primeiro a saber!
Em entrevista ao Blog da Cidadania, o economista e ex-presidente do Instituto Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Marcio Pochmann afirmou, referendado pelos seus 30 anos de estudo em economia no Brasil, que “não há nada que possa apontar para um sinal – seja da inflação, seja do desemprego – comparável à crítica situação que vive os Estados Unidos, que vive a Europa, os quais têm, inclusive, adotado políticas econômicas que o Brasil adotou nos anos 1990 com resultados extremamente desfavoráveis ao conjunto da população”.
De acordo com o pesquisador, essa prática de terrorismo vem sendo usada, recorrentemente, desde a virada do ano passado para este ano. O “descontrole inflacionário” no Brasil foi apresentado como uma verdade absoluta. “Se tomássemos como referência o que ocorreu nos anos de 2000, 2001, 2002, (gestão de FHC) perceberíamos que, naqueles três anos, em nenhum deles a inflação ficou dentro da meta do Banco Central e não houve, no meu modo de ver, nenhuma manifestação midiática comparável ao que estamos vendo hoje.
Pochmann ainda sinaliza que “o Brasil não vai crescer tanto quanto deveria, mas vai crescer mais do que no ano passado e, portanto, é muito difícil entender que nós tenhamos neste ano de 2013 um desempenho pior do que em 2012. E a economia vai crescer mais e serão ampliados os postos de trabalho. A economia brasileira encontra-se hoje entre as sete maiores economias do mundo. E o ritmo de expansão que o Brasil está conseguindo ter ocorre em meio a um cenário internacional muito desfavorável”.
Mesmo com o controle inflação e do desemprego e ainda recebendo investimentos externos da ordem de 30 bilhões de dólares - só no primeiro semestre de 2013 -, ainda sim, os jornalões dizem que estamos vivendo uma crise terrível. Sugiro aos meus colegas palpiteiros de plantão que não se desesperem, por que ainda vai ficar melhor!
Não é novidade para ninguém que está em curso uma campanha sórdida da mídia tradicional, tal campanha prenuncia um Brasil em crise e de desgoverno total. Penso que até os mais desavisados já perceberam que essa é mais uma estória dos profetas midiáticos de plantão. Pois como bem sugeriu o camarada Eduardo Guimarães: Se o Brasil tivesse em crise a sua vida já teria mudado.
No entanto, quando folheamos os grandes jornais diários do país nos deparamos com o velho choramingo dos considerados (por muitos) “grandes” colunistas do país, e percebemos que só eles não se convencem dos dados publicados por instituições de pesquisas já consagradas. Já saiu de tudo: apagão elétrico, inflação, crise que desembocaria em desemprego, caos na economia, entres muitos outros. Mas, para a infelicidade dos colunistas mesa branca do PIG (Partido da Imprensa Golpista) essas previsões são somente previsões.
Contrariando as opiniões mediúnicas dos nossos colegas “jornalistas”, a última semana colocou por terra qualquer dúvida que eles ainda poderiam ter em torno da inflação. De forma enfática, a presidenta Dilma Rousseff remeteu mensagens de calma para os videntes e afirmou: “a inflação está sob controle e em progressiva queda”.
Para o desespero dos profetas midiáticos a inflação de julho confirmou a tendência do ano e de janeiro a julho a trajetória tem sido de queda. Ou seja, a inflação acumulada do ano é de 3,18%. E para piorar a realidade dos que vivem no Brasil de crise, a inflação de 2013 será provavelmente a menor dos últimos três anos. A maioria das previsões das instituições de pesquisa, historicamente consolidadas, indicam que a inflação do ano será de 5,75%.
Outra pérola do PIG foi o aumento de 0,01% na taxa de desemprego. Nossos colunistas devem ter mordido a língua quando o IBGE divulgou que no primeiro semestre de 2013, foram criadas mais de 800 mil vagas com carteira assinada. Para uma comparação mais didática, esse número representa a quantidade de empregos criados em todo o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-1998). Falando sério, se o Brasil tivesse em crise como eles dizem, o trabalhador seria o primeiro a saber!
Em entrevista ao Blog da Cidadania, o economista e ex-presidente do Instituto Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Marcio Pochmann afirmou, referendado pelos seus 30 anos de estudo em economia no Brasil, que “não há nada que possa apontar para um sinal – seja da inflação, seja do desemprego – comparável à crítica situação que vive os Estados Unidos, que vive a Europa, os quais têm, inclusive, adotado políticas econômicas que o Brasil adotou nos anos 1990 com resultados extremamente desfavoráveis ao conjunto da população”.
De acordo com o pesquisador, essa prática de terrorismo vem sendo usada, recorrentemente, desde a virada do ano passado para este ano. O “descontrole inflacionário” no Brasil foi apresentado como uma verdade absoluta. “Se tomássemos como referência o que ocorreu nos anos de 2000, 2001, 2002, (gestão de FHC) perceberíamos que, naqueles três anos, em nenhum deles a inflação ficou dentro da meta do Banco Central e não houve, no meu modo de ver, nenhuma manifestação midiática comparável ao que estamos vendo hoje.
Pochmann ainda sinaliza que “o Brasil não vai crescer tanto quanto deveria, mas vai crescer mais do que no ano passado e, portanto, é muito difícil entender que nós tenhamos neste ano de 2013 um desempenho pior do que em 2012. E a economia vai crescer mais e serão ampliados os postos de trabalho. A economia brasileira encontra-se hoje entre as sete maiores economias do mundo. E o ritmo de expansão que o Brasil está conseguindo ter ocorre em meio a um cenário internacional muito desfavorável”.
Mesmo com o controle inflação e do desemprego e ainda recebendo investimentos externos da ordem de 30 bilhões de dólares - só no primeiro semestre de 2013 -, ainda sim, os jornalões dizem que estamos vivendo uma crise terrível. Sugiro aos meus colegas palpiteiros de plantão que não se desesperem, por que ainda vai ficar melhor!
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