sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Antes de sair, Gurgel salva Aécio

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Por Altamiro Borges

Antes do deixar o cargo de procurador-geral da República, nesta quinta-feira, 15, o sinistro Roberto Gurgel aprontou mais uma das suas. Ele arquivou um pedido de investigação sobre o patrimônio de Aécio Neves, o cambaleante presidencial tucano. Apresentada em maio de 2011 por deputados estaduais mineiros, liderados pelo petista Rogério Correa, a representação apontou irregularidades na prestação de contas do ex-governador. Ele declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de pouco mais de R$ 617 mil, mas foi flagrado com uma Land Rover, numa blitz policial no Rio de Janeiro.

Apesar das provas apresentadas, Roberto Gurgel rejeitou o pedido de investigação com o seguinte argumento: "Os documentos constantes dos autos comprovam que o representado declarou o seu patrimônio à Justiça Eleitoral. Tanto assim é verdade que a relação de bens apresentada pelos noticiantes foi extraída exatamente do site do Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com esses mesmos documentos, o patrimônio foi constituído, em sua grande parte, antes que o noticiado assumisse o cargo de governador do Estado de Minas Gerais, não se podendo dizer que foi fruto de eventual beneficio havido no exercício do cargo".

O ex-procurador-geral, que investiu pesado contra vários líderes políticos, só não explicou porque Aécio Neves não declarou o luxuoso carro. Ele também nada fez para apurar as denúncias sobre a famosa "Lista de Furnas", que também envolve o cambaleante presidenciável do PSDB. É certo que Roberto Gurgel tem fortes vínculos com os tucanos. Em julho passado, ele foi a Belo Horizonte para receber a "Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek", entregue pelo governador Antonio Anastasia - que foi concedida em 2009, ainda na gestão de Aécio Neves.

1 comentários:

COMPERJ - Comunidade Pobre do Estado RJ disse...

Fica então, as ivestigações a cargo do povo?