Editorial do site Vermelho:
A torcida da mídia conservadora e golpista pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff revela o que está mesmo em jogo nesta encruzilhada em que o país foi posto – trata-se de voltar, com maior virulência, à mesma política econômica que favorece a especulação rentista que tem verdadeira alergia contra mudanças sociais e políticas pelo fortalecimento da democracia, desenvolvimento econômico e respeito à soberania nacional.
Este é por exemplo o sentido do editorial do jornal O Globo do último sábado (5), intitulado “Dominância política na crise econômica”, onde saúda o ataque contra Dilma como uma chance de “romper impasses que impedem o Executivo de ter apoio político e base parlamentar para fazer as necessárias reformas estruturais”.
Que reformas são estas? Trata-se do velho receituário neoliberal, que rejeita conquistas sociais e o desenvolvimentismo de Lula e Dilma que enfrentou, com força, o chamado tripé neoliberal (superavit fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação), que foi imposto pelo governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso para preservar e favorecer o patrimônio dos ricos, no Brasil e no exterior, à custa de quebrar o país, retroceder seu desenvolvimento, empobrecer o povo e humilhar a soberania nacional.
O editorial de O Globo defende isso claramente. Fala em “nó político” que “ impede a desobstrução dos gargalos econômicos”, e ataca os desenvolvimentistas “abrigados no PT e adjacências – os inspiradores da política econômica de Dilma”. E pede o ataque às “raízes da crise fiscal brasileira” e a adoção de “terapias para debelá-la”.
Mas enfatiza que faltam “o apoio político e a base parlamentar para aplicá-las”. Por isso considera “positiva a instalação do processo de impeachment de Dilma”. E aposta: independente do resultado da tentativa golpista, seja um novo governo ou a permanência de Dilma na Presidência, estarão criadas as condições políticas para a imposição das “reformas” exigidas pelo rentismo neoliberal.
A direita golpista é forçada a abrir seu jogo. Como sempre, quer corte nos direitos sociais, uma taxa de desemprego alta o suficiente para impor a redução dos salários, juros altos para saciar a ganância rentista, uma taxa de câmbio que leve à destruição da indústria brasileira. Quer impor, no tapetão, o mesmo e rejeitado neoliberalismo que infelicita o Brasil e os brasileiros há mais de três décadas.
Não passarão! Este mote precisa ser repetido pelo Brasil afora. Há mais de meio século igual campanha da mídia conservadora – na qual se destacou o golpismo do jornal O Globo – legitimou o golpe militar que depôs o presidente constitucional João Goulart, em 1964, e deu início à ditadura militar que durou até 1985.
A máscara oportunista e vingativa que levou o deputado Eduardo Cunha à medida irresponsável de iniciar o processo de impeachment contra Dilma Rousseff é denunciada em todos os setores democráticos e avançados. Acumulam-se iniciativas em defesa da legalidade, com a mesma rapidez que se difunde o “Fora Cunha” como signo da repulsa ao golpe.
Defender a integridade do mandato legítimo de Dilma Rousseff é sinônimo da defesa da legalidade, da democracia e também da retomada do desenvolvimento, fortalecendo a presidenta para adotar medidas pela retomada do desenvolvimento, do emprego e da renda.
A defesa da democracia tem dois ambientes imprescindíveis. O primeiro deles é institucional, formado pelo Poder Judiciário, pelo Congresso Nacional, e pelos chefes do Poder Executivo em todos os três níveis da federação. O outro cenário está nas ruas, palco do protagonismo popular e das entidades do movimento social que reúnem o povo organizado.
São campos que confluem e agem juntos na luta contra o golpe da direita. A demonstração imediata dessa confluência tomou a forma da iniciativa do governador maranhense Flávio Dino (PCdoB) que, junto com Ciro Gomes (PDT) e Carlos Lupi (presidente do PDT), reeditou a experiência da Rede da Legalidade convocada em 1961 pelo então governador gaúcho Leonel Brizola contra o golpe em andamento para impedir a posse de Goulart. Flávio Dino esteve à frente do lançamento do movimento Golpe Nunca Mais para mobilizar o povo, os trabalhadores, os democratas e patriotas em defesa da legalidade e do mandato da presidenta Dilma Rousseff.
A luta para derrotar o golpe vai acontecer nestes dois cenários. “Mais do que nunca a presidenta Dilma é chamada a promover a união de amplos setores da Nação, apoiada pelo povo, para o país vencer a crise”, afirmou o PCdoB em uma resolução aprovada neste domingo (6). “É hora de travar a batalha política de ideias, nas ruas, nas tribunas, nas redes sociais e desmascarar a trama do impeachment, denunciar o golpe, enfim, fazer chegar ao povo a interpretação correta da luta que se trava”. A direita e os golpistas não passarão, é preciso resistir!
A torcida da mídia conservadora e golpista pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff revela o que está mesmo em jogo nesta encruzilhada em que o país foi posto – trata-se de voltar, com maior virulência, à mesma política econômica que favorece a especulação rentista que tem verdadeira alergia contra mudanças sociais e políticas pelo fortalecimento da democracia, desenvolvimento econômico e respeito à soberania nacional.
Este é por exemplo o sentido do editorial do jornal O Globo do último sábado (5), intitulado “Dominância política na crise econômica”, onde saúda o ataque contra Dilma como uma chance de “romper impasses que impedem o Executivo de ter apoio político e base parlamentar para fazer as necessárias reformas estruturais”.
Que reformas são estas? Trata-se do velho receituário neoliberal, que rejeita conquistas sociais e o desenvolvimentismo de Lula e Dilma que enfrentou, com força, o chamado tripé neoliberal (superavit fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação), que foi imposto pelo governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso para preservar e favorecer o patrimônio dos ricos, no Brasil e no exterior, à custa de quebrar o país, retroceder seu desenvolvimento, empobrecer o povo e humilhar a soberania nacional.
O editorial de O Globo defende isso claramente. Fala em “nó político” que “ impede a desobstrução dos gargalos econômicos”, e ataca os desenvolvimentistas “abrigados no PT e adjacências – os inspiradores da política econômica de Dilma”. E pede o ataque às “raízes da crise fiscal brasileira” e a adoção de “terapias para debelá-la”.
Mas enfatiza que faltam “o apoio político e a base parlamentar para aplicá-las”. Por isso considera “positiva a instalação do processo de impeachment de Dilma”. E aposta: independente do resultado da tentativa golpista, seja um novo governo ou a permanência de Dilma na Presidência, estarão criadas as condições políticas para a imposição das “reformas” exigidas pelo rentismo neoliberal.
A direita golpista é forçada a abrir seu jogo. Como sempre, quer corte nos direitos sociais, uma taxa de desemprego alta o suficiente para impor a redução dos salários, juros altos para saciar a ganância rentista, uma taxa de câmbio que leve à destruição da indústria brasileira. Quer impor, no tapetão, o mesmo e rejeitado neoliberalismo que infelicita o Brasil e os brasileiros há mais de três décadas.
Não passarão! Este mote precisa ser repetido pelo Brasil afora. Há mais de meio século igual campanha da mídia conservadora – na qual se destacou o golpismo do jornal O Globo – legitimou o golpe militar que depôs o presidente constitucional João Goulart, em 1964, e deu início à ditadura militar que durou até 1985.
A máscara oportunista e vingativa que levou o deputado Eduardo Cunha à medida irresponsável de iniciar o processo de impeachment contra Dilma Rousseff é denunciada em todos os setores democráticos e avançados. Acumulam-se iniciativas em defesa da legalidade, com a mesma rapidez que se difunde o “Fora Cunha” como signo da repulsa ao golpe.
Defender a integridade do mandato legítimo de Dilma Rousseff é sinônimo da defesa da legalidade, da democracia e também da retomada do desenvolvimento, fortalecendo a presidenta para adotar medidas pela retomada do desenvolvimento, do emprego e da renda.
A defesa da democracia tem dois ambientes imprescindíveis. O primeiro deles é institucional, formado pelo Poder Judiciário, pelo Congresso Nacional, e pelos chefes do Poder Executivo em todos os três níveis da federação. O outro cenário está nas ruas, palco do protagonismo popular e das entidades do movimento social que reúnem o povo organizado.
São campos que confluem e agem juntos na luta contra o golpe da direita. A demonstração imediata dessa confluência tomou a forma da iniciativa do governador maranhense Flávio Dino (PCdoB) que, junto com Ciro Gomes (PDT) e Carlos Lupi (presidente do PDT), reeditou a experiência da Rede da Legalidade convocada em 1961 pelo então governador gaúcho Leonel Brizola contra o golpe em andamento para impedir a posse de Goulart. Flávio Dino esteve à frente do lançamento do movimento Golpe Nunca Mais para mobilizar o povo, os trabalhadores, os democratas e patriotas em defesa da legalidade e do mandato da presidenta Dilma Rousseff.
A luta para derrotar o golpe vai acontecer nestes dois cenários. “Mais do que nunca a presidenta Dilma é chamada a promover a união de amplos setores da Nação, apoiada pelo povo, para o país vencer a crise”, afirmou o PCdoB em uma resolução aprovada neste domingo (6). “É hora de travar a batalha política de ideias, nas ruas, nas tribunas, nas redes sociais e desmascarar a trama do impeachment, denunciar o golpe, enfim, fazer chegar ao povo a interpretação correta da luta que se trava”. A direita e os golpistas não passarão, é preciso resistir!
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