Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Eu ia cortar a parte de cima do recorte da capa do Estadão, mas achei que o papagaio, o assassino de aluguel e o sadismo das irmãs combinavam com a manchete do jornal. Como com o editorial “Mosca Azul” da Folha, que não por simples coincidência também trata das delirantes ambições eleitorais do presidente interino.
A Folha, mais prudente, diz que “a complacência de Temer e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles” com os gastos públicos e os generosos e seguidos reajustes de setores do funcionalismo, “sugere que foram picados pela mosca azul da ambição eleitoral em 2018”.
O Estadão, como se vê, escancara de a manchete (Rodrigo) Maia lança Temer à reeleição em 2018: ‘Será o candidato do nosso campo’.
No saboroso texto do repórter Luiz Macklouf, Maia explica a “previsão, ou premonição”: ““Se o Michel for confirmado presidente, e o governo chegar a 50% de ótimo e bom, ele é que será o candidato do nosso campo, quer queira, quer não”, disse. “Nesse caso, há uma forte tendência de ir para o segundo turno e ganhar de Lula.”.
O filho de Cesar Maia, como o pai, ama um factóide, como se vê.
Mas a sua declaração – e, certamente, as da Folha para escrever o que escreveu em editorial – revelam a intenção que precede o gesto de candidatura de Michel Temer.
Que depende do improvável sucesso de seu governo em levar o Brasil para fora de uma crise que não dá sinais de alívio, de fazer isso com algo de masoquismo da população, apoiando corte de direitos, de aposentadorias e nos serviços de saúde e educação e, esta é a parte que com mais empenho se dedicarão, consumar a destruição de Lula.
Não se encerrou, como é perceptível, a fase das conspirações. O processo natural de formação de candidaturas, a política, foi destruído no Brasil.
Justiça, dinheiro e mídia são os cabos eleitorais exclusivos, agora.
Eu ia cortar a parte de cima do recorte da capa do Estadão, mas achei que o papagaio, o assassino de aluguel e o sadismo das irmãs combinavam com a manchete do jornal. Como com o editorial “Mosca Azul” da Folha, que não por simples coincidência também trata das delirantes ambições eleitorais do presidente interino.
A Folha, mais prudente, diz que “a complacência de Temer e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles” com os gastos públicos e os generosos e seguidos reajustes de setores do funcionalismo, “sugere que foram picados pela mosca azul da ambição eleitoral em 2018”.
O Estadão, como se vê, escancara de a manchete (Rodrigo) Maia lança Temer à reeleição em 2018: ‘Será o candidato do nosso campo’.
No saboroso texto do repórter Luiz Macklouf, Maia explica a “previsão, ou premonição”: ““Se o Michel for confirmado presidente, e o governo chegar a 50% de ótimo e bom, ele é que será o candidato do nosso campo, quer queira, quer não”, disse. “Nesse caso, há uma forte tendência de ir para o segundo turno e ganhar de Lula.”.
O filho de Cesar Maia, como o pai, ama um factóide, como se vê.
Mas a sua declaração – e, certamente, as da Folha para escrever o que escreveu em editorial – revelam a intenção que precede o gesto de candidatura de Michel Temer.
Que depende do improvável sucesso de seu governo em levar o Brasil para fora de uma crise que não dá sinais de alívio, de fazer isso com algo de masoquismo da população, apoiando corte de direitos, de aposentadorias e nos serviços de saúde e educação e, esta é a parte que com mais empenho se dedicarão, consumar a destruição de Lula.
Não se encerrou, como é perceptível, a fase das conspirações. O processo natural de formação de candidaturas, a política, foi destruído no Brasil.
Justiça, dinheiro e mídia são os cabos eleitorais exclusivos, agora.
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