Por Altamiro Borges
O demo Rodrigo Maia, o presidente da Câmara Federal que mais se parece com um jagunço dos patrões no seu esforço para aprovar as contrarreformas trabalhista e previdenciária, está em plena campanha para ocupar a vaga do usurpador Michel Temer no Palácio do Planalto. Ele até tenta disfarçar, fazendo juras de amor ao líder golpista, mas ninguém acredita – nem a mídia chapa-branca. Nos bastidores, ele articula o “golpe dentro do golpe”, com a aprovação do seu nome através da eleição indireta no colégio eleitoral do corrompido Congresso Nacional. Ele sabe, porém, que a sua missão não será nada fácil. Tanto que já se prepara para a guerra. Na semana passada, a revista Época, da sempre suspeita famiglia Marinho, publicou uma notinha curiosa e minúscula:
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Maia reforça estoque de gás lacrimogêneo da Câmara dos Deputados
Presidente gastará R$ 135 mil com aquisição do produto, feita sem licitação
Por Murilo Ramos - 26/05/2017
Com a eclosão de manifestações contra o presidente Michel Temer, o Congresso Nacional se tornou um dos alvos principais na Praça dos Três Poderes. Diante desse cenário, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se adiantou e mandou comprar R$ 135 mil em gás lacrimogêneo, produto usado para dispersar os manifestantes. A pressa foi tanta que a Câmara até dispensou licitação para a aquisição.
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A notinha da revista Época gerou uma resposta imediata da assessoria de imprensa do jagunço: "As compras de material não-letal utilizado pelo Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados acontecem sempre que há necessidade de reposição de estoque, de acordo com avaliação do órgão e com base em planejamento da Diretoria-Geral da Casa. Há aproximadamente quatro anos, a Câmara realiza aquisições de espargidores de solução lacrimogênea para uso do Depol. Em fevereiro deste ano, foi iniciado processo para nova aquisição. A compra está sendo realizada sem licitação com base no Artigo 25 da Lei de Licitação (8.666/93), uma vez que apenas um fabricante possui exclusividade sobre a fabricação e venda dos produtos com as especificações exigidas pela Câmara”.
No seu esforço para agradar o “deus-mercado”, Rodrigo Maia insiste em colocar em votação as contrarreformas trabalhista e previdenciárias nas próximas semanas. A tensão será grande, como já ficou evidente na histórica greve geral do final de abril, que teve a adesão de mais de 40 milhões de trabalhadores, e na ocupação de Brasília no final de maio, que reuniu mais de 150 mil manifestantes. As bombas de gás lacrimogêneo e outros artefatos de repressão serão usados sem dó nem piedade nos próximos protestos. E caso Michel Temer seja defecado do poder e Rodrigo Maia seja “eleito” como seu sucessor, a guerra também será violenta. Haja bombas e violência contra a democracia!
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Leia também:
- "Centrão" de Cunha elegerá Rodrigo Maia?
- Quem financiou o golpista Rodrigo Maia?
- "Acordão" pós-Temer é costurado em Brasília
- Os primeiros golpes de Rodrigo Maia
- O que significa a vitória de Rodrigo Maia
- Cunha vai ligar o ventilador no esgoto?
- Direita completa ciclo do assalto ao poder
- Os significados da eleição de Rodrigo Maia
- Rodrigo Maia, um neoliberal convicto!
- Rodrigo Maia, o "preposto do capital"
- Rodrigo Maia, o escravocrata parlamentar
- Rodrigo Maia desdenha Justiça do Trabalho
O demo Rodrigo Maia, o presidente da Câmara Federal que mais se parece com um jagunço dos patrões no seu esforço para aprovar as contrarreformas trabalhista e previdenciária, está em plena campanha para ocupar a vaga do usurpador Michel Temer no Palácio do Planalto. Ele até tenta disfarçar, fazendo juras de amor ao líder golpista, mas ninguém acredita – nem a mídia chapa-branca. Nos bastidores, ele articula o “golpe dentro do golpe”, com a aprovação do seu nome através da eleição indireta no colégio eleitoral do corrompido Congresso Nacional. Ele sabe, porém, que a sua missão não será nada fácil. Tanto que já se prepara para a guerra. Na semana passada, a revista Época, da sempre suspeita famiglia Marinho, publicou uma notinha curiosa e minúscula:
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Maia reforça estoque de gás lacrimogêneo da Câmara dos Deputados
Presidente gastará R$ 135 mil com aquisição do produto, feita sem licitação
Por Murilo Ramos - 26/05/2017
Com a eclosão de manifestações contra o presidente Michel Temer, o Congresso Nacional se tornou um dos alvos principais na Praça dos Três Poderes. Diante desse cenário, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se adiantou e mandou comprar R$ 135 mil em gás lacrimogêneo, produto usado para dispersar os manifestantes. A pressa foi tanta que a Câmara até dispensou licitação para a aquisição.
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A notinha da revista Época gerou uma resposta imediata da assessoria de imprensa do jagunço: "As compras de material não-letal utilizado pelo Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados acontecem sempre que há necessidade de reposição de estoque, de acordo com avaliação do órgão e com base em planejamento da Diretoria-Geral da Casa. Há aproximadamente quatro anos, a Câmara realiza aquisições de espargidores de solução lacrimogênea para uso do Depol. Em fevereiro deste ano, foi iniciado processo para nova aquisição. A compra está sendo realizada sem licitação com base no Artigo 25 da Lei de Licitação (8.666/93), uma vez que apenas um fabricante possui exclusividade sobre a fabricação e venda dos produtos com as especificações exigidas pela Câmara”.
No seu esforço para agradar o “deus-mercado”, Rodrigo Maia insiste em colocar em votação as contrarreformas trabalhista e previdenciárias nas próximas semanas. A tensão será grande, como já ficou evidente na histórica greve geral do final de abril, que teve a adesão de mais de 40 milhões de trabalhadores, e na ocupação de Brasília no final de maio, que reuniu mais de 150 mil manifestantes. As bombas de gás lacrimogêneo e outros artefatos de repressão serão usados sem dó nem piedade nos próximos protestos. E caso Michel Temer seja defecado do poder e Rodrigo Maia seja “eleito” como seu sucessor, a guerra também será violenta. Haja bombas e violência contra a democracia!
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