Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O Datafolha e a maioria dos institutos de pesquisa insistem em esconder dos pesquisados os candidatos que Lula poderá indicar SE ele mesmo não puder concorrer. Assim, o Datafolha deste domingo engana o eleitor ao não pesquisar cenário incluindo o candidato que Lula indicar. Até porque, AUMENTOU, nessa pesquisa, o percentual dos que votarão em quem ele indicar.
Para entender o caso, basta olhar pesquisa eleitoral encomendada pela XP Investimentos que mensurou o potencial de crescimento de uma candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência. Apresentado isoladamente, Haddad registra 3% das intenções de voto. No entanto, quando associado a Lula, seu nome dispara e vai a 11%.
Note-se que se trata de uma pesquisa feita por telefone com apenas 1.000 entrevistados em um levantamento realizado pelo instituto Ipespe a pedido da XP. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95,45%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Entretanto, o instituto Datafolha insiste em esconder do eleitor quem são os possíveis candidatos de Lula, fazendo com que Haddad ou Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, tenham votação diminuta (1% cada) pela simples razão de a quase totalidade do eleitorado ser incapaz de identificá-los como candidatos do líder absoluto das pesquisas, Lula.
E a notícia interessante, porém previsível, é a de que, de janeiro para cá, AUMENTOU o percentual de eleitores propensos a votar em quem Lula indicar.
Na pesquisa Datafolha de janeiro último, 27% dos entrevistados pelo Datafolha diziam que o apoio de Lula influenciaria “com certeza” sua escolha e 17% afirmavam que “talvez” votassem no nome indicado por ele e, na pesquisa de abril, o apoio do ex-presidente Lula a um candidato levaria três em cada dez brasileiros (30%) a certamente optar por este nome e 16% poderiam votar nele…
Assim, em janeiro, 44% dos eleitores votariam ou poderiam votar em quem Lula indicasse e, em abril, esse percentual subiu para 46%. Agora, esse percentual aumentou de novo.
Mesmo preso, Lula mantém grande poder de influência no processo eleitoral, de acordo com o Datafolha. Segundo o instituto, 30% dos eleitores dizem que votariam com certeza num candidato indicado pelo petista e 17% dizem que talvez o fariam, perfazendo 47% de intenções de voto possíveis.
A comparação com o poder de transferência de FHC ou Temer, por exemplo, é arrasadora.
Como se vê, após a prisão de Lula seu poder de transferência de votos aumentou 3 pontos percentuais, acima da margem de erro da pesquisa. E como o Datafolha é um instituto ligado a um grupo empresarial antipetista, isso significa que o poder de transferência de votos de Lula pode ser muito maior, como sugerem outras pesquisas.
Os golpistas prenderam Lula para a esquerda não voltar ao poder, mas, pelo visto, o plano está indo pelo ralo. Se Lula não poder concorrer, elegerá quem quiser.
Para entender o caso, basta olhar pesquisa eleitoral encomendada pela XP Investimentos que mensurou o potencial de crescimento de uma candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência. Apresentado isoladamente, Haddad registra 3% das intenções de voto. No entanto, quando associado a Lula, seu nome dispara e vai a 11%.
Note-se que se trata de uma pesquisa feita por telefone com apenas 1.000 entrevistados em um levantamento realizado pelo instituto Ipespe a pedido da XP. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95,45%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Entretanto, o instituto Datafolha insiste em esconder do eleitor quem são os possíveis candidatos de Lula, fazendo com que Haddad ou Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, tenham votação diminuta (1% cada) pela simples razão de a quase totalidade do eleitorado ser incapaz de identificá-los como candidatos do líder absoluto das pesquisas, Lula.
E a notícia interessante, porém previsível, é a de que, de janeiro para cá, AUMENTOU o percentual de eleitores propensos a votar em quem Lula indicar.
Na pesquisa Datafolha de janeiro último, 27% dos entrevistados pelo Datafolha diziam que o apoio de Lula influenciaria “com certeza” sua escolha e 17% afirmavam que “talvez” votassem no nome indicado por ele e, na pesquisa de abril, o apoio do ex-presidente Lula a um candidato levaria três em cada dez brasileiros (30%) a certamente optar por este nome e 16% poderiam votar nele…
Assim, em janeiro, 44% dos eleitores votariam ou poderiam votar em quem Lula indicasse e, em abril, esse percentual subiu para 46%. Agora, esse percentual aumentou de novo.
Mesmo preso, Lula mantém grande poder de influência no processo eleitoral, de acordo com o Datafolha. Segundo o instituto, 30% dos eleitores dizem que votariam com certeza num candidato indicado pelo petista e 17% dizem que talvez o fariam, perfazendo 47% de intenções de voto possíveis.
A comparação com o poder de transferência de FHC ou Temer, por exemplo, é arrasadora.
Como se vê, após a prisão de Lula seu poder de transferência de votos aumentou 3 pontos percentuais, acima da margem de erro da pesquisa. E como o Datafolha é um instituto ligado a um grupo empresarial antipetista, isso significa que o poder de transferência de votos de Lula pode ser muito maior, como sugerem outras pesquisas.
Os golpistas prenderam Lula para a esquerda não voltar ao poder, mas, pelo visto, o plano está indo pelo ralo. Se Lula não poder concorrer, elegerá quem quiser.
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