quarta-feira, 11 de novembro de 2020

“Maricas”, “pólvora” e o piriri presidencial

Por Altamiro Borges

A derrota de Donald Trump abalou Jair Bolsonaro. O vira-lata sarnento parece que caiu de um caminhão de mudança. Ele também pode estar desajustado em função do cerco policial ao seu filhote 01, o Flávio Rachadinha. Em poucas horas, o insano disparou seu piriri verborrágico de forma descontrolada.

Em discurso no Palácio do Planalto, o genocida disparou: "Todos nós vamos morrer um dia, tem que deixar de ser um país de maricas". O total desprezo às vítimas da pandemia da Covid-19, que já matou 162 mil pessoas no Brasil, só confirma que o sujeito é um psicopata.

O "capetão" Bolsonaro – que foi um péssimo militar, conforme atesta o livro “O cadete e o capitão”, de Luiz Maklouf Carvalho – também ameaçou: “Apenas na diplomacia não dá. Quando acabar a saliva, tem que ter pólvora”. Sem citar Joe Biden, o bravateiro ameaçou o novo presidente dos EUA devido à questão ambiental.

Diante destas e de outras bravatas, o governador Flávio Dino (PCdoB-MA) reagiu pelas redes sociais: “Este é um daqueles dias em que o artigo 85 da Constituição Federal, que trata dos crimes de responsabilidade e do impeachment do presidente da República, grita para ser lembrado".

O demo Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal que vive uma relação de amor e ódio com o novo aliado do “Centrão", também rebateu as besteiras presidenciais: "Entre pólvora, maricas e o risco à hiperinflação, temos mais de 160 mil mortos no país, uma economia frágil e um estado às escuras".

1 comentários:

Ulisses de Carvalho disse...

ótimo, Miro! siga! só acho que é uma ofensa para os vira-latas sarnentos serem comparados com esse escroto na presidência do nosso país! um abraço.