sexta-feira, 1 de abril de 2022

Moro fala que “não é, mas é”

Por Fernando Brito, em seu blog:


Sergio Moro fará “um pronunciamento” às 17h de hoje, no Hotel Intercontinental, em São Paulo, anunciam seus áulicos, com a finalidade de, dizem eles, “combater a narrativa de rivais de que desistiu da campanha eleitoral”.

Moro deveria lembrar que ACM Neto não descente à toa do Toninho Malvadeza.

Ontem, o candidato da União Brasil ao governo baiano já não se constrangeu de divulgar uma carta expondo publicamente que “o seu [dele, Moro] eventual ingresso ao União Brasil não pode se dar na condição de pré-candidato à Presidência da República”.

Moro vai dizer o quê?

Que não é, mas que é, agora não faz questão, mas semana que vem, dependendo, talvez, quem sabe, até aceita dirigir o Brasil…

Está pensando que vale aquela famosa tirada do jogador Dario, da jogada na qual “fiz que ia, não fui, mas acabei fondo?

Há um limite para a embromação, mesmo para quem jurou dez vezes não desejar se meter em política e ser candidato, que largou tudo para sentar numa cadeira de Ministro da Justiça, de olho em outra cadeira, esta no Supremo e, agora, depois que dizer que iria “até o fim” em sua candidatura diz que “abre mão” dela.

Ou será que vai dizer que era “só um jeitinho” de contornar o veto de ACM Neto e outros que, com muitas razões, não querem queimar suas candidaturas com um candidato presidencial que tem a credibilidade de uma nota de 3 reais?

Se ninguém mais crê na palavra do Moro político, porque acreditar nas do Moro juiz?

É esta coerência e o amor à verdade do homem que criou a maior crise da República nos últimos 50 anos, provocando a destituição de uma presidenta eleita e o encarceramento do presidente da República mais popular desde Getúlio Vargas…

É alguém que se presta à molecagem política e, segundo informam os jornais, capaz de fazer seu partido pagar as passagens para ir filiar-se a outro.

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