segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Padre Kelmon é expulso da Igreja Ortodoxa

Charge: Zé Dassilva
Por Altamiro Borges

O Padre Kelmon, que disputou a eleição presidencial como joguete do “capetão” Jair Bolsonaro, é mesmo fake. Pelo Facebook, a Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil acaba de anunciar o desligamento do vigarista.

“Decidimos cancelar a Provisão 0025/21 conferida ao Pe. Kelmon Luis da Silva. Também informamos que decidimos desencardinar [sic] do clero o Pe. Kelmon e também o Pe. Lucas Soares Chagas. Dessa forma, os mesmos ficam proibidos de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru – Tradição Canônica Síro Ortodoxa Malankara Indiana”, afirma a nota do grupo religioso.

A nota de desligamento do padre-fake foi assinada por Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, arcebispo metropolitano no Peru e autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, e por Phellype Thiago Martins, vigário episcopal no Brasil. A expulsão representa mais um baque do ex-presidenciável, que entrou nessa fria a pedido do ex-dono do PTB, o pistoleiro Roberto Jefferson, que segue no presídio.

Como registra o site UOL, o farsante virou motivo de memes e chacotas nas eleições de outubro. “Natural de Acajutiba, na Bahia, Kelmon Luis da Silva Souza, conhecido como Padre Kelmon, de 45 anos, fez dobradinhas nos debates apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu a disputa para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele terminou a disputa em 7º lugar, com 0,07% (81.129 votos)”.

“Ele chegou a ser chamado de ‘padre de festa junina’ pela também candidata Soraya Thronicke (União Brasil) no debate da TV Globo e a fala virou um dos memes mais destacados nas redes sociais durante as eleições. A piada não ficou limitada apenas a eleição e um homem comentou a publicação da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil questionando se o Padre Kelmon ‘poderia continuar se apresentando em festas juninas’”.

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