Charge: Mikail Çiftçi |
Vira e mexe, vários países são duramente penalizados pela ONU e pelas grandes potências capitalistas ocidentais sob a acusação de possuírem, ou tentar possuir, arsenais bélicos que são considerados como potencial ameaça para as demais nações.
Quem não se recorda que o Iraque foi invadido pelos Estados Unidos, suas riquezas saqueadas, seu povo martirizado e a vida de seus habitantes arrasada, tudo sob a alegação de que era detentor de armamentos de destruição massiva. Claro, todos sempre suspeitaram que as acusações não passavam de uma balela, um engodo, uma falcatrua, um pretexto, cujo único objetivo era destruir um país que passou a ser o alvo preferencial do imperialismo.
A Líbia, por várias décadas, se constituiu no país africano que proporcionava o mais elevado nível de vida a sua população em todo o continente. Mas, bastou que os dirigentes dos Estados Unidos e da União Europeia chegassem à conclusão de que a situação não poderia seguir no mesmo ritmo e logo inventaram desculpas para acusá-la de estar desenvolvendo planos de utilizar armamento pesado contra setores de sua população. Portanto, em razão da alegada potencial ameaça que o regime de Muamar Khadafi representaria para cerca de algumas centenas de seus opositores, as forças da OTAN foram empregadas para a invasão daquela nação. Com isso, bombardearam, arrasaram e exterminaram dezenas de milhares de seres humanos. Hoje, a Líbia é um arremedo de país.
As ameaças e o acosso contra Cuba, Coreia do Norte, Síria, Irã e outros nunca cessam, e todo tipo de pressão e sanções lhes são impostos para, segundo se alega, impedir que aumentem sus forças militares e venham a representar riscos para o restante da comunidade internacional.
Claro que todo mundo sabe que isso não passa de retórica de potências imperialistas, colonialistas ou neocolonialistas para sua auto-justificação. Portanto, o que se busca é estrangular e asfixiar a todos os que não se mostrem dóceis o suficiente em relação a sua dominação. E a acusação de nutrir intenções armamentistas continua desempenhando um papel importante para mascarar as agressões.
No entanto, parece que há um estado que nunca precisa se preocupar com a ferrenha vigilância que os Estados Unidos, a OTAN e seus aliados exercem sob o pretexto de impedir a proliferação de armamentos que planteiem riscos para a estabilidade internacional. O país que está imune a isto não é outro que o Estado de Israel.
Já está mais do que evidente que com este país a firmeza e a vigilância não se aplicam de igual maneira. Ou melhor, parece que não se aplicam em absoluto. O exemplo mais flagrante deste tratamento diferenciado e completamente tolerante com todas suas iniciativas armamentistas é a complacência que as instituições internacionais de regulação, controle e vigilância demonstram ter em relação com a criação e expansão da força militar atômica que tudo indica o Estado de Israel possui.
É disto que trata o vídeo cujos links apresentamos à continuação:
a) Em Vimeo: https:// www.vimeo.com/888484363
b) Em Youtube: https://youtu.be/LgsnPQRe55M
É muito importante vê-lo com bastante atenção e refletir acerca das razões que possibilitam que tal nível de afronta às regras de justiça e equidade internacionais sigam existindo de modo a dar ao Estado de Israel uma espécie de carta branca para ameaçar o mundo com uma hecatombe nuclear. Para ter acesso às legendas em português, é preciso ir a CONFIGURAÇÕES no canto inferior direito do vídeo (tanto de Youtube como de Vimeo) e ativá-las.
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