quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dilma e o abandono da sua base política

Por Luis Nassif, em seu blog:

Não estão claros, ainda, os movimentos políticos da presidenta Dilma Rousseff.

Em breve ela começará a enfrentar uma oposição inédita das centrais sindicais. O afastamento da Força Sindical é apenas um primeiro sinal. O sinal mais preocupante será da CUT e dos sindicatos filiados a ela. A continuar a dinâmica política atual, é questão de tempo.

Líbia resiste à agressão neocolonial

Por João Quartim de Moraes, no sítio Vermelho:

A mediática colonialista decretou silêncio a respeito dos crimes de guerra que os trombadões de Paris, Londres e adjacências estão cometendo na Líbia. O advogado Jacques Vergès, um dos mais notáveis protagonistas da luta anti-colonialista do último meio século, visitando Trípoli em 30 de maio, afirmou que iria processar Sarkozy por crime contra a humanidade. O presidente da França é hoje sem dúvida o maior celerado da Otan, mas cumpre reconhecer que além de seus pistoleiros aéreos, há muitos trombadinhas cor de rosa ao lado dele.

Johnbim respira por aparelhos

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O passarinho pousou na janela lá de casa e, com lágrimas nos olhos, comunicou que Nelson Johnbim está agonizante.

Respira por aparelhos.

A conjuntura não o favorece.

1º Encontro Mundial de Blogueiros

Da Rede Brasil Atual:

Nos dias 28, 29 e 30 de outubro será realizado o 1º Encontro Mundial de Blogueiros. Com o tema “O papel da globosfera na construção da democracia”, o encontro deverá reunir ativistas digitais dos Estados Unidos, Europa, Ásia, África e América Latina. As inscrições para o Encontro custam R$ 100,00 e já podem ser feitas.

Dilma desistiu da “Ley de Medios”?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O Brasil atravessa um processo político singular e insuspeito até há pouco. Processa-se uma reaglutinação política que se mostra ainda mais visível em São Paulo, Estado responsável pelo norte da política nacional há bom tempo. Gilberto Kassab, prefeito paulistano, por exemplo, equilibra-se entre governo e oposição.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

“Cartilha” neoliberal na cabeça da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Ministro Guido Mantega não é das pessoas mais exuberantes do falar.

Mas os entrevistadores do Estadão foram tão radicalmente “mercadistas” que ele deu um banho na matéria publicada ontem.

Este diálogo, se não tivesse sido reproduzido pelo próprio jornal, seria inacreditável:

Murdoch e o enterro do jornalismo liberal

Por Silvio Miele, no jornal Brasil de Fato:

Um dos marcos da virada empresarial do jornalismo foi a introdução da imprensa rápida, em 1814, pelo diário londrino The Times, que, ironicamente, foi incorporadoem 1981 pela News Corporation Group, império do megaempresário australiano/estadunidense Rupert Murdoch.

Cristina veta prostituição na mídia

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a presidenta Cristina Kirchner baixou decreto que proíbe a publicação de anúncios de prostituição nos jornais da Argentina. “A oferta sexual não é só um veículo para o delito de exploração das pessoas, mas uma profunda discriminação à mulher. O decreto é um grande passo contra a dupla moral e a hipocrisia”, explicou Cristina no Twitter.

Bolívia aprova Ley de Medios. E o Brasil?

Por Altamiro Borges

O Senado da Bolívia aprovou na sexta-feira (29) a nova lei de telecomunicações do país. O projeto deverá agora ser sancionado pelo presidente Evo Morales. Com isso, mais um país da América Latina avança na regulação da mídia – somando-se a Argentina, Venezuela e Equador. Já o Brasil continua empacado no debate sobre o marco regulatório.

Uma nova era de jornalismo marrom?

Por Michelle Chen, no sítio Outras Palavras:

Com culpado prazer, a grande mídia nos está servindo um cardápio de razões para desprezar o império midiático de Rupert Murdoch. Em meio à confusão mal-cheirosa, no entanto, não se deveria esquecer que por baixo de qualquer magnata da mídia, apesar de podre, existe uma empresa de pessoas reais – uma cultura de trabalhadores que representam o estado trágico e conflagrado do jornalismo atual. As violações éticas que estão sendo reveladas refletem corrupção de cima a baixo. Ainda mais importante, a criminalidade instala-se em uma cultura corporativa de laissez faire vulgar, na qual honestidade e pensamento crítico são descartados e vistos como um impedimento ao sucesso comercial.

Centrais rejeitam desoneração da folha

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:

A presidente Dilma Rousseff lança nesta terça-feira (02/08) um pacote de medidas para ajudar empresas do setor industrial a enfrentarem concorrentes estrangeiros no Brasil e no exterior sem que haja sindicalistas na platéia. O boicote foi decidido e anunciado por dirigentes de centrais sindicais nesta segunda-feira (01/08), depois de Dilma ordenar a cinco ministros que se reunissem com eles para explicar as linhas gerais do plano.

A rendição do presidente Obama

Por Paul Krugman, na Revista Fórum:

Está sendo gestado um acordo para aumentar o teto da dívida federal. Se ele passar, muitos comentaristas dirão que se evitou o desastre. Mas eles estarão errados.

Porque o acordo mesmo, dada a informação disponível, é um desastre, e não apenas para o presidente Obama e seu partido. O acordo vai causar danos a uma economia já deprimida; provavelmente tornará o velho problema do déficit estadunidense pior, não melhor; e, mais importante, ao demonstrar que a pura extorsão funciona e não traz custos políticos, ele leva os EUA mais perto ainda do estatuto de "república bananeira".

Sindicalistas defendem redução da jornada

No sítio da Rede Brasil Atual:

A redução da jornada de trabalho e as consequências de uma eventual diminuição de encargos sobre a folha de pagamento foram pontos centrais de audiência pública nesta segunda-feira (1º) no Senado. Representantes das seis centrais sindicais e associações de auditores fiscais, além de parlamentares, reuniram-se por iniciativa do presidente da comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, senador Paulo Paim (PT-RS). A sessão foi promovida em conjunto com a subcomissão permanente em defesa do emprego e da Previdência Social.

A nova "lista suja" do trabalho escravo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A "lista suja" do trabalho escravo, como ficou conhecido o cadastro de exploradores de mão de obra em condições desumanas, jamais teve tantos nomes. Com a atualização semestral desta quinta-feira (28), a soma total de empregadores alcançou a marca de 251 nomes.

Superávit primário e a minhoca na cabeça

Por Randolfe Rodrigues, senador do PSOL/AP, no blog do Luiz Araújo:

Em seu artigo na página da Revista Veja na internet, de 27/6/2011, o colunista Ricardo Setti alega que a minha emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2012, pleiteando o fim do superávit primário, seria um projeto “estapafúrdio, próximo do ridículo”, e ainda pede que eu “tenha juízo, e não minhoca na cabeça!”.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Globo e Ricardo Teixeira: tudo a ver

Por Altamiro Borges

Com o título “Fifa irritou Dilma ao negar credencial para concorrentes da Globo”, o Blog do Perrone postou uma nota reveladora:

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Um dos principais motivos de irritação de Dilma Rousseff com o COL (Comitê Organizador Local) e a Fifa foi um pedido negado de credencias para jornalistas que fazem a cobertura diária do Palácio do Planalto. Às vésperas do sorteio das eliminatórias da Copa de 2014, a equipe da presidente pediu cerca de 80 credenciais. Conseguiu algumas, mas a Fifa não quis dar autorização para Record e SBT acompanharem Dilma no evento.

A neta de Lula e a patifaria da Folha

Por Altamiro Borges

O que poderia ser uma simples notícia virou mais um factóide da Folha contra Lula. Num texto totalmente editorializado, típico da escandalização da política praticada pelo império Murdoch, o jornal publicou no domingo (31) que a empresa OI financiará uma peça teatral que tem no elenco uma neta do ex-presidente. O preconceito de Otavinho Frias contra o ex-operário é doentio!

Elio Gaspari e a Guerrilha do Araguaia

Por Paulo Fonteles Filho, no sítio Vermelho:

Acabo de ler, em São Geraldo do Araguaia, a coluna “A Bolsa Ditadura não chegou ao Araguaia” do jornalista Elio Gaspari, publicada neste domingo (31) na Folha de S. Paulo – um dos mais proeminentes jornalões do país.

O jornalista que há anos tem se dedicado ao tema da repressão política brasileira, já na chamada da matéria revela quais as posições que irá defender submetendo centenas de milhares de brasileiros ao consumo de opiniões estranhas e elitistas. Tudo isso acontece no bojo do debate que vai crescendo na sociedade brasileira sobre a aprovação (ou não), pelo Congresso Nacional, da Comissão da Verdade, instrumento fundamental para a elevação da vida democrática do país.

Ultra-capitalismo: do terrorismo ao calote

Por Marcelo Salles, no blog Escrevinhador:

Por que não podemos classificar o terrorista norueguês como ultra-capitalista? Por que temos que nos conformar com o rótulo na capa da revista Veja, que o chama de ultra-nacionalista, ou com as variantes usadas no restante das corporações de mídia (atirador, terrorista, extremista e outros tantos, que confundem muito mais do que explicam)? São confiáveis esses veículos de comunicação que imediatamente após o tiroteio sopravam que se tratava de um “extremista islâmico”? A versão amplamente divulgada não resistiu a 24 horas.

Terceirização: o que fazer?

Por Nivaldo Santana, em seu blog:

Desde que o capitalismo existe, uma lei preside a cabeça dos proprietários dos meios de produção: lutar pelo aumento máximo dos lucros. Para enfrentar a famosa lei da queda tendencial da taxa de lucros, os capitalistas procuram aumentar a massa de lucros pelo aumento da produtividade.

A taxa de lucros diminui com o aumento da composição orgânica do capital (mais máquinas e menos trabalhadores), mas a produtividade crescente funciona como contratendência: cai o lucro sobre a mercadoria individual, mas se eleva a massa de lucros sobre o montante maior de mercadorias produzidas.