segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os mercenários que guerreiam na Síria

Por Altamiro Borges

O Conselho Nacional da Síria (CNS), instituição que reúne os grupos contrários ao presidente Bashar Al-Assad, anunciou neste final de semana que os militares que se rebelarem no país serão pagos com ajuda financeira de “nações ocidentais”. A decisão, tomada numa conferência realizada na Turquia, comprova o que todos já sabiam: a interferência estrangeira neste conflito interno.

domingo, 1 de abril de 2012

"Sequestro" da CartaCapital em Goiânia

Por Gabriel Bonis, na CartaCapital:

“A fotocópia da matéria custa cinco reais, quer que eu reserve? Não tenho mais como tirar outra, porque a tinta da máquina acabou”, oferece, por telefone, a vendedora de uma revistaria de Goiânia. CartaCapital ligava para saber se o estabelecimento ainda tinha em estoque a edição 691, que traz em sua capa reportagem sobre os laços dos negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres e o governador de Goiás, Marconi Perillo, identificados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

Sob pressão, Cloaca encerra atividades

Do blog Cloaca News:

Foram três anos e meio de muitas noites viradas. Pensando bem, até que foi bom enquanto durou. Neste curto período, conseguimos o que parecia impensável até pouco tempo atrás. Tiramos o sossego dos Al Capones da notícia e revelamos algumas das torpezas da máfia midiática que infesta nosso país.

Índios são vítimas da imprensa

Foto: Carlo Zacquini - www.socioambiental.org
Por Dalmo de Abreu Dallari, no Observatório da Imprensa:

Os índios brasileiros nunca aparecem na grande imprensa com imagem positiva. Quando se publica algo fazendo referência aos índios e às comunidades indígenas o que se tem, num misto de ignorância e má fé, são afirmações e insinuações sobre os inconvenientes e mesmo o risco de serem assegurados aos índios os direitos relacionados com a terra. Essa tem sido a tônica.

Blogueiro da Veja perde no DCE da USP

Por Renato Rovai, em seu blog:

O blogueiro da Veja, Reinaldo Azevedo, era o candidato oculto de uma chapa de direita (o nome já diz tudo, Reação) que disputou o DCE da USP em eleição que se encerrou ontem. A chapa, inflada por seus posts, numa ação que mostra em que nível a Veja chegou, o de ficar disputando eleição em DCE, teve apenas 2.660 votos de um conjunto de 13.134. Todas as outras chapas eram vinculadas a movimentos de esquerda, sendo que a vencedora, “Não vou me adaptar”, recebeu 6.964 votos.

1964 e o golpe da informação

Por Mauro Santayana, na Revista do Brasil:

Há 48 anos, quando o Brasil vislumbrava reformas constitucionais necessárias a seu desenvolvimento, os Estados Unidos financiaram e orientaram o golpe militar. E interromperam uma vez mais um projeto nacional proposto em 1930 por Vargas. Os acadêmicos podem construir teses sofisticadas sobre a superioridade dos países nórdicos para explicar o desenvolvimento cultural e econômico da Europa e dos norte-americanos e as dificuldades dos demais povos em acompanhá-los, mas a razão é outra. Com superioridade bélica, desde sempre, impuseram-se como conquistadores do espaço e saqueadores dos bens alheios, os quais lhes permitiram o grande desenvolvimento científico e militar nos séculos 19 e 20 e sua supremacia sobre o resto do mundo.

O levante popular contra a tortura

Esqueçam Policarpo: o chefe é Civita

Por Luis Nassif, em seu blog:

Veja se antecipou aos críticos e divulgou um dos grampos da Policia Federal em que o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o araponga Jairo falam sobre Policarpo. Pinça uma frase – “o Policarpo nunca vai ser nosso” – para mostrar a suposta isenção do diretor da Veja em relação ao grupo.

É uma obviedade que em nada refresca a situação da Veja. Policarpo realmente não era de Carlinhos Cachoeira. Ele respondia ao comando de Roberto Civita. E, nessa condição, estabeleceu o elo de uma associação criminosa entre Cachoeira e a Veja.

Uma infausta data: 48 anos depois

Por Caio Navarro de Toledo:

Aos que partiram sem poder dizer adeus.

Na data em que o imaginário popular consagra como o “dia da mentira,– 48 anos atrás – foi rompida a legalidade democrática instituída no Brasil com a Constituição de 1946. Hoje, a quase totalidade das entidades que conspirou, apoiou e promoveu a derrubada do governo democrático de João Goulart (1961-1964) não festejará o golpe civil-militar de 1964. A observar, por exemplo, que neste 1º. de abril de 2012 nenhum dos três maiores jornais da imprensa brasileira (Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo) – que apoiaram o golpe de 1964 – se referiram, em seus editoriais, ao evento ocorrido 48 anos atrás. Sintomático e revelador silêncio.

Brics: A agenda positiva de Dilma

Editorial do sítio Vermelho:

A viagem de Dilma Rousseff à Índia, onde participou da 4ª reunião de cúpula do Brics – que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – é mais uma demonstração da projeção internacional alcançada pelo Brasil depois que sua política externa abandonou o alinhamento automático e a subserviência aos EUA e países ricos e passou a fortalecer a parceria soberana com nações de idêntico nível de desenvolvimento.

Merval tenta salvar Demóstenes

Por Antônio Mello, em seu blog:

Depois que a casa cai, aparecem os engenheiros de obras fracassadas. É divertido observar o comportamento acuado, quase infantil, da mídia corporativa diante da queda do senador Demóstenes Torres.

Completamente aturdido, Merval, o Imortal, Pereira foi ao psicanalista Joel Birman para tentar entender como aquele homem tão puro, defensor da ética, rolou cachoeira abaixo [o destaque em negrito é meu]:

A batata do Agripino está assando

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu no Estadão, na pág. A8: “MP pede que José Agripino seja investigado”.

O MP do Rio Grande do Norte enviou ao brindeiro Gurgel (isso é um perigo !) pedido para investigar o presidente, líder e coronel do DEMO, Agripino Maia, o Varão de Plutarco do Rio Grande do Norte.

Agripino teria – teria – recebido R$ 1 milhão da máfia da inspeção veicular no Estado.

As heranças malditas da ditadura

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Um regime brutal como a ditadura militar, que tratou de erradicar da sociedade e do Estado brasileiros tudo o que lhe parecesse vinculado à democracia, que se constituiu em uma ditadura de classe contra os trabalhadores e suas organizações, que tratou de ser um subimperiaismo, aliado privilegiado dos EUA na região – não poderia desaparecer sem deixar vestígios. Ainda mais que a ditadura militar brasileira não foi derrotada, como aconteceu nos países vizinhos.

sábado, 31 de março de 2012

O celular invisível de Cachoeira

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Após a divulgação na internet da íntegra do inquérito da Operação Monte Carlo, leitores menos familiarizados com o caso indagaram a ausência dos diálogos entre o senador Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira em um processo fundamentado quase que exclusivamente em grampos dos telefones que o bicheiro goiano habilitou nos Estados Unidos.

Cordão da Mentira escracha a ditadura

Do Cordão da Mentira, no blog Viomundo:

Depois dos assassinos e torturadores, agora é a vez dos apoiadores do golpe civil-militar de 1964 serem alvos de protestos.

Passando por jornais, empresas e lugares simbólicos do apoio civil à ditadura, o Cordão da Mentira irá desfilar pelo centro da cidade de São Paulo para apontar quais foram os atores civis que se uniram aos militares durante os anos de chumbo.

O 31 de Março deveria ser feriado

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Deveríamos transformar o 31 de Março em feriado nacional. Talvez assim possamos garantir que esse dia nunca seja encarado por nós e, principalmente, pelas gerações que virão como um grande Primeiro de Abril, como se o golpe de 1964 nunca tivesse existido.

Demóstenes e os fundilhos da UDN

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O senador Demóstenes Torres seria apenas mais um caso de promiscuidade entre políticos e interesses privados – criminosos ou “apenas” escusos -, somente um dos muitos que a gente sabe que há por aí.

Com bicheiros, com empreiteiros e – os mais sofisticados – com banqueiros e outros “financeiros”.

EUA e direita manobram na Venezuela

Por Diego Olivera, no sítio da Adital:

A crise do modelo capitalista leva os povos da Europa à miséria.

A situação internacional continua caracterizada pela grave crise do capitalismo, que atinge a vários países da Europa, entre os mais sacudidos pelos planos da Troika Europeia (França, Alemanha, Inglaterra) tem sido a Grécia e Portugal, também a Espanha e a Itália sentem os impactos de uma elevada inflação, ajustes fiscais e altos níveis de desemprego; os sem trabalho e os sem seguro desemprego chegam a mais de 20 milhões de pessoas no velho continente. Os impactos desses ajuste neoliberais impulsionados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), sustentam sua estratégia na defesa do sistema financeiro e os altos subsídios aos bancos internacionais que, particularmente, têm sido os pais da denominada bolha imobiliária nos Estados Unidos (modelo especulativo com altas taxas impositivas), fator detonante da quebra da estabilidade do capitalismo financeiro.

A quadrilha de Cachoeira e a mídia

Por Najla Passos e Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

O vazamento de trechos do inquérito que resultou na deflagração da Operação Monte Carlo, pela Polícia federal (PF), em fevereiro, mostra que, além de corromper agentes públicos e manter estreitas relações com políticos influentes como o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), a organização criminosa chefiada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, também contava com o apoio da imprensa para viabilizar suas atividades ilícitas.

Greve geral sacode a Espanha

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira (29), a Espanha parou contra a regressão trabalhista imposta pelo governo do direitista Mariano Rajoy. A greve geral teve a adesão das principais categorias, com destaque para metalúrgicos, setor de transporte e servidores públicos. Segundo as duas maiores centrais sindicais do país, 77% dos trabalhadores espanhóis cruzaram os braços.