segunda-feira, 13 de agosto de 2012

As águas turvas da Nestlé

Por Carla Klein, no sítio Correio da Cidadania:

Há alguns anos, a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar a água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões. As águas minerais, de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.

O Globo e os agiotas financeiros

Por José Dirceu, em seu blog:

Quem lê o jornalão dos Marinho precisa fazê-lo com muita atenção para não ficar com uma versão muito parcial – e enganadora – dos fatos. Vejam o título da reportagem com chamada de capa da edição de O Globo de domingo (12.8): "Dinheiro de estrangeiro sai do país". Dá a entender que as contas do país não vão bem. Inclusive com um destaque, agora já na parte interna do jornal, de um “estrategista-chefe” de investimento da empresa gestora do Banco de Nova York, criticando a “mudança de regra” quando o Banco Central passou a intervir no câmbio, o que teria contribuído para afugentar os tais dos investidores externos.

Cuba celebra 86 anos de Fidel Castro

Do sítio Opera Mundi:

O ícone revolucionário Fidel Castro faz 86 anos nesta segunda-feira (13/08). O jornal Granma, ligado ao Partido Comunista, publicou em sua primeira página uma mensagem a Fidel, a quem chamaram de "guerrilheiro do tempo, nosso comandante".

A elite financeira criminosa

Por James Petras, no sítio português Resistir:

"O coração apodrecido das finanças". The Economist

"Há um grau de cinismo e cobiça que é realmente bastante chocante". Lord Turner, Bank of England, Financial Service Authority 


Nunca na história dos Estados Unidos testemunhamos crimes cometidos na escala e do âmbito dos dias atuais, tanto pela elite privada como estatal.

domingo, 12 de agosto de 2012

Olimpíadas e espírito de vira-latas

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Perdemos no futebol, como sempre, mas ganhamos medalhas como nunca nas Olimpíadas que terminam neste domingo em Londres.

Com a prata que ganhamos no jogo em que a seleção de Mano Menezes e José Maria Marin entregou o ouro ao México, batemos o nosso recorde, chegando à 17ª medalha. Foi de prata, mas tudo bem.

Saúde: taxar as grandes fortunas

Por Wagner Gomes, no sítio da CTB:

É reconhecidamente lastimável o estado da saúde pública no Brasil, carente de recursos e investimentos. Mas a situação pode melhorar se o Congresso Nacional aprovar o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 48/2011, que cria a Contribuição Social sobre Grandes Fortunas (CSGF) com a promessa de um aporte adicional estimado em R$ 14 bilhões para o setor.

Cachoeira e Policarpo: relações íntimas

É preciso tirar o pé do freio

Por Amir Khair, na revista Teoria e Debate:

Desde o fraco crescimento de 2,7% do PIB em 2011, o foco do debate econômico deixou de ser a inflação em queda no mundo e passou a ser o crescimento. O governo tinha como meta crescer 4,5% neste ano, mas desistiu face aos fracos resultados no primeiro semestre, segundo vários indicadores, especialmente na indústria.

Os santinhos com Perillo e Demóstenes

Por Marcus Vinícius, em seu blog:

Há cerca de dois anos a fila de candidatos que disputavam fotos com os então senadores Demóstenes Torres (DEM) e Marconi Perillo (PSDB) dobrava o quarteirão da “Casa Branca”, sede do comitê politico da campanha demo-tucana de 2010. Hoje, esta manifestação inexiste.

75 anos de lutas da UNE

Por Aray Nabuco, na revista Caros Amigos:

A União Nacional dos Estudantes (UNE) comemora 75 anos de lutas. A cerimônia de aniversário nesse sábado (11) tem como principal marca o lançamento da pedra fundamental de sua sede na Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, demolida em 1980 no governo do ditador João Baptista Figueiredo.

Abaixo, o atual presidente, Daniel Iliescu, fala à Caros Amigos da história, das lutas e conquistas atuais e do que significa a retomada do espaço tradicional, palco de efervescência política e cultural e do surgimento de grandes artistas e movimentos.

Greves no setor público e o superávit

Tânia Rêgo/ABr
Editorial do sítio Vermelho:

É sintomático que os dois jornalões paulistanos – Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo – tenham usado, em editorial, a mesma palavra para definir a situação criada pela greve dos funcionários públicos: refém. “O país refém dos grevistas”, clama o Estadão; a presidenta Dilma é refém da corporação, diz a Folha. A expressão mal disfarça o saudosismo dos métodos da ditadura militar e dos governos neoliberais; a Folhaé especialmente clara e prega a necessidade de o governo “quebrar a espiral de reivindicações”.

sábado, 11 de agosto de 2012

A resistência ao trabalho decente

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

A 1ª Conferência de Emprego e Trabalho Decente terminou na tarde de hoje (11) evidenciando as tensões que ainda existem nas relações de trabalho. Se a abertura, na quarta-feira (8), já havia mostrado as diferenças de posições e concepções sobre o tema, o encerramento deixou a divergência mais explícita. As votações foram feitas apenas com as bancadas do governo e dos trabalhadores, sem a participação da representação dos empregadores, que decidiram "suspender" sua participação no evento, discordando da condução dos trabalhos e falando em desrespeito ao regimento. Uma comissão foi ao plenário comunicar sua decisão, mas foi vaiada pelos trabalhadores.

Cotas e o preconceito dos bonzinhos

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

A forma mais hipócrita de combater toda política pública de acesso dos brasileiros pobres às universidades consiste em dizer que os jovens de origem humilde não irão sentir-se bem em companhia de garotos de famílias abastadas, que puderam chegar lá sem auxílio de medidas do governo.

A pressão pela convocação de Policarpo

Por Najla Passos e Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

O diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, não apenas usava a organização criminosa liderada por Carlinhos Cachoeira como fonte jornalística, mas também solicitava serviços à quadrilha, que iriam embasar as matérias ditas jornalísticas que a revista publicaria dias depois. É o que mostra um estudo realizado pela assessoria técnica da CPMI do Cachoeira (que envolve técnicos da Policia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU), entre outros), a pedido do deputado Dr. Rosinha (PT-PR). “Este estudo demonstra um envolvimento pessoal de Policarpo com a quadrilha, que foi muito além da relação jornalista-fonte. Ele deve, sim, explicações ao país”, sustenta.

Serra, Folha e um tal nazismo

 Por Renato Rovai, em seu blog:

No ultimo dia 30 de julho, o site do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo veiculou uma matéria onde só faltou dizer que o pai do rap é um sujeito conhecido pela alcunha de José Serra. No texto, para provar tal tese foram citados projetos musicais do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ), localizado no bairro Vila Nova Cachoeirinha. O título da matéria foi: “Com Serra, Rap Ganha Espaço no CCJ”.

O triste fim de Policarpo (e da Veja)

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Na CartaCapital dessa semana há uma história dentro de uma história. A história da capa é o desfecho de uma tragédia jornalística anunciada desde que a Editora Abril decidiu, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, que a revista Veja seria transformada num panfleto ideológico da extrema-direita brasileira. Abandonado o jornalismo, sobreveio a dedicação quase que exclusiva ao banditismo e ao exercício semanal de desonestidade intelectual. O resultado é o que se lê, agora, em CartaCapital: Veja era um dos pilares do esquema criminoso de Carlinhos Cachoeira. O outro era o ex-senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. Sem a semanal da Abril, não haveria Cachoeira. Sem Cachoeira, não haveria essa formidável máquina de assassinar reputações recheada de publicidade, inclusive oficial.

Crie vergonha nessa cara, Noblat

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Francamente, Noblat, depois de ter assistido à aula de jornalismo que lhe ministrou Janio de Freitas no Roda Viva, você poderia ao menos ter pudor e não divulgar em seu blog peça de caradurismo como o comentário em que defende a cobertura escandalosa que seus patrões – os filhos sem nome de alguém andava de braço dado com a ditadura – fazem do mensalão.

A batata da Globo está assando

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

A reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital – clique para ler “Leandro e a Carta pegam a Veja – Temer e a Globo deixam ?” – informa:

“Na próxima terça-feira, dia 14, o deputado Dr. Rosinha, do PT do Paraná, irá ao plenário da CPI do Cachoeira fazer o que ninguém teve coragem de fazer até agora: enfrentar a mídia” (aqui chamada de PiG).

O cantor Demóstenes Torres

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Fossem outros os tempos, e o ex-senador Demóstenes Torres estaria em casa, meditando sobre as inconstâncias do destino e as escolhas políticas e morais de seu passado. Os homens costumam errar por boa fé, é certo, quando buscam uma bandeira. Deixam-se iludir por certas doutrinas, para, mais tarde, descobrir que se haviam sacrificado para nada, ou quase nada, como os sedentos que buscam miragens no deserto. Mas o senador por Goiás, enquanto se fazia, com falsas catilinárias, o paladino da ética, agia mancomunado com os corruptores e corrompidos.

Venezuela: "São tantas as emoções"

Por Theotonio dos Santos, no sítio da Adital:

Nossas oligarquias estão acostumadas a desmoralizar a emoção na atividade política. Eles gostam de desqualificar os líderes que têm força popular. Fidel fala demais. Hugo Chávez apela à jocosidade, aos maneirismos etc. Correa é mais comportado, mas também é muito emocional. Lula joga com seu passado popular e se torna burlesco. Evo Morales usa roupas indígenas que não caem bem em uma recepção formal. Mujica usa sapatos enlameados, e faz passar por fazendeiro pobre. Cristina Kirchner busca imitar Evita Perón com suas roupas ‘exageradas’.